O
Papa Francisco dedicou sua catequese desta semana ao segundo
mandamento:
“Não
pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão.”
Durante
a audiência geral desta Quarta-feira, dando continuidade ao ciclo de
catequeses dedicadas aos Dez Mandamentos, o Papa falou sobre o
segundo mandamento e exortou cada cristão a «assumir» o nome de
Deus sem hipocrisias nem falsidades.
Em
particular aos pais sugeriu um «dever» específico: «ensinar as
crianças a fazer o sinal da cruz» porque é «o primeiro ato de fé
de uma criança».
Advertiu
o Papa, é possível viver uma relação falsa com Deus, como faziam
os doutores da lei.
Portanto,
esta Palavra do Decálogo é justamente o convite a uma relação com
Deus sem hipocrisias, a uma relação na qual entregamos a Ele tudo
aquilo que somos.
É
preciso deixar de lado a teoria e tocar o coração, como fazem os
santos e as pessoas que dão um testemunho de vida coerente.
Assim,
o anúncio da Igreja será mais ouvido e resultará mais crível.
“Cristo
em nós e nós Nele. Unidos. Isso não é hipocrisia, é verdade.
Isso não é rezar como um papagaio, é rezar com o coração, amar o
Senhor.”
Resumo
da catequese do Santo Padre disponibilizado pela Santa Sé
PAPA
FRANCISCO
AUDIÊNCIA
GERAL
Sala
Paulo VI, Quarta-feira, 22 de Agosto de 2018
Dando
continuidade às catequeses sobre os Dez Mandamentos, hoje trataremos
do segundo mandamento que nos ensina: “não pronunciarás o nome do
Senhor, teu Deus, em vão”.
Não
pronunciar o nome em vão significa não se apropriar do nome de Deus
de um modo superficial, vazio ou hipócrita.
Na
Bíblia, o nome representa a verdade íntima das coisas e das
pessoas.
Alguns
personagens bíblicos recebem um novo nome ao serem chamados por Deus
para realizar uma missão.
E,
em concreto, conhecer o nome de Deus significa experimentar a
transformação da própria vida: pensemos no Baptismo, onde
recebemos uma vida nova, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito
Santo.
Invocar
o Seu nome é, portanto, manifestar a nossa íntima união de Amor
com Ele, santificando o nome de Deus, como rezamos no Pai Nosso, sem
fingimento, e dando um testemunho mais autêntico da nossa fé
cristã.
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano; L’Osservatore Romano
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