“É
uma experiência da nossa fragilidade, que vivemos principalmente em
família, desde crianças e depois sobretudo quando somos idosos”
Segundo
o Santo Padre, o amor que sentimos pela pessoa doente, faz-nos viver
os momentos de doença no âmbito familiar, com ainda mais sofrimento
e angústia.
Muitas
vezes, é mais fácil para os pais suportar a sua própria doença do
que a dos filhos.
“A
família, podemos dizer que é, desde sempre, o hospital mais
próximo; ainda hoje, em muitas partes do mundo, o hospital é um
privilégio para poucos.
E,
às vezes, está longe.
São
a mãe, o pai, os irmãos, as irmãs, as avós que garantem os
cuidados e ajudam a curar.”
Diante
da doença – disse ainda o Papa – podem surgir problemas no seio
familiar devido à fraqueza humana.
Mas,
de modo geral, o período da doença faz aumentar a força dos elos
familiares.
“Penso
quanto é importante educar os filhos desde pequenos à solidariedade
no período da doença.
Uma
educação que poupa os filhos do contacto com a enfermidade
empobrece o coração.
E
faz de modo que as crianças fiquem anestesiadas diante do sofrimento
dos outros, incapazes de confrontar-se com o sofrimento e de viver a
experiência do limite.”
O
Santo Padre considerou como sendo um “heroísmo escondido” o
esforço de tantos pais que se revezam à noite para cuidar dos
filhos ou do idoso doente e, no dia seguinte, com poucas horas de
sono, têm que regressar ao trabalho. Desta forma, a fraqueza dos
nossos familiares pode ser uma escola de vida se for acompanhada da
oração e da presença afectuosa dos seus membros.
A
proximidade cristã, de família a família, é um verdadeiro tesouro
para uma paróquia:
“um
tesouro de sabedoria, que ajuda as famílias nos momentos difíceis e
faz compreender melhor o Reino de Deus do que muitos discursos!”
O vídeo da catequese do Papa na audiência de hoje:
Fontes:
Rádio Vaticano; Centro Televisivo do Vaticano
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