I
Domingo do Advento - ANO A
SEMPRE
VIGILANTE
A
liturgia deste domingo apresenta um apelo veemente à vigilância.
O
cristão não deve instalar-se no comodismo, na passividade, no
desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre atento e sempre
vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder
aos seus desafios.
A
primeira leitura convida
os homens – todos os homens, de todas as raças e nações – a
dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro com o
Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de
harmonia, de paz sem fim.
A
segunda leitura recomenda
aos crentes que despertem da letargia que os mantém presos ao mundo
das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do
pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a
todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de
Jesus, ao encontro da salvação.
O
Evangelho apela à
vigilância.
O
crente ideal não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se
deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade
que lhe rouba as oportunidades; o crente ideal está, em cada minuto
que passa, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem,
respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se
na construção do “Reino”.
Vaticano:
O PAPA FRANCISCO DIZ QUE RESPEITO PELAS CONVICÇÕES
DO OUTRO SUPERA «FRATERNIDADE DE LABORATÓRIO»
Papa apela a
diálogo inter-religioso para evitar «tragédia» dos pensamentos
únicos
Cidade
do Vaticano, 28 Nov 2013 (Ecclesia) – O Papa apelou hoje no
Vaticano ao diálogo entre as religiões para superar o “medo”
recíproco e evitar em conjunto a “tragédia dos pensamentos
únicos” na humanidade que limita a identidade dos crentes.
“Está
espalhado o pensamento segundo o qual a convivência apenas seria
possível escondendo a própria pertença religiosa, encontrando-se
numa espécie de espaço neutro, sem referências à transcendência”,
disse Francisco, numa audiência aos participantes na assembleia
plenária do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso
(Santa Sé).
Segundo
o Papa, face a este pensamento seria impossível criar uma sociedade
que fosse uma “autêntica casa comum”, porque se colocaria de
lado a “parte íntima” de cada pessoa.
“Não
é possível pensar numa fraternidade de laboratório”, advertiu.
Francisco
apelou, neste contexto, ao “imprescindível” reconhecimento do
direito “fundamental” à liberdade religiosa, “em todas as suas
dimensões”.
“A
religião é vista como algo inútil ou mesmo perigoso”, lamentou,
numa referência às sociedades “mais fortemente secularizadas”.
O
Papa pediu que os católicos estejam na primeira linha do diálogo,
para “vencer o medo”, sem se deixarem desencorajar “perante
dificuldades e incompreensões”.
“Com
efeito, não faltam no mundo contextos em que a convivência é
difícil: muitas vezes motivos políticos ou económicos sobrepõem-se
às diferenças culturais e religiosas, contando também com as
incompreensões e erros do passado; tudo isto pode gerar desconfiança
e medo”, declarou.
Para
Francisco, o caminho para vencer estas dificuldades passa pelo
encontro “marcado por amizade e respeito”, sem “renunciar à
própria identidade”.
“Diálogo
Inter-religioso e evangelização não se excluem, mas alimentam-se
reciprocamente”, disse aos responsáveis católicos presentes na
assembleia do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso,
dedicada ao tema ‘Membros de diferentes tradições religiosas na
sociedade civil’.
O
Papa afirmou que a Igreja não “impõe nada” nem usa estratégias
“desonestas” para atrair fiéis.
“De
facto, um encontro em que cada um colocasse de parte aquilo em que
acredita, fingisse renunciar ao que lhe é mais caro, não seria
certamente uma relação autêntica. Nesse caso, poderíamos falar
numa fraternidade a fingir”, precisou.
A
plenária do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso,
liderado pelo cardeal Jean-Louis Tauran, teve início na
segunda-feira e concluiu-se hoje.
Portugal:
CRISTIANISMO TEM UM «CAPITAL SIMBÓLICO» A RENTABILIZAR
EM TEMPOS DE VULNERABILIDADE SOCIAL
Jornada de
Teologia Prática analisa resposta cristã em contexto de fragilidade
Lisboa,
25 Out 2013 (Ecclesia) - Alfredo Teixeira, director do
Instituto Universitário de Ciências Religiosas da Faculdade de
Teologia (IUCR-FT), considera que o cristianismo tem a “marca
genética” da “vulnerabilidade” e possui um “capital
simbólico” a “potenciar” no ambiente de fragilidade actual.
“O
cristianismo tem uma marca genética: é uma religião a partir da
fragilidade. Não é uma religião que no seu percurso de implantação
a partir das primeiras gerações construa a imagem de um Deus
vencedor, mas um Deus das vítimas, do crucificado”, disse o
professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica (UCP).
Em
declarações Agência ECCLESIA à margem da IV Jornada de Teologia
Prática, que hoje decorre no auditório Cardeal Medeiros, na UCP,
Alfredo Teixeira afirmou que o cristianismo pode rentabilizar essa
marca para “pensar a condição humana na sua fragilidade”.
“O
cristianismo tem um capital simbólico interessante que a todo o
momento pode rentabilizar para pensar a condição humana na sua
fragilidade e sobretudo naquilo que é a experiência social da
vulnerabilidade”, afirmou Alfredo Teixeira.
O
director do IUCR-FT considera que a vulnerabilidade vai para além
das “situações clássicas” de pobreza e exclusão e atinge
muitas pessoas que, em situações “relativamente estáveis”,
constatam o “risco dessa estabilidade”.
“As
pessoas que vivem em situações relativamente estáveis sabem que é
muito grande o risco dessa estabilidade ser ferida e viver uma
fractura, o que introduz coisas novas na compreensão que têm de si
e da fé”, sublinha.
Alfredo
Teixeira recorda que a tradição cristã sempre “disse Deus a
partir da Fragilidade”.
A
Jornada de Teologia Prática é uma iniciativa que “promove o
debate a partir da experiência, do meio eclesial e a esse meio quer
regressar”, que na IV edição analisou o “Quando me sinto fraco
então é que sou forte: para uma teologia da vulnerabilidade”.
Para
Alfredo Teixeira a sociedade actual caracteriza-se pela o experiência
do “risco” onde “se tornou difícil viver” apesar de haver
“enormes oportunidades” para a afirmação, a autonomia e a
liberdade do indivíduo.
“Este
individuo está mais só. As estruturas sociais e comunitárias que
numa sociedade tradicional o acompanham e garantem a estabilidade do
seu lugar não se reproduzem nas nossas sociedades”, analisa o
teólogo e antropólogo.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 3 de Dezembro, às 19:00
Sábado,
dia 7 de Dezembro, às 17:00 – 30º Dia de Manuel Moreira Marques;
30º
Dia de António Rodrigues Dias da Silva
Domingo,
dia 8 de Dezembro, às 9:15
–
Acção de Graças por mais um aniversário da nossa Conferência
Vicentina. Nesta Eucaristia teremos de forma especial presente as
pessoas que foram assistidas e acompanhadas pela Confraria, ao longo
dos anos.
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30
NOTA
Quem
tiver 18 anos ou mais e pretender receber o Sacramento do Crisma,
deverá fazer a sua inscrição no horário de atendimento.
A
preparação começará em Janeiro do próximo ano e terminará em
Julho do mesmo ano.
A inscrição será feita até final
do presente ano civil.
NOTA
Na
próxima Terça-feira, dia 3 de Dezembro, há reunião para o CPP,
pelas 21H30, no salão paroquial.
NOTA
Durante
os Domingos do Advento, teremos um momento de oração na Igreja
Paroquial das 15 às 16 horas, como preparação para o Natal.
VISITA
AOS DOENTES
Na
próxima Quinta-feira irei visitar os doentes, já inscritos, dos
lugares de Quintão e Gueidãos, a partir das 10H00.
De
tarde das 14 às 16H00 visitarei os lugar da Serra.
O
EVANGELHO DESTE DOMINGO [S. Lucas 24, 37-44], POR OUTRAS PALAVRAS...
Portanto,
vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Acordar
Texto:
Cónego João Aguiar Campos
Publicado em: My
ECCLESIA TV
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