Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 19 de junho de 2019

A LINGUAGEM DA VERDADE E DO AMOR É UNIVERSAL




Na terceira catequese sobre os Actos dos Apóstolos o Papa falou do acontecimento de Pentecostes
  
   
Cinquenta dias depois da Páscoa, os Apóstolos, reunidos em oração no Cenáculo de Jerusalém, vivem uma experiência muito além de suas expectativas: experimentam a irrupção de Deus.
De repente veio do céu um ruído como de um vento forte como um sopro primordial; apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles.
Ao vento somou-se então o fogo, que na tradição bíblica, acompanha a manifestação de Deus.
É a expressão simbólica de sua obra de aquecer, iluminar e tocar os corações e seu cuidado com as obras humanas.

A palavra dos Apóstolos fica impregnada do Espírito do Ressuscitado e torna-se uma palavra nova e diferente, mas que pode ser compreendida como se fosse traduzida simultaneamente em todas as línguas: de facto, cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua.

É a linguagem da verdade e do amor, a linguagem universal que até os analfabetos podem entender!
Todos entendem a linguagem da verdade e do amor.
Se usarmos a verdade, a sinceridade e o amor, todos entendem…”

A Aliança nova e definitiva está fundada, já não sobre uma lei escrita em tábuas de pedra, mas na acção do Espírito de Deus.

É o Espírito que realiza a atracção divina: Deus seduz-nos com o Seu Amor e, assim, nos impele a mover a história dando início a processos através dos quais filtra a vida nova.
Só o Espírito de Deus tem o poder de humanizar e tornar fraterno todo e qualquer contexto, a partir daqueles que O acolhem.


Peçamos ao Senhor que nos faça experimentar um novo Pentecostes, que abra os nossos corações e sintonize os nossos sentimentos com os de Cristo, para que possamos anunciar sem vergonha a sua palavra transformadora e testemunhar a força do amor que chama à vida tudo o que encontra.”






Resumo da catequese do Santo Padre:

Cinquenta dias depois da Páscoa, no Cenáculo de Jerusalém, quantos lá se encontram experimentam a irrupção de Deus através da força dum vento impetuoso que lembra a ruah, o sopro primordial, e que abre de par em par as portas fechadas e através de línguas de fogo que lembram a sarça ardente e o Sinai com o dom dos Dez Mandamentos.

Mas, enquanto no Sinai se faz ouvir a voz de Deus, em Jerusalém fala Pedro, a rocha sobre a qual Cristo quis edificar a sua Igreja.
A palavra dele, frágil e capaz até de renegar o Senhor, quando fica permeada pelo fogo do Espírito, ganha força, torna-se capaz de tocar os corações e movê-los à conversão.
A Aliança nova e definitiva está fundada, já não sobre uma lei escrita em tábuas de pedra, mas na acção do Espírito de Deus que faz novas todas as coisas e se grava em corações de carne.
A Igreja nasce, assim, do fogo do amor, dum «incêndio» que irrompe no Pentecostes e manifesta a força da Palavra de Jesus ressuscitado impregnada de Espírito Santo.
Deste modo, a palavra dos Apóstolos torna-se uma palavra nova, diferente, que, no entanto, é possível compreender, como se houvesse uma tradução simultânea em todas as línguas: de facto, «cada um os ouvia falar na sua própria língua».
É a linguagem da verdade e do amor, a linguagem universal que até os analfabetos podem entender!
É o Espírito que realiza a atracção divina: Deus seduz-nos com o seu Amor e, assim, nos impele a mover a história dando início a processos através dos quais filtra a vida nova.
Só o Espírito de Deus tem o poder de humanizar e tornar fraterno todo e qualquer contexto, a partir daqueles que O acolhem.



Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano


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