XXXIV
Domingo do Tempo Comum - ANO C
SOLENIDADE
DE NOSSO SENHOR JESUS GRISTO, REI DO UNIVERSO
A Palavra de Deus, neste último domingo do ano litúrgico, convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus.
Deixa
claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à
maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se exerce no amor,
no serviço, no perdão, no dom da vida.
A
primeira leitura
apresenta-nos o momento em que David se tornou rei de todo o Israel.
Com
ele, iniciou-se um tempo de felicidade, de abundância, de paz, que
ficou na memória de todo o Povo de Deus.
Nos
séculos seguintes, o Povo sonhava com o regresso a essa era de
felicidade e com a restauração do reino de David; e os profetas
prometeram a chegada de um descendente de David que iria realizar
esse sonho.
O
Evangelho apresenta-nos a
realização dessa promessa: Jesus é o Messias/Rei enviado por Deus,
que veio tornar realidade o velho sonho do Povo de Deus e apresentar
aos homens o “Reino”; no entanto, o “Reino” que Jesus propôs
não é um Reino construído sobre a força, a violência, a
imposição, mas sobre o amor, o perdão, o dom da vida.
A
segunda leitura apresenta
um hino que celebra a realeza e a soberania de Cristo sobre toda a
criação; além disso, põe em relevo o seu papel fundamental como
fonte de vida para o homem.
Vaticano:
PAPA DEFENDE MAIS
SOLIDARIEDADE E MENOS MERCADO FACE
À CRISE
Cidade
do Vaticano, 22 nov 2013 (Ecclesia) – O
Papa destacou a importância da Doutrina Social da Igreja (DSI) para
fazer face ao actual momento de crise económica e apelou à
“solidariedade” para contrariar uma visão “funcional” da
sociedade e do mercado.
“A
Doutrina Social não tolera que os lucros sejam de quem produz e que
a questão social seja deixada ao Estado ou às acções de
assistência e de voluntariado. Eis porque a solidariedade é uma
palavra-chave”, refere, numa mensagem enviada aos promotores do
terceiro festival da DSI, que decorre na cidade italiana de Verona,
até domingo.
O
Papa sustenta que a solidariedade se transformou numa “palavra
incómoda”, quase um “palavrão” nos dias de hoje, em
particular para o mundo da “economia” e para “o mercado”.
Na
mensagem para a iniciativa intitulada ‘Menos desigualdade, mais
diferenças’, Francisco manifesta a sua preocupação pela
percentagem de jovens desempregados, que nalguns países ultrapassa
os 40%.
“Isto
é uma hipoteca, uma hipoteca para o futuro, e se são se resolver
depressa, será a certeza de um futuro demasiado fraco ou um
não-futuro”, prossegue.
O
Papa diz que os jovens e os mais velhos são deixados de lado porque
“não respondem às lógicas produtivas numa visão funcional da
sociedade, não respondem a qualquer critério útil de investimento”
e não são “sujeitos de produção na economia de mercado”.
“Um
povo que não cuida dos jovens, dos velhos, não tem futuro”,
advertiu.
O Papa Francisco
convida a valorizar a “riqueza plural das pessoas”, numa
“verdadeira globalização” que não implica uma “homologação”.
A
mensagem pede aos que trabalham nos meios económicos e financeiros
que se orientem pela DSI e evitem tornar-se “escravos do dinheiro”
e do lucro.
“É
precisa coragem, um pensamento e a força da fé para estar dentro do
mercado guiados por uma consciência que coloca no centro a dignidade
da pessoa, não o ídolo dinheiro”, asseverou.
Nesse
sentido, o Papa considera que a aplicação da DSI “contém em si
uma mística” que aparentemente leva as pessoas “para fora do
mercado, das regras comuns”.
“Esta
mística leva, pelo contrário, a um grande lucro, porque é capaz de
criar um verdadeiro desenvolvimento, ao pedir – na sua visão
global – que se tome conta dos desempregados, das fragilidades, das
injustiças sociais e não está sujeita às distorções de uma
visão economicista”, precisou.
Francisco
recordou a impressão e o entusiasmo que lhe causaram as conferências
do seu pai sobre o cooperativismo cristão, pedindo que este sector
se torne “um sujeito capaz de pensar em novas formas de bem-estar
(Welfare, no original italiano).
ANO
DA FÉ:«VAI COMEÇAR O DESAFIO», diz D. JOSÉ POLICARPO
Lisboa,
22 nov 2013 (Ecclesia) – D.
José Policarpo, patriarca emérito de Lisboa, considera que o
balanço “real” do Ano da Fé convocado por Bento XVI e
continuado pelo Papa Francisco, vai ser visível na forma como os
cristãos vão agora viver o “desafio da fé”.
“Vai
encerrar o ano da Fé, vai começar o desafio da fé”, refere D.
José Policarpo.
“Que
ninguém pense que isto acabou, o balanço real do que significou
este Ano da Fé só Deus o tem porque passa pela dimensão secreta,
silenciosa, com que foi vivido no coração dos crentes”,
desenvolve o patriarca emérito de Lisboa, em entrevista à Rádio
Renascença.
O
Ano da Fé termina este domingo, Solenidade de Cristo Rei, e a
avaliação possível limita-se “às actividades colectivas”,
segundo D. José Policarpo, para quem esta iniciativa serviu para
“levar um grupo maior de pessoas a tomar consciência que a sua fé
é uma coisa maravilhosa mas muito difícil”.
Este
ano especial “trouxe uma frescura surpreendente”, considera o
cardeal português, que fala em “sinais de esperança” e entende
que não se deve julgar “o mundo todo com o mesmo adjectivo”.
“Só
pode ler os sinais dos tempos quem está inserido na sociedade com
amor e com uma perspectiva que Jesus Cristo me comunica”, assinala
D. José Policarpo que confidencia a sua experiência: “O resultado
é dialéctico porque os sinais que eu detecto são contra-sinais”.
Sobre
a participação de cristãos na política, que considera que “não
pode ser uma profissão” mas “uma missão”, o cardeal explica
que há muita gente com “amor à justiça e amor à verdade,
cristãos praticantes e não praticantes e que fazem o melhor que
podem” e alerta que “para além de haver generosidade, tem de
haver competência”.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 26
de Novembro, às 19:00
–
Anivº Joaquim Mário da Silva Torres
Sábado,
dia 30 de Novembro, às 17:00
Domingo,
dia 01
de Dezembro,
às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30
NOTA
Quem
tiver 18 anos ou mais e pretender receber o Sacramento do Crisma,
deverá fazer a sua inscrição no horário de atendimento.
A
preparação começará em Janeiro do próximo ano e terminará em
Julho do mesmo ano.
A
inscrição será feita até final do presente ano civil.
NOTA
O
ofertório do passado fim de semana, que reverteu a favor dos
Seminários, rendeu a quantia de 225€.
Agradeço
a toda a comunidade a generosidade demonstrada.
NOTA
No
próximo dia 30 de Novembro, Sábado, haverá no salão paroquial de
São Mamede, um concerto musical com a banda “Black n'white”.
O
concerto começa às 21H30. Participe! A entrada é livre.
NOTA
No
próximo dia 1 de Dezembro, Domingo, pelas 16H00, teremos a actuação
do grupo “Meninos Pequenos Cantores da Trofa”, na Igreja
paroquial de São Mamede.
A
entrada é livre! Participe!
«Jesus,
lembra-Te de Mim, quando vieres com a tua realeza».
Coração
Texto:
Cónego João Aguiar Campos
Publicado em: My
ECCLESIA TV
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