Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 3 de maio de 2025

III DOMINGO DE PÁSCOA – Ano C

 


Confissão de fé

e vida de amor

no quotidiano

    


A liturgia do terceiro Domingo Pascal dirige uma vez mais o nosso olhar para o acontecimento capital que celebramos neste “grande domingo” que vai desde o dia de Páscoa até ao dia de Pentecostes: a ressurreição de Jesus. Convida-nos especialmente a descobrir como que é que a comunidade cristã deve agir para concretizar, no mundo e na vida dos homens, a obra salvadora de Jesus.

A primeira leitura mostra-nos como a comunidade cristã de Jerusalém testemunha a vida nova que brota de Jesus ressuscitado. Embora as autoridades judaicas tentem calá-los, os apóstolos estão decididos a oferecer a todos os habitantes de Jerusalém a “boa notícia” de Jesus. A verdade, a vitória definitiva de Deus sobre a morte e o pecado, têm de ser anunciados de cima dos telhados, a fim de que o mundo encontre nesse “evangelho” uma nova esperança.

Na segunda leitura Jesus, o “Cordeiro” imolado que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva, é aclamado pelos anjos, pelo povo de Deus, pela humanidade inteira, por todos os seres criados. Agora poderá concretizar-se o projecto de Deus de oferecer a sua salvação a todas as criaturas “que há no céu, na terra, debaixo da terra, no mar” e no universo inteiro. Somos convidados a associar-nos, também nós, a este cântico jubiloso.

O Evangelho oferece-nos uma parábola sobre a maneira de os discípulos de Jesus concretizarem a missão que lhes foi confiada. Chamados a libertar os seus irmãos do mar de sofrimento em que vivem mergulhados, os discípulos têm de contar com Jesus e de seguir as orientações de Jesus. Se ignorarem Jesus, cairão num activismo estéril, sem sentido e sem objectivo; se agirem de acordo com as orientações de Jesus, serão verdadeiramente arautos da salvação de Deus.


Comentário do padre Manuel Barbosa, scj:



LEITURA I – Actos 5,27b-32.40b-41

Leitura dos Actos dos Apóstolos

Naqueles dias, o sumo sacerdote falou aos Apóstolos, dizendo: «Já vos proibimos formalmente de ensinar em nome de Jesus; e vós encheis Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse homem».

Pedro e os Apóstolos responderam: «Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens. O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós destes a morte, suspendendo-O no madeiro. Deus exaltou-O pelo seu poder, como Chefe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e o perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo que Deus tem concedido àqueles que Lhe obedecem».

Então os judeus mandaram açoitar os Apóstolos, intimando-os a não falarem no nome de Jesus, e depois soltaram-nos. Os Apóstolos saíram da presença do Sinédrio cheios de alegria, por terem merecido serem ultrajados por causa do nome de Jesus.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 29 (30)

Refrão: Eu vos louvarei, Senhor, porque me salvastes.

Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes e não deixastes que de mim se regozijassem os inimigos. Tirastes a minha alma da mansão dos mortos, vivificastes-me para não descer à cova.

Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis, e dai graças ao seu nome santo. A sua ira dura apenas um momento e a sua benevolência a vida inteira. Ao cair da noite vêm as lágrimas e ao amanhecer volta a alegria.

Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim, Senhor, sede Vós o meu auxílio. Vós convertestes em júbilo o meu pranto: Senhor meu Deus, eu Vos louvarei eternamente.


LEITURA II – Apocalipse 5,11-14

Leitura do Livro do Apocalipse

Eu, João, na visão que tive, ouvi a voz de muitos Anjos, que estavam em volta do trono, dos Seres Vivos e dos Anciãos. Eram miríades de miríades e milhares de milhares, que diziam em voz alta: «Digno é o Cordeiro que foi imolado de receber o poder e a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor».

E ouvi todas as criaturas que há no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e o universo inteiro, exclamarem: «Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro o louvor e a honra, a glória e o poder pelos séculos dos séculos».

Os quatro Seres Vivos diziam: «Ámen!»; e os Anciãos prostraram-se em adoração.


EVANGELHO – João 21,1-19

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, Jesus manifestou-Se outra vez aos seus discípulos, junto do mar de Tiberíades.

Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar».

Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo».

Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa de comer?»

Eles responderam: «Não».

Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis».

Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. O discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor».

Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam apenas a uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os peixes. Quando saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão.

Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora».

Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer».

Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-Lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com os peixes. Esta foi a terceira vez que Jesus Se manifestou aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?»

Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo».

Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros».

Voltou a perguntar-lhe segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?»

Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo».

Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas».

Perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?»

Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo».

Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres».

Jesus disse isto para indicar o género de morte com que Pedro havia de dar glória a Deus. Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».


Avisos à Comunidade Paroquial:

Neste mês de Maria, a Recitação do Terço na Igreja Paroquial realiza-se de 2ª a 6ª feira às 21H00, ao Sábado no final da Eucaristia e ao Domingo às 20H00.

No primeiro Domingo deste mês de Maio celebramos o Dia da Mãe - “Neste dia, mas com repercussões para toda a vida, procuremos manifestar gratidão pelo amor materno e asseguremos às nossas mães, vivas ou falecidas, que, com elas, aprendemos e que, também nós, iremos trabalhar esta arte de elevar o coração”.

Decorre de 4 a 11 de Maio a LXII Semana de Oração pelas Vocações, com o tema ‘Chamados à esperança!’;


Celebrações Eucarísticas

Domingo dia 4Mai, às 9H30, III Domingo de Páscoa – Ano C


Quarta-feira dia 7Mai, às 19H00, Eucaristia – Seis meses do falecimento do Sr. Padre Manuel Domingues dos Santos (intenção da Confraria do S. S.)


Sábado dia 10Mai, às 17H00, Eucaristia Vespertina

Domingo dia 11Mai, às 9H30, IV Domingo de Páscoa – Ano C


Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia; Comissão Episcopal Laicado e Família


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