Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 22 de junho de 2013

Boletim Paroquial nº 55

Semana de 23 a 30 de Junho 2013
XII Domingo do Tempo Comum - ANO C


A AFIRMAÇÃO DE PEDRO

A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a figura de Jesus: quem é Ele e qual o impacto que a sua proposta de vida tem em nós?

A Palavra de Deus que nos é proposta impele-nos a descobrir em Jesus o “messias” de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e do dom da vida; e convida cada “cristão” à identificação com Cristo – isto é, a “tomar a cruz”, a fazer da própria vida um dom generoso aos outros.

O Evangelho confronta-nos com a pergunta de Jesus:
e vós, quem dizeis que Eu sou?”

Paralelamente, apresenta o caminho messiânico de Jesus, não como um caminho de glória e de triunfos humanos, mas como um caminho de amor e de cruz. “Conhecer Jesus” é aderir a Ele e segui-l’O nesse caminho de entrega, de doação, de amor total.

A primeira leitura apresenta-nos um misterioso profeta “trespassado”, cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus concidadãos. Revela, pois, que o caminho da entrega não é um caminho de fracasso, mas um caminho que gera vida nova para nós e para os outros. João, o autor do Quarto Evangelho, identificará essa misteriosa figura profética com o próprio Cristo.

A segunda leitura reforça a mensagem geral da liturgia deste domingo, insistindo que o cristão deve “revestir-se” de Jesus, renunciar ao egoísmo e ao orgulho e per-correr o caminho do amor e do dom da vida. Esse caminho faz dos crentes uma única família de irmãos, iguais em dignidade e herdeiros da vida em plenitude.

 
VATICANO: CRISTIANISMO É PROPOSTA DE VIDA QUE ULTRAPASSA PRECEITOS, DIZ O PAPA
Francisco pede que os católicos evitem hipocrisia e moralismos


Cidade do Vaticano, 19 jun 2013 (Ecclesia) – O Papa disse hoje que a proposta cristã é mais do que uma “casuística” de preceitos, pedindo que os católicos evitem a hipocrisia e os moralismos.

Intelectuais sem talento, eticistas sem bondade, portadores de belezas de museu: estes são os hipócritas, que Jesus tanto reprovava”, referiu, na homilia da missa matinal a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.

Francisco sublinhou que estas pessoas levam “o povo de Deus para um beco sem saída” e enchem os outros de “preceitos, mas sem bondade”.

Jesus di-lo: ‘Vós não entrais nem deixais entrar os outros’. São eticistas sem bondade, não sabem o que é a bondade”, precisou.

O Papa falou também de “certos hipócritas, que querem apenas aparecer”, mesmo quando se trata de práticas como o “jejum, oração e esmola, três pilares da piedade cristã, da conversão interior”.

Penso que quando a hipocrisia chega ao ponto da relação com Deus, estamos muito próximos do pecado contra o Espírito Santo. Estes não sabem nada de beleza, de amor, de verdade: são pequenos, vis”, advertiu.

Francisco apontou como caminho para os católicos a “a graça que vem de Jesus Cristo: a graça da alegria, da magnanimidade, da grandeza”.



PORTUGAL/CRISE: PRESIDENTE DA REPÚBLICA PEDE «COMPROMISSO» ENTRE ESTADO E SOCIEDADE CIVIL
«Combate à pobreza não se compadece com protagonismos mediáticos nem com voluntarismos inconsequentes», realçou Cavaco Silva

Lisboa, 18 jun 2013 (Ecclesia) – O presidente da República Portuguesa defendeu hoje em Lisboa a necessidade do Estado apostar mais nas potencialidades das instituições sociais, nas redes de empreendedorismo local e na chamada economia social no combate à crise.

No encerramento do seminário 'A Economia Local, o Emprego e o Desenvolvimento Local', promovido pela Cáritas Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva admitiu que vários projectos potencialmente geradores de riqueza, de emprego e de inclusão social, ficaram por concretizar no passado devido à “perspectiva centralizadora” da “administração do Estado”.

Para aquele responsável, numa época em que Portugal atravessa “momentos particularmente difíceis”, é “essencial um compromisso que envolva os cidadãos, as empresas, as organizações não-governamentais, as comunidades locais e as autarquias” na definição de soluções.

Estes protagonistas da Economia Social podem dar resposta a carências e alcançar objectivos que o Estado revela dificuldades em suprir e em atingir. Para o efeito só precisam de agir de forma concertada para evitar desperdícios e potenciar as vantagens da proximidade e do seu conhecimento dos laços sociais e de vizinhança”, apontou.

O presidente da República alertou para a importância do Estado, das autarquias, das instituições sociais, das empresas, trabalharem “em conjunto na prossecução de objectivos comuns, sublinhando que “o combate à pobreza não se compadece com protagonismos mediáticos nem com voluntarismos inconsequentes”.

Durante o seminário, que decorreu no auditório do Banco de Portugal, a Cáritas apresentou o estudo “Estratégia para a promoção do emprego e a dinamização do desenvolvimento local, enquanto factor de inclusão social”.

O projecto visou a identificação de alternativas consistentes para a resolução de problemas sociais em cada vez maior número, a apresentação de mecanismos de dinamização de emprego a nível local, a redução da pobreza e a promoção da inclusão social, tendo como base as organizações da sociedade civil.

Depois de ter apresentado o trabalho ao presidente da República e a outros responsáveis políticos e económicos, como o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, Eugénio Fonseca garante que vai procurar levá-lo a todas as “instâncias que possam dar um contributo para a operacionalização das ideias, sejam elas oficiais ou da sociedade civil”.

No que diz respeito à geração de emprego e ao combate à pobreza, que hoje ameaça mais de dois milhões e meio de portugueses, a Cáritas propõe a aposta em sectores como a agricultura, as profissões tradicionais, a assistência social e a reabilitação urbana e patrimonial.

Segundo o presidente da Cáritas, “não basta, para superar a crise, fixarmo-nos em medidas restritivas, ao mesmo tempo isso pode fazer-se reabilitando áreas produtivas que terão dois objectivos, primeiro manter as forças anímicas das pessoas e por outro lado garantir a criação de autoemprego.

As políticas neste momento têm sido grande parte delas de emergência social, não está mal, mas temos de começar a distinguir a assistência do assistencialismo, evitar que se criem mecanismos que levem as pessoas a se resignarem e a passarem a viver indefinidamente de medidas de protecção social”, conclui.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 25 de Junho, às 19:30 – 30º dia António Gonçalves Maia
Sábado, dia 29 de Junho, às 17:00
Domingo, dia 30 de Junho, às 9:15

ATENDIMENTO
Terça-feira das 17:30 às 19:00

INSCRIÇÃO PARA O 1º ANO DE CATEQUESE - 2013/2014
As inscrições para o 1º ano de Catequese continuam nos fins de semana de Junho após as Eucaristias (vespertina e dominical).

25JUN, Terça-feira, às 21H00, na Paróquia de Vilar, Vila do Conde - Encontro para os Ministros da Comunhão.

26JUN, Quarta-feira, às 21H00, no Salão ParoquialReunião do Conselho Pastoral Paroquial.


O Grupo de Jovens JUVENTUDE SEM FRONTEIRAS DO MURO, no próximo dia 29 de Junho pelas 21h no Largo da Estação do Muro, vai realizar um Festival com Bandas de Garagem.

O objectivo deste festival é a angariação de fundos para a nossa Peregrinação a Jerusalém em 2014. A entrada será de 2€. Teremos o gosto de receber a Comunidade para um momento de convívio com a Juventude da nossa terra. Posteriormente pretendemos realizar um conjunto de actividades com vista à participação e colaboração de toda a Comunidade na conquista deste nosso sonho.

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