Na
terceira catequese sobre os Actos dos Apóstolos o Papa falou do
acontecimento de Pentecostes
Cinquenta
dias depois da Páscoa, os Apóstolos, reunidos em oração no
Cenáculo de Jerusalém, vivem uma experiência muito além de suas
expectativas: experimentam a irrupção de Deus.
De
repente veio do céu um ruído como de um vento forte como um sopro
primordial; apareceram línguas como de fogo que se repartiram e
pousaram sobre cada um deles.
Ao
vento somou-se então o fogo, que na tradição bíblica, acompanha a
manifestação de Deus.
É
a expressão simbólica de sua obra de aquecer, iluminar e tocar os
corações e seu cuidado com as obras humanas.
A
palavra dos Apóstolos fica impregnada do Espírito do Ressuscitado e
torna-se uma palavra nova e diferente, mas que pode ser compreendida
como se fosse traduzida simultaneamente em todas as línguas: de
facto, cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua.
“É
a linguagem da verdade e do amor, a linguagem universal que até os
analfabetos podem entender!
Todos
entendem a linguagem da verdade e do amor.
Se
usarmos a verdade, a sinceridade e o amor, todos entendem…”
A
Aliança nova e definitiva está fundada, já não sobre uma lei
escrita em tábuas de pedra, mas na acção do Espírito de Deus.
“É
o Espírito que realiza a atracção divina: Deus seduz-nos com o Seu
Amor e, assim, nos impele a mover a história dando início a
processos através dos quais filtra a vida nova.
Só
o Espírito de Deus tem o poder de humanizar e tornar fraterno todo e
qualquer contexto, a partir daqueles que O acolhem.
Peçamos
ao Senhor que nos faça experimentar um novo Pentecostes, que abra os
nossos corações e sintonize os nossos sentimentos com os de Cristo,
para que possamos anunciar sem vergonha a sua palavra transformadora
e testemunhar a força do amor que chama à vida tudo o que
encontra.”
Resumo
da catequese do Santo Padre:
Cinquenta
dias depois da Páscoa, no Cenáculo de Jerusalém, quantos lá se
encontram experimentam a irrupção de Deus através da força dum
vento impetuoso que lembra a ruah, o sopro primordial, e que
abre de par em par as portas fechadas e através de línguas de fogo
que lembram a sarça ardente e o Sinai com o dom dos Dez Mandamentos.
Mas,
enquanto no Sinai se faz ouvir a voz de Deus, em Jerusalém fala
Pedro, a rocha sobre a qual Cristo quis edificar a sua Igreja.
A
palavra dele, frágil e capaz até de renegar o Senhor, quando fica
permeada pelo fogo do Espírito, ganha força, torna-se capaz de
tocar os corações e movê-los à conversão.
A
Aliança nova e definitiva está fundada, já não sobre uma lei
escrita em tábuas de pedra, mas na acção do Espírito de Deus que
faz novas todas as coisas e se grava em corações de carne.
A
Igreja nasce, assim, do fogo do amor, dum «incêndio» que irrompe
no Pentecostes e manifesta a força da Palavra de Jesus ressuscitado
impregnada de Espírito Santo.
Deste
modo, a palavra dos Apóstolos torna-se uma palavra nova, diferente,
que, no entanto, é possível compreender, como se houvesse uma
tradução simultânea em todas as línguas: de facto, «cada um os
ouvia falar na sua própria língua».
É
a linguagem da verdade e do amor, a linguagem universal que até os
analfabetos podem entender!
É
o Espírito que realiza a atracção divina: Deus seduz-nos com o seu
Amor e, assim, nos impele a mover a história dando início a
processos através dos quais filtra a vida nova.
Só
o Espírito de Deus tem o poder de humanizar e tornar fraterno todo e
qualquer contexto, a partir daqueles que O acolhem.
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano
Sem comentários:
Enviar um comentário