Semana
de 29 de Junho a 6 de Julho de 2014
13º
Domingo do Tempo Comum - Ano A
“SOLENIDADE
DE S. PEDRO E S. PAULO”
Este
ano, o 13º Domingo Comum coincide com a Solenidade dos apóstolos S.
Pedro e S. Paulo.
A
liturgia convida-nos a reflectir sobre estas duas figuras e a
considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho
do projecto libertador de Deus.
O
Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a
acolherem-no como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão,
nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e
organizada à volta de Pedro.
A
missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que
Jesus veio trazer.
À
Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de
interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus
aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que
aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.
A
primeira leitura mostra como Deus cauciona o testemunho dos
discípulos e como cuida deles quando o mundo os rejeita.
Na
acção de Deus em favor de Pedro – o apóstolo que é
protagonista, na história que este texto dos Actos hoje nos
apresenta – Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e
pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação.
A
segunda leitura apresenta-se como o “testamento” de Paulo.
Numa
espécie de “balanço final” da vida do apóstolo, o autor deste
texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus
lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho.
É
um texto comovente e questionante, que convida os crentes de todas as
épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com
entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo.
Vaticano:
PAPA CRITICA USO DA RELIGIÃO PARA JOGOS DE «PODER» E
«GUERRAS DITAS DE LIBERTAÇÃO»
«Não
são os caminhos do Senhor», frisou o Papa Francisco
Cidade
do Vaticano, 26 jun 2014 (Ecclesia) - O Papa criticou hoje
aqueles que encaram a religião como uma fonte de “poder”, de
“revolução” ou simplesmente como um culto de “mandamentos”,
afastado da realidade humana.
Segundo
o serviço informativo da Santa Sé, durante a homilia da missa que
celebrou na Casa de Santa Marta, esta manhã no Vaticano, Francisco
sublinhou que a verdadeira fé não vive de “acordos com os poderes
políticos ou económicos”.
Muito
menos é instrumento de “revolucionários”, veículo de preceitos
que subjugam o povo debaixo do seu “peso” ou um modo de vida à
parte, “longe das pessoas”.
O
povo não seguiu Jesus porque ele “era um fariseu casuístico
moralista, um saduceu que fazia negócios políticos com poderosos,
um guerreiro zelota que buscava a libertação política do seu povo,
ou um monge essénio contemplativo do mosteiro”.
Nenhum
desses grupos “chegava às pessoas”, falava ao seu “coração”,
lembrou o Papa argentino.
“O
povo seguiu Jesus” – acrescentou - porque ele “se aproximava do
povo e entendia suas dificuldades, não tinha vergonha de falar com
os pecadores. Pelo contrário, sentia prazer em fazê-lo”,
suscitava em todos “admiração, a admiração de encontrar algo de
bom, de grandioso”.
É
por isso é que Cristo é “o Bom Pastor”, porque “falava a
língua do seu povo, comunicava, dizia a verdade, as coisas de Deus:
jamais as negociava! Dizia-as de tal modo que o povo amava as coisas
de Deus. Por isso o povo o seguia”, realçou.
“E
eu, quem é que eu gosto de seguir?”, questionou Francisco.
Quem
é que as pessoas hoje querem seguir, “os que falam de coisas
abstractas ou de casuísticas morais; que se dizem do povo de Deus,
mas não têm fé e negociam tudo com os poderes políticos,
económicos; os que querem sempre fazer coisas estranhas,
destrutivas, guerras ditas de libertação, mas que no final não são
os caminhos do Senhor; ou um contemplativo distante?”.
“Que
esta pergunta nos leve à oração e nos faça pedir a Deus, ao Pai,
que nos faça chegar a Jesus para segui-lo, para nos maravilharmos
com aquilo que Jesus nos diz”, concluiu o Papa.
Sínodo
2014: IGREJA QUER ENFRENTAR «CRISE CULTURAL» QUE ATINGE AS FAMÍLIAS
Documento
de trabalho da próxima assembleia extraordinária aponta prioridades
Cidade
do Vaticano, 26 jun 2014 (Ecclesia) – O Vaticano apresentou
hoje o texto de trabalho (instrumentum laboris) da assembleia
extraordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para Outubro, no qual
se alerta para a crise “cultural, social e espiritual” que atinge
as famílias.
O
documento realça o “crescente contraste” entre os valores
propostos pela Igreja sobre matrimónio e família e a “situação
social e cultural” em todo o planeta.
O
próximo Sínodo tem como tema os “desafios pastorais sobre a
família” e será seguido por uma assembleia ordinária em 2015.
No
texto preparatório alude-se à tendência de acentuar “o direito à
liberdade individual”, sem obrigações, que está a afectar as
famílias, e à difusão da ideologia do género, para além do
“positivismo jurídico”, em que o indivíduo e a sociedade “se
tornaram os únicos juízes para as escolhas éticas”.
A
relativização do conceito de ‘natureza’, pode ler-se,
reflecte-se também no “conceito de «duração» estável” em
relação à união matrimonial, levando à “prática maciça do
divórcio” e a dissolver “o vínculo entre amor, sexualidade e
fertilidade”.
O
‘instrumentum laboris’ fala no desconhecimento do magistério
católico e assinala que “muitos aspectos da moral sexual da Igreja
hoje não são compreendidos”.
Várias
Conferências Episcopais recordam a importância de “desenvolver as
intuições” de São João Paulo II sobre “a teologia do corpo”
e pede “um espaço e um tempo” para que todos possam estar
juntos, numa comunicação “aberta e sincera”, promovendo também
uma “cultura familiar de oração”.
Noutro
ponto lamenta-se a “perda relevante de credibilidade moral” da
Igreja por causa dos escândalos sexuais envolvendo membros do clero
e a “percepção de rejeição” em relação a pessoas separadas,
divorciadas ou pais solteiros nas comunidades paroquiais.
“Neste
sentido, sente-se a necessidade de uma pastoral aberta e positiva,
que seja capaz de voltar a dar confiança na instituição, através
de um testemunho credível de todos os seus membros”, pode ler-se.
Agora
o documento será objecto de estudo e de avaliação por parte das
conferências episcopais para apresentar “propostas pastorais” a
serem debatidas durante os trabalhos da assembleia extraordinária e
depois na assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos que vai
decorrer de 4 a 25 de Outubro de 2015, cujo tema será ‘Jesus
Cristo revela o mistério e a vocação da família’.
A
conferência de imprensa teve a presença dos cardeais Lorenzo
Baldisseri, secretário-geral do Sínodo, Péter Erdo, relator-geral
da assembleia extraordinária, e André Vingt-Trois, presidente
delegado, bem como do arcebispo Bruno Forte, secretário-especial.
Este
último afirmou que os trabalhos “não têm nada a ver com o slogan
banalizador do ‘divórcio católico’, de que alguns falaram em
relação ao que o Sínodo poderá propor”.
A
Santa Sé vai promover uma jornada de oração pelo Sínodo a 28 de
Setembro.
A
terceira assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos vai
decorrer no Vaticano entre os dias 5 e 19 de Outubro, com a
participação de mais de 180 pessoas, entre presidentes de
conferências episcopais, religiosos, responsáveis da Santa Sé,
peritos e outros convidados.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS (na Capela de S. Pantaleão)
Terça-feira,
dia 1 de Julho, às 19:00 – 30º Dia de Lucinda de Oliveira Maia
Sábado,
dia 5 de Julho, às 17:00 – 30º Dia de António Antunes Tabaco
Domingo,
dia 6 de Julho, às 9:15
ATENDIMENTO
Terça
e Quarta-feira das 16:00 às 18:30, em S. Romão
NOTAS
O
nosso Salão Paroquial, que este ano celebra o 50º aniversário, tem
uma exposição de fotografias da sua inauguração, que estará
aberta a todos, no domingo no final da missa.
Como
é do conhecimento de todos, estamos em obras de conservação na
nossa Igreja Paroquial. Vamos lavar o telhado, lavar todas as pedras
e muros da Igreja, pintar paredes, caleiras e portas. Vamos também
colocar um chapim a toda a volta da Igreja, lavar e retocar a calçada
que a envolve, bem como pintar o seu interior.
Temos
também as imagens de S. Cristóvão e Nossa Senhora de Fátima a
serem restauradas.
Tudo
isto vai acarretar custos elevados. Quem quiser contribuir com alguma
ajuda para as despesas que vamos ter, deve fazê-lo junto de mim,
Padre Rui.
A
todos, desde já muito obrigado!
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