«Atravessamos
uma fase histórica delicada e arriscada, também no que se refere às
relações intergeracionais e, em particular, entre pais e filhos. O
que está em perigo é o vínculo de herança cultural e espiritual
entre as gerações, na transmissão de uma visão do mundo e do ser
humano e, portanto, também a transmissão da fé»:
daqui, explica o arcebispo Vincenzo Paglia, presidente do Pontifício
Conselho para a Família, nasceu a ideia do congresso «“Recebi
e transmiti”: a crise do vínculo entre as gerações», que
teve lugar nos dias 15-16 de Novembro em Roma, na sede do dicastério
pontifício.
Na
sua intervenção, o bispo de Novara (Itália), D. Franco Giulio
Brambilla, frisa que «estamos diante de uma
linha divisória dramática: não só se dá à luz “menos” vida,
mas também se nasce e se recebe uma vida que é “menor”».
E
acrescenta: «Pergunto com a minha linguagem
de pastor: é possível dar à luz uma vida sem dar uma luz para
viver?».
Por
sua vez, o teólogo Pierangelo Sequeri releva que «hoje
a história ocidental (e não só) está como que suspensa no limiar
de uma adolescência infinita».
L'Osservatore
Romano, 17 de Novembro de 2013
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