Semana
de 7
a 14
de Junho de 2015
Solenidade
do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo
- Ano B
SOLENIDADE
DO SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO
Hoje,
Solenidade do Corpo de Cristo, a Igreja coloca diante de nós a
Última Ceia, o último encontro de Jesus com os seus discípulos.
Foi
um encontro tenso e cheio de contradições.
Judas
já tinha decidido atraiçoar Jesus.
Pedro
negou-o.
Jesus
sabia tudo mas não perdeu a calma nem o sentido de amizade.
Pelo
contrário, precisamente nesta Última Ceia instituiu a Eucaristia e
realizou o supremo gesto de amor pelos seus.
Os
quatro versículos que descrevem a Eucaristia fazem parte de um
contexto mais amplo.
Os
diversos acontecimentos narrados antes e depois da Eucaristia, ajudam
muito a compreender melhor o significado do gesto de Jesus.
Antes
do gesto da Eucaristia, Marcos narra a decisão tomada pelas
autoridades de matar Jesus, o gesto de fidelidade da mulher anónima
que unge Jesus em vista da sua sepultura, o pacto de traição de
Judas, a preparação da Páscoa e a indicação de quem será o
traidor.
Depois
deste gesto segue-se o aviso da fuga por parte de todos, e o anúncio
da negação de Pedro.
No
decurso da leitura pensemos que estamos com Jesus e os seus
discípulos na sala, participando na Última Ceia e procuremos fixara
a atenção no que mais nos chama a atenção e toca o coração.
PAPA
PRESIDE A MISSA E PROCISSÃO NAS RUAS DE ROMA
Roma,
04 jun 2015 (Ecclesia) - O Papa presidiu hoje à Missa da
solenidade litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida
popularmente como ‘Corpo de Deus’, na Basílica de São João de
Latrão, denunciando as “idolatrias” contemporâneas.
Francisco
disse na sua homilia que “o aparecer, o consumir, o ‘eu’ no
centro de tudo” são essas idolatrias que passam também pelo
“competir, a arrogância como atitude vencedora, nunca admitindo
ter errado ou ter necessidade”.
“Tudo
isto nos rebaixa, nos torna cristãos medíocres, tépidos,
insípidos, pagãos”, alertou, perante centenas de pessoas.
Francisco
afirmou que a presença de Cristo, “no sinal do pão e do vinho”,
exige que a força do amor “ultrapasse qualquer ferida” e se
torne “comunhão com o pobre, ajuda para o fraco, atenção
fraterna para os que têm dificuldade em aguentar o peso da vida
diária”.
A
participação na Eucaristia, prosseguiu, coloca os católicos num
caminho de vida que “não admite divisões”.
“Desagregamo-nos
quando não somos dóceis à Palavra do Senhor, quando não vivemos a
fraternidade entre nós, quando corremos para ocupar os lugares da
frente, quando não temos a coragem de testemunhar a caridade, quando
não somos capazes de oferecer esperança”, advertiu.
O
Papa apresentou Jesus como “pão da vida” que causa “espanto”
na Igreja, “um espanto que alimenta cada vez mais a contemplação,
a adoração, a memória”.
A
intervenção aludiu ainda à procissão pelas ruas de Roma, neste
dia do Corpo de Deus: “Que possa exprimir o nosso reconhecimento
por todo o caminho que Deus nos fez percorrer através do deserto das
nossas pobrezas”.
“Veneremos
no nosso coração os irmãos e irmãs a que foi pedido o sacrifício
da vida por fidelidade a Cristo: o seu sangue, unido ao do Senhor,
seja penhor de paz e de reconciliação para todo o mundo”, pediu o
Papa.
No
final da procissão, na Basílica de Santa Maria Maior, Francisco
concede a bênção solene a todos os participantes.
CORPO
DE DEUS: FIÉIS PARTICIPAM EM MASSA NA SOLENIDADE DA «CENTRALIDADE
DA VIDA CRISTû
Procissões
realizam-se ao domingo pela terceira vez desde suspensão do feriado
Lisboa,
04 jun 2015 (Ecclesia) – O Pároco de Nossa Senhora de
Fátima, responsável pela procissão do Santíssimo Corpo e Sangue
de Cristo em Lisboa, explica que esta festa “sublinha a
centralidade da vida cristã” e não foi afectada pela suspensão
do feriado.
“Na
parte da procissão, na participação dos fiéis a passagem do
feriado não alterou a procissão”, comenta o padre Luís Alberto
de Carvalho que destaca o trabalho de mobilização e informação
para as pessoas “perceberem a passagem da festa para o domingo
seguinte”.
O
Patriarcado de Lisboa contextualiza que a Solenidade do Santíssimo
Corpo e Sangue de Cristo, vulgarmente conhecida por Corpo de Deus, se
celebra, normalmente, 60 dias depois da Páscoa, na quinta-feira a
seguir ao primeiro domingo depois do Pentecostes.
Neste
contexto, a celebração que se assinalava hoje com Dia Santo do
Senhor passou para a ser celebrada no domingo seguinte, este ano a 7
de Junho, depois de estabelecido entre o Governo português e a Santa
Sé que o feriado em dia de semana seria “suprimido
temporariamente, por cinco anos”, ou seja até 2017.
“[Este
ano] vamos ter uma surpresa. Convidamos de uma forma especial as
escolas católicas da cidade e também as catequeses paroquiais para
que as crianças integrem o cortejo”, revela o padre Luís Alberto
de Carvalho.
O
cardeal-patriarca, D. Manuel Clemente, preside à Eucaristia na Sé
de Lisboa às 11h30 deste domingo.
Após
a celebração o Santíssimo Sacramento é exposto para adoração,
entre as 13h00 e as 16h00, e uma hora depois a Solene Procissão do
Corpo de Deus vai percorrer diversas ruas da cidade até cerca das
18h30, terminando no Largo da Sé, com a tradicional bênção.
À
Agência ECCLESIA, o sacerdote que organiza a procissão há cerca de
quatro anos revela que sente que o dia do Corpo de Cristo é “bem
vivido pelos cristãos e é evangelizador” porque não se
evangeliza “só quando” se fala explicitamente de Jesus mas pelo
“testemunho que neste caso é uma presença orante”.
“Quando
estamos no fim da procissão na Sé vemos muitas pessoas, não houve
diminuição de participantes”, observa, recordando que ao longo do
cortejo “são bastantes” as pessoas que nas janelas e varandas
atiram flores, as que se ajoelham na rua e ainda identificam alguns
olhares de pessoas que “são apanhadas de surpresa”.
Para
o pároco de Nossa Senhora de Fátima “há um ambiente de oração”
na Procissão do Corpo de Deus que “contrasta com a laicidade da
cidade”, onde, frisa, destaca-se “o lado orante, não só o
número” de participantes.
“Esta
festa sublinha a centralidade da vida cristã que é o mistério da
Eucaristia, o mistério da presença de Jesus sempre, todos os dias
na vida de cada um de nós”, sublinha o padre Luís Alberto de
Carvalho sobre a manifestação que nasceu na segunda metade do
século XIII, com o Papa Urbano IV.
Existem
registos da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo em
Lisboa que no século XVII a colocam como a “mais participada”,
recorda.
Segundo
o sacerdote, sobretudo depois do 25 de Abril de 1974 existiram anos
em que esta festa não se realizou, depois foi organizada por
diferentes paróquias da cidade e desde que se “centrou” na baixa
lisboeta faz o percurso “original”.
“Já
pensamos em alargar o percurso porque às vezes ainda está a sair da
Sé e já está a chegar a cabeça da procissão”, comenta ainda o
pároco de Nossa Senhora de Fátima.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 9
de Junho, às 19:00 - 7º Dia
de Emília de Oliveira Maia
Sábado,
dia 13
de Junho, às 10:00
– Encerramento da
Catequese, na Igreja
Sábado,
dia 13
de Junho, às 17:00
Domingo,
dia 14
de Junho, às 9:15
ATENDIMENTO
Terça-feira,
das 17:00 às 18:30
Quinta-feira,
das 15:00 às 17:00, em São Romão
NOTAS
Nos
dias 18 e 19 de Julho vão-se realizar as Jornadas de Verão, em
Vilar.
É
importante a presença de todos os catequistas.
A
paróquia assegura o custo da inscrição.
A
formação é fundamental para os catequistas.
A
inscrição é feita junto do responsável da catequese.
A
Associação Muro de Abrigo informa que se encontram abertas as
inscrições para formação dirigida a desempregados.
Os
interessados poderão dirigir-se à Muro de Abrigo ou à Junta de
Freguesia do Muro para formalizar a sua inscrição. Para mais
esclarecimentos contacte 229863333 ou 927809571.
No
próximo dia 13 de Junho vai-se realizar uma colheita de sangue na
Ascor, das 9 às 12:30, promovida pelo Lions Clube da Trofa.
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