XII Domingo do Tempo Comum - ANO C
A
AFIRMAÇÃO DE PEDRO
A
Palavra de Deus que nos é proposta impele-nos a descobrir em Jesus o
“messias” de Deus, que realiza a libertação dos homens através
do amor e do dom da vida; e convida cada “cristão” à
identificação com Cristo – isto é, a “tomar a cruz”, a fazer
da própria vida um dom generoso aos outros.
O
Evangelho confronta-nos com a pergunta de Jesus:
“e
vós, quem dizeis que Eu sou?”
Paralelamente,
apresenta o caminho messiânico de Jesus, não como um caminho de
glória e de triunfos humanos, mas como um caminho de amor e de cruz.
“Conhecer Jesus” é aderir a Ele e segui-l’O nesse caminho de
entrega, de doação, de amor total.
A
primeira leitura apresenta-nos um misterioso profeta “trespassado”,
cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus
concidadãos. Revela, pois, que o caminho da entrega não é um
caminho de fracasso, mas um caminho que gera vida nova para nós e
para os outros. João, o autor do Quarto Evangelho, identificará
essa misteriosa figura profética com o próprio Cristo.
A
segunda leitura reforça a mensagem geral da liturgia deste domingo,
insistindo que o cristão deve “revestir-se” de Jesus, renunciar
ao egoísmo e ao orgulho e per-correr o caminho do amor e do dom da
vida. Esse caminho faz dos crentes uma única família de irmãos,
iguais em dignidade e herdeiros da vida em plenitude.
VATICANO:
CRISTIANISMO É PROPOSTA DE VIDA QUE ULTRAPASSA PRECEITOS, DIZ O PAPA
Francisco
pede que os católicos evitem hipocrisia e moralismos
Cidade
do Vaticano, 19 jun 2013 (Ecclesia) – O Papa disse hoje que a
proposta cristã é mais do que uma “casuística” de preceitos,
pedindo que os católicos evitem a hipocrisia e os moralismos.
“Intelectuais
sem talento, eticistas sem bondade, portadores de belezas de museu:
estes são os hipócritas, que Jesus tanto reprovava”, referiu, na
homilia da missa matinal a que presidiu na capela da Casa de Santa
Marta.
Francisco
sublinhou que estas pessoas levam “o povo de Deus para um beco sem
saída” e enchem os outros de “preceitos, mas sem bondade”.
“Jesus
di-lo: ‘Vós não entrais nem deixais entrar os outros’. São
eticistas sem bondade, não sabem o que é a bondade”, precisou.
O Papa
falou também de “certos hipócritas, que querem apenas aparecer”,
mesmo quando se trata de práticas como o “jejum, oração e
esmola, três pilares da piedade cristã, da conversão interior”.
“Penso
que quando a hipocrisia chega ao ponto da relação com Deus, estamos
muito próximos do pecado contra o Espírito Santo. Estes não sabem
nada de beleza, de amor, de verdade: são pequenos, vis”, advertiu.
Francisco
apontou como caminho para os católicos a “a graça que vem de
Jesus Cristo: a graça da alegria, da magnanimidade, da grandeza”.
PORTUGAL/CRISE:
PRESIDENTE DA REPÚBLICA PEDE «COMPROMISSO» ENTRE ESTADO E
SOCIEDADE CIVIL
«Combate
à pobreza não se compadece com protagonismos mediáticos nem com
voluntarismos inconsequentes», realçou Cavaco Silva
Lisboa,
18 jun 2013 (Ecclesia) – O presidente da República Portuguesa
defendeu hoje em Lisboa a necessidade do Estado apostar mais nas
potencialidades das instituições sociais, nas redes de
empreendedorismo local e na chamada economia social no combate à
crise.
No
encerramento do seminário 'A Economia Local, o Emprego e o
Desenvolvimento Local', promovido pela Cáritas Portuguesa, Aníbal
Cavaco Silva admitiu que vários projectos potencialmente geradores de
riqueza, de emprego e de inclusão social, ficaram por concretizar no
passado devido à “perspectiva centralizadora” da “administração
do Estado”.
Para
aquele responsável, numa época em que Portugal atravessa “momentos
particularmente difíceis”, é “essencial um compromisso que
envolva os cidadãos, as empresas, as organizações
não-governamentais, as comunidades locais e as autarquias” na
definição de soluções.
“Estes
protagonistas da Economia Social podem dar resposta a carências e
alcançar objectivos que o Estado revela dificuldades em suprir e em
atingir. Para o efeito só precisam de agir de forma concertada para
evitar desperdícios e potenciar as vantagens da proximidade e do seu
conhecimento dos laços sociais e de vizinhança”, apontou.
O
presidente da República alertou para a importância do Estado, das
autarquias, das instituições sociais, das empresas, trabalharem “em
conjunto na prossecução de objectivos comuns, sublinhando que “o
combate à pobreza não se compadece com protagonismos mediáticos
nem com voluntarismos inconsequentes”.
Durante
o seminário, que decorreu no auditório do Banco de Portugal, a
Cáritas apresentou o estudo “Estratégia para a promoção do
emprego e a dinamização do desenvolvimento local, enquanto factor de
inclusão social”.
O
projecto visou a identificação de alternativas consistentes para a
resolução de problemas sociais em cada vez maior número, a
apresentação de mecanismos de dinamização de emprego a nível
local, a redução da pobreza e a promoção da inclusão social,
tendo como base as organizações da sociedade civil.
Depois
de ter apresentado o trabalho ao presidente da República e a outros
responsáveis políticos e económicos, como o ministro da
Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, Eugénio
Fonseca garante que vai procurar levá-lo a todas as “instâncias
que possam dar um contributo para a operacionalização das ideias,
sejam elas oficiais ou da sociedade civil”.
No que
diz respeito à geração de emprego e ao combate à pobreza, que
hoje ameaça mais de dois milhões e meio de portugueses, a Cáritas
propõe a aposta em sectores como a agricultura, as profissões
tradicionais, a assistência social e a reabilitação urbana e
patrimonial.
Segundo
o presidente da Cáritas, “não basta, para superar a crise,
fixarmo-nos em medidas restritivas, ao mesmo tempo isso pode fazer-se
reabilitando áreas produtivas que terão dois objectivos, primeiro
manter as forças anímicas das pessoas e por outro lado garantir a
criação de autoemprego.
“As
políticas neste momento têm sido grande parte delas de emergência
social, não está mal, mas temos de começar a distinguir a
assistência do assistencialismo, evitar que se criem mecanismos que
levem as pessoas a se resignarem e a passarem a viver indefinidamente
de medidas de protecção social”, conclui.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 25 de Junho, às 19:30
– 30º dia António
Gonçalves MaiaSábado, dia 29 de Junho, às 17:00
Domingo, dia 30 de Junho, às 9:15
ATENDIMENTO
Terça-feira
das 17:30 às 19:00
INSCRIÇÃO
PARA O 1º ANO DE CATEQUESE - 2013/2014
As
inscrições para o 1º ano de Catequese
continuam
nos fins de semana de Junho
após as Eucaristias (vespertina e dominical).
25JUN,
Terça-feira, às 21H00, na Paróquia de Vilar,
Vila do Conde - Encontro para os Ministros da Comunhão.
26JUN,
Quarta-feira, às 21H00, no Salão Paroquial –
Reunião do Conselho Pastoral Paroquial.
O
Grupo de Jovens JUVENTUDE SEM FRONTEIRAS DO MURO, no próximo dia 29
de Junho pelas 21h
no Largo da Estação do Muro, vai realizar um Festival
com Bandas de Garagem.
O
objectivo deste festival é a angariação de fundos para a nossa
Peregrinação a Jerusalém em 2014. A entrada será de 2€. Teremos
o gosto de receber a Comunidade para um momento de convívio com a
Juventude da nossa terra. Posteriormente pretendemos realizar um
conjunto de actividades com vista à participação e colaboração de
toda a Comunidade na conquista deste nosso sonho.
Sem comentários:
Enviar um comentário