Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

OS MANDAMENTOS LEVAM O HOMEM A ABRIR O CORAÇÃO A DEUS




A catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta Quarta-feira foi dedicada ao último mandamento
 
   
«Não cobiçar os bens do próximo, nem a mulher do próximo».

A função dos mandamentos é levar o homem à sua verdade, isto é, à sua pobreza, que se torna abertura autêntica e pessoal à misericórdia de Deus, que nos transforma e nos renova.

Deus é o único capaz de renovar o nosso coração, com a condição de que abramos o coração a Ele.”

No final da audiência, encorajou os peregrinos de língua portuguesa

a tomar por modelo da vossa vida pessoal e social a Virgem Maria, que hoje veneramos na sua Apresentação a Deus.
O segredo da sua paz e coragem está nesta certeza: «A Deus, nada é impossível».
De igual modo possam, os vossos corações, encontrar confiança e conforto na misericórdia que o Senhor derrama, sem nunca se cansar, sobre vós e vossas famílias.

Rezai por mim. Obrigado.”




Resumo, disponibilizado pela Santa Sé, da catequese do Santo Padre:

Com o último Mandamento, que ouvimos na leitura inicial da Audiência, o percurso apontado pelo Decálogo atinge o seu objectivo final: o coração do homem.
Todos os mandamentos têm como finalidade assinalar a fronteira da vida, isto é, o limite para além do qual o homem se destrói a si mesmo e ao próximo, arruinando a sua relação com Deus.
O último Mandamento ensina que todas as transgressões nascem duma raiz interior comum: os desejos maus.
E estes «saem – como afirma Jesus – do interior do coração do homem» (cf. Mc 7, 21).

Por isso, a viagem feita através do Decálogo não teria alguma utilidade, se não chegasse a tocar o nível mais fundo do coração do homem.
O ponto de chegada desta viagem é o coração e, se este não for libertado, o resto pouco vale.
Mas o homem não pode, sozinho, libertar-se dos desejos maus que habitam no seu coração.
É em vão que o ser humano pensa purificar o próprio coração, num esforço titânico da vontade.
Mesmo animado da melhor vontade, São Paulo confessa: «Em mim, que quero fazer o bem, só o mal está ao meu alcance» (Rm 7, 21).
Por isso, é em vão que alguém pensa corrigir-se a si mesmo, sem o dom do Espírito Santo.
É preciso abrir-se a uma relação com Deus, na verdade e na liberdade: só assim os nossos esforços podem dar fruto.
Bem-aventurados aqueles que tendo reconhecido os próprios desejos maus, com um coração arrependido e humilhado, se apresentam diante de Deus e dos homens, não como justos, mas como pecadores.
As últimas palavras do Decálogo fazem-nos reconhecer como mendigos da misericórdia de Deus, o único que pode curar o coração.


Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano



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