Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

domingo, 30 de junho de 2013

Boletim Paroquial nº 56

Semana de 30 de Junho a 7 de Julho 2013
XIII Domingo do Tempo Comum - ANO C


NO CAMINHO DO SENHOR


A liturgia de hoje sugere que Deus conta connosco para intervir no mundo, para transformar e salvar o mundo; e convida-nos a responder a esse chamamento com disponibilidade e com radicalidade, no dom total de nós mesmos às exigências do “Reino”.

A primeira leitura apresenta-nos um Deus que, para actuar no mundo e na história, pede a ajuda dos homens; Eliseu (discípulo de Elias) é o homem que escuta o chamamento de Deus, corta radicalmente com o passado e parte generosamente ao encontro dos projectos que Deus tem para ele.

O Evangelho apresenta o “caminho do discípulo” como um caminho de exigência, de radicalidade, de entrega total e irrevogável ao “Reino”. Sugere, também, que esse “caminho” deve ser percorrido no amor e na entrega, mas sem fanatismos nem fundamentalismos, no respeito absoluto pelas opções dos outros.

A segunda leitura diz ao “discípulo” que o caminho do amor, da entrega, do dom da vida, é um caminho de libertação. Responder ao chamamento de Cristo, identificar-se com Ele e aceitar dar-se por amor, é nascer para a vida nova da liberdade.


VATICANO: PAPA QUER CRISTÃOS DE AÇÃO E ALEGRES

Francisco alerta para tentação de um «Cristianismo sem Jesus»


Cidade do Vaticano, 27 jun 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco pediu hoje no Vaticano que os cristãos sejam pessoas de “acção”, com alegria, e alertou para a tentação de construir um Cristianismo sem Jesus.

Há a tentação destes cristãos de palavra, de um Cristianismo sem Jesus, um Cristianismo sem Cristo; isso aconteceu e acontece hoje na Igreja: ser cristão sem Cristo”, observou, na homilia da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.

Segundo o Papa, há pessoas que “se mascaram de cristãos” e falham por serem excessivamente superficiais ou demasiado rígidas na sua vivência de fé, pedindo que os membros da comunidade católica sejam “cristãos de acção, verdadeiramente”.

A homilia abordou, em seguida, a questão dos “cristãos de palavra”, que “gostam de palavras bonitas” ou que “olham para o chão”.

Há esta tentação, hoje: cristãos superficiais, que acreditam em Deus, sim, em Cristo, mas de forma demasiado difusa: não é Jesus Cristo que dá o fundamento. São os gnósticos modernos”, advertiu, falando num Cristianismo “líquido”.

O Papa falou, por outro lado, os que “acreditam que a vida cristã se deve levar tão ao sério que acabam por confundir solidez, firmeza com rigidez”.

Estes pensam que para ser cristão é preciso estar sempre de luto”, lamentou.

Francisco concluiu com um convite a construir a vida cristã sobre Jesus, “a rocha que dá a liberdade”, e que faz avançar “com alegria no seu caminho, nas suas propostas”.


PATRIARCA EMÉRITO DE LISBOA DIZ QUE ESPERANÇA SOBREVIVE ÀS CRISES

D. José Policarpo foi recebido pelo presidente da República antes de se despedir, lembrando «momentos altos» à frente da diocese


Lisboa, 27 jun 2013 (Ecclesia) – O patriarca emérito de Lisboa, D. José Policarpo, disse hoje que a “esperança” sobrevive a todas as crises e elogiou os portugueses, falando com os jornalistas à entrada para um almoço com o presidente da República, em Belém.

A esperança é um valor espiritual, não morre com as crises” e “suscita-se com os momentos difíceis”, disse o cardeal, após uma audiência privada com Aníbal Cavaco Silva.

O responsável defendeu que essa esperança é “absolutamente fundamental” para que “a sociedade possa vencer”, com “serenidade”, os desafios que enfrenta.

Somos (Portugal) um povo ousado que não cruza os braços diante do sofrimento: vamos mais uma vez não cruzar os braços”, convidou.

D. José Policarpo despede-se da Diocese de Lisboa este sábado, numa celebração em que vão ser ordenados novos padres e diáconos, às 10h30, no Mosteiro dos Jerónimos.

O cardeal, de 77 anos, apresentou a sua renúncia ao cargo em 2011, por limite de idade, resignação aceite por Bento XVI e confirmada pelo Papa Francisco, que a 18 de maio nomeou como novo patriarca de Lisboa o até agora bispo do Porto, D. Manuel Clemente.

O antigo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa deixou votos de que “todos tenham a coragem, quando lutam por qualquer coisa, de apresentar ao povo português as soluções que têm na manga”.

O que precisamos é de caminhos, se forem caminhos novos tanto melhor, mas que sejam caminhos objectivos, sólidos no contexto internacional que é cada vez mais complicado”, defendeu D. José Policarpo.

O cardeal classificou como “simpático” o gesto do presidente da República, que o convidou para este encontro, no qual vê também um “reconhecimento” do papel da Igreja Católica na sociedade portuguesa, cuja missão “não se decide na relação com o momento que passa”.

D. José Policarpo, 16.º patriarca de Lisboa assumiu esta missão a 24 de março de 1998, após a morte de D. António Ribeiro, de quem era coadjutor desde março de 1997.

A minha preocupação principal não foi de protagonismo pessoal, foi com o ministério que me foi entregue fazer crescer esta Igreja de Lisboa, que é muito bonita. Essa preocupação não a altero neste momento, tenho é de descobrir outra maneira de servir esta Igreja onde – deve ser caso único em Portugal – eu nasci, fui baptizado, descobri a vocação sacerdotal”, declarou.

Sempre vivi aqui, esta Igreja é a minha família”, acrescentou o cardeal.

Como “momentos altos” destes 15 anos, D. José Policarpo destacou, além da realização do encontro inter-religioso da Comunidade de Santo Egídio (2000), o Congresso Internacional para a Nova Evangelização, que decorreu em cinco sessões entre Viena e Budapeste, com passagem por Lisboa (2005).

Foi uma experiência muito bela, que ainda hoje tem consequências”, assinalou.

As visitas papais de João Paulo II e Bento XVI foram recordadas como “momentos muito fortes”, sublinhando que em relação ao Papa alemão, em 2010, Lisboa ainda “respondeu melhor”.

O Ano da Fé (outubro de 2012-novembro de 2013), convocado por Bento XVI, e o 50.º aniversário da abertura dos trabalhos do Concílio Vaticano II (1962-1965) foram apresentados pelo patriarca emérito como “desafios” para a Igreja.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 2 de Julho, às 19:30
Sábado, dia 6 de Julho, às 17:00
Domingo, dia 7 de Julho, às 9:15

ATENDIMENTO
Na próxima terça-feira não há atendimento.

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