Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

SÍNODO 2021-24 - POR UMA IGREJA SINODAL

 



Iniciaram-se os trabalhos

da segunda sessão

da XVI Assembleia Geral do Sínodo

   


Na tarde desta Quarta-feira, na Sala Paulo VI, o Papa Francisco abriu os trabalhos da Primeira Congregação Geral da Segunda Sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade.

No seu discurso de abertura, o Papa salientou "o processo sinodal é também um processo de aprendizagem, durante o qual a Igreja aprende a conhecer-se melhor e a identificar as formas de acção pastoral mais adequadas à missão que o seu Senhor lhe confia".

O Papa Francisco disse ainda que "a XVI Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, agora em sua segunda sessão, manifesta de forma original esse “caminhar juntos” do povo de Deus". Segundo ele, "a inspiração que teve o Papa São Paulo VI, quando instituiu o Sínodo dos Bispos em 1965, revelou-se muito fecunda. Nos sessenta anos que se seguiram, aprendemos a reconhecer no Sínodo dos Bispos um sujeito plural e sinfónico, capaz de apoiar o caminho e a missão da Igreja Católica, ajudando eficazmente o Bispo de Roma no seu serviço à comunhão de todas as Igrejas e de toda a Igreja".

O processo sinodal é também um processo de aprendizagem, durante o qual a Igreja aprende a conhecer-se melhor e a identificar as formas de acção pastoral mais adequadas à missão que o seu Senhor lhe confia. Este processo de aprendizagem envolve também as formas de exercício do ministério dos pastores, particularmente dos bispos.”


O Secretário Geral do Sínodo, Dom Grech, saudou os participantes e destacou a importância do discernimento e da sinodalidade. Chamou a atenção para o papel da escuta mútua na busca pela verdade e pela paz, além de reflectir sobre a contribuição do Espírito Santo para a unidade da Igreja, afirmando no final:

Um trabalho intenso espera-nos. Esta fase será seguida pela recepção e implementação do que se desenvolveu no processo sinodal 2021-2024. As Igrejas acolherão ainda mais o resultado, porque não será fruto dos nossos esforços, mas fruto de uma escuta dócil do Espírito. Como escreve São Tomás: “Actus credentis non terminatur ad enuntiabile, sed ad rem” (S. Th., II/II, q. 1, art. 2, ad 2). Máxima que podemos traduzir numa dimensão eclesial: o acto de uma Igreja que crê - esta Assembleia - não se esgota numa afirmação teórica, num Documento final, mas na vida concreta da Igreja, uma Igreja que vive do Evangelho, que faz caminhar juntos na força do Espírito para o cumprimento do Reino.”



Na Missa de abertura, celebrada esta manhã, o Papa convocou todos os fiéis a implorarem de Maria o dom da paz "neste momento dramático de nossa história, enquanto os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a devastar povos e inteiras nações".

O Papa concluiu a homilia convidando os fiéis a voltarem o olhar para o mundo, "porque a comunidade cristã está sempre a serviço da humanidade para proclamar a alegria do Evangelho a todos. Precisamos disso, especialmente nesta hora dramática de nossa história, enquanto os ventos da guerra e os fogos da violência continuam a devastar povos e nações inteiras".

E anunciou dois eventos para os dias 6 e 7 de Outubro:

"Para invocar da intercessão de Maria Santíssima o dom da paz, no próximo domingo irei à Basílica de Santa Maria Maior, onde rezarei o Santo Rosário e dirigirei à Virgem uma sincera súplica. Se possível, peço também a vocês, membros do Sínodo, que se unam a mim nessa ocasião."

Para o dia seguinte, 7 de Outubro, o convite do Pontífice estendeu-se a toda a comunidade dos fiéis para viver um dia de oração e jejum pela paz no mundo:

"Vamos caminhar juntos. Vamos ouvir o Senhor. E deixemo-nos guiar pela brisa do Espírito".



Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano; Agência Ecclesia


Sem comentários:

Enviar um comentário