Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 21 de junho de 2013

50 ANOS ATRÁS, A ELEIÇÃO DE PAULO VI, UM PONTIFICADO NO SIGNO DO APÓSTOLO DOS GENTIOS




Em 21 de junho de 1963 foi eleito à Cátedra de Pedro o então Cardeal Giovanni Battista Montini, que tomou para si o nome Paulo VI.

Montini, precedentemente Arcebispo de Milão, guiou a Igreja durante 15 anos num período histórico, até 1978, marcado por muitas transformações e tensões sociais, período este vivido por Paulo VI radicando em Cristo todo o seu Magistério.

Era o primeiro dia do verão europeu de 1963. O sol iluminava a Praça São Pedro quando milhares de pessoas acolheram com um longo aplauso, com o anúncio da eleição do novo Papa, o então Arcebispo de Milão, natural de Concesio, província de Brescia (norte da Itália), que escolheu o nome de Paulo VI.

Era um devoto do Apóstolo dos Gentios, em suas anotações o definiu o "primeiro teólogo de Cristo", aquele que "levou o Evangelho ao mundo com critérios de universalidade, protótipo da catolicidade".

Tratava-se de uma escolha que antecipava uma característica de seu Pontificado: a evangelização. De fato, foi o primeiro Papa a pegar um avião; em seus 15 anos de Pontífice visitou todos os 5 continentes.

Oito dias após o início de seu Magistério, na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (29 de junho), assim falou sobre a missão que o aguardava:

"O Senhor quis colocar (tal peso) sobre meus ombros frágeis, talvez porque eram os mais frágeis e os mais apropriados para mostrar que não é Ele que quer algo de mim. Mas é Ele que quer dar a mim a sua assistência e a sua presença e quer agir em mim – instrumento mais frágil – para mostrar o seu poder, a sua liberdade e a sua bondade."

Durante a mesma celebração Paulo VI ressaltou o afeto e o apego a seus conterrâneos de Concesio, aos fiéis da Arquidiocese de Milão e a todo o povo de Deus ao qual se dirigiu pedindo orações:

"Não sei o que será de mim, mas digo uma coisa: naquele dia – e poderá ser cada dia do meu calendário – eu me encontrarei cansado, oprimido e sentirei ser como Simão frágil e vacilante, capaz de toda infidelidade. Então me lembrarei que vocês me estão próximos com as suas orações e peço que me dêem um presente: o afecto e a oração de vocês."

2013-06-21 Rádio Vaticano

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