Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

domingo, 21 de setembro de 2014

Boletim Paroquial nº 115

Semana de 21 a 28 de Setembro de 2014
XXV Domingo do Tempo Comum - Ano A

VOLTAR PARA DEUS


A liturgia do 25º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir um Deus cujos caminhos e cujos pensamentos estão acima dos caminhos e dos pensamentos dos homens, quanto o céu está acima da terra.
Sugere-nos, em consequência, a renúncia aos esquemas do mundo e a conversão aos esquemas de Deus.


A primeira leitura pede aos crentes que voltem para Deus.
Voltar para Deus” é um movimento que exige uma transformação radical do homem, de forma a que os seus pensamentos e acções reflictam a lógica, as perspectivas e os valores de Deus.

O Evangelho diz-nos que Deus chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, os créditos, as qualidades ou os comportamentos anteriormente assumidos.
A Deus interessa apenas a forma como se acolhe o seu convite.
Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de um cristão (Paulo) que abraçou, de forma exemplar, a lógica de Deus.
Renunciou aos interesses pessoais e aos esquemas de egoísmo e de comodismo, e colocou no centro da sua existência Cristo, os seus valores, o seu projecto.


Portugal: TRABALHADORES CRISTÃOS LAMENTAM IMPASSE À VOLTA DO SALÁRIO MÍNIMO
Coordenador nacional da Liga Operária Católica recorda que a questão mexe com «muitas vidas e famílias»

Lisboa, 18 set 2014 (Ecclesia) – O coordenador nacional da Liga Operária Católica – Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC-MTC) considera que o debate à volta do aumento do salário mínimo está a arrastar-se “há demasiado tempo” e a actualização “já deveria ter sido feita”.

Em declarações prestadas hoje à Agência ECCLESIA, José Augusto Paixão salienta que enquanto a questão permanece num impasse, são “muitas as vidas e famílias que estão em causa”.

Depois de feitos os respectivos descontos, o salário mínimo actual não ultrapassa os 400 euros. Como é que uma família, com vários filhos, mesmo que os dois pais trabalhem, pode sobreviver com esses valores, tendo em conta as despesas de alimentação, saúde, educação, entre outras?”, questiona aquele responsável.

Quanto mais a decisão se arrastar, salienta José Augusto Paixão, mais pessoas irão permanecer em Portugal “no limiar da pobreza”.

Esta quarta-feira delegados do Governo e dos parceiros sociais reuniram-se para debater o aumento do salário mínimo nacional, no âmbito de um grupo de trabalho criado na Concertação Social e dedicado a esta temática.

Do lado das duas centrais sindicais, foi unânime a posição da CGTP e da UGT de que esta é uma questão “prioritária” e que “estão reunidas todas as condições para a actualização do salário mínimo”.

Actualmente o valor desta remuneração está cifrado nos 485 euros, sendo que em cima da mesa estão vários valores a adoptar e diversos prazos para a sua implementação.

Enquanto a CGTP apoia uma “proposta de evolução progressiva” até aos 600 euros em 2016, refere a Rádio Renascença, a UGT reclama “um salário mínimo de 500 euros retroactivo a 1 de Julho” e de 510 euros “para Janeiro de 2015”.

A Confederação da Indústria está disposta também a “um aumento para 500 euros ainda este ano”, enquanto a Confederação do Comércio “só aceita mexer nos salários em 2015”.

Quanto ao Governo, "já se mostrou disponível para apoiar um aumento, mas mais modesto".

José Augusto Paixão recorda que o que está aqui em causa não é “apenas a subida do salário mínimo” mas também a minimização das “diferenças entre ricos e pobres” e uma “distribuição mais justa dos recursos”.

Pelos valores que vamos ouvindo todos os dias através da comunicação social, os números que estão a ser considerados para o salário mínimo até deveriam ir um pouco mais além”, sustenta o coordenador nacional da LOC-MTC.


O PAPA FRANCISCO RECEBEU PRELADOS NOMEADOS NO ÚLTIMO ANO E INSISTIU NA IMPORTÂNCIA DA «PRESENÇA» JUNTO DAS COMUNIDADES

Cidade do Vaticano, 18 set 2014 (Ecclesia) - O Papa Francisco recebeu hoje no Vaticano os bispos que foram nomeados durante o último ano e alertou-os para a tentação de se sentirem “a prazo” numa diocese, insistindo na importância da “presença” junto das comunidades.

Por favor, não sejais bispos a prazo, que têm necessidade mudar sempre de morada, como medicamentos que perdem a capacidade de curar”, observou, no discurso que dirigiu aos participantes no encontro promovido pelas Congregações para os Bispos e para as Igrejas Orientais (Santa Sé).

Francisco advertiu mesmo para a “tentação de ir e vir sem destino”, recordando que já no século XVI o Concílio de Trento insistiu no dever da “presença estável do bispo” na sua diocese.

Qualquer reforma autêntica da Igreja de Cristo começa com a presença, a de Cristo que nunca falta, mas também a presença do pastor que guia em nome de Cristo. Esta não é uma recomendação piedosa”, insistiu.

O Papa pediu aos bispos presentes que não sejam “pessimistas” ou centrados na “escuridão do mundo”, que se resignam perante a “aparente derrota do mal” e gritam que “o forte foi assaltado”.

A vossa vocação não é a de ser guardiões de uma massa falhada, mas guardiões da ‘Evangelii gaudium’ [a alegria do Evangelho, em português] e por isso não podeis ficar sem a única riqueza que temos verdadeiramente de dar e que o mundo não se pode dar a si mesmo: a alegria do amor de Deus”, declarou.

A intervenção falou do anel episcopal como sinal de “fidelidade à Igreja” e que os bispos devem servir sem se deixarem “iludir pela tentação de mudar de povo”.

Gostaria que fosseis bispos acessíveis não pela quantidade de meios de comunicação ao vosso dispor, mas pelo espaço interior que ofereceis para acolher as pessoas e as suas necessidades concretas, dando-lhes a totalidade do ensinamento da Igreja, e não um catálogo de arrependimentos”, precisou o Papa.

Nesse sentido, Francisco advertiu para os perigos de “cortes ou coros de consenso” em volta de um bispo.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 23 de Setembro, às 18:30
Sábado, dia 27 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 28 de Setembro, às 9:15

ATENDIMENTO
Na próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30.

NOTAS
Na próxima Quinta-feira, dia 25, pelas 21H00, há reunião com os catequistas para a programação do ano catequético.

Do dia 1 a 4 de Maio de 2015 há uma viagem a Roma, organizada pela Junta de Freguesia de São Cristóvão do Muro.
Quem estiver interessado, pode inscrever-se junto de algum elemento da Junta de Freguesia ou na própria Junta.

INÍCIO DA CATEQUESE VICARIAL
No próximo Sábado dia 27, todos os catequistas estão convidados a participar, em Árvore, Vila do Conde, do início da Catequese Vicarial.
O programa será o seguinte:
9H00 – Acolhimento;
10H00 – Reflexão sobre o tema do encontro: «Família e Catequese – Novos desafios»;
12H00 – Eucaristia presidida pelo Senhor D. Pio Alves e no final da eucaristia serão entregues os diplomas aos catequistas que frequentaram o Curso de Iniciação;
No final, almoço partilhado.

É importante a presença de todos.

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