Semana
de 14 a 21 de Junho de 2015
11º
Domingo do Tempo Comum - Ano B
A
VIDA NÃO ACABA...
A
liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum convida-nos a olhar para a
vida e para o mundo com confiança e esperança.
Deus,
fiel ao seu plano de salvação, continua, hoje como sempre, a
conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de
felicidade sem fim.
Na
primeira leitura, o profeta Ezequiel assegura ao Povo de Deus,
exilado na Babilónia, que Deus não esqueceu a Aliança, nem as
promessas que fez no passado.
Apesar
das vicissitudes, dos desastres e das crises que as voltas da
história comportam, Israel deve continuar a confiar nesse Deus que é
fiel e que não desistirá nunca de oferecer ao seu Povo um futuro de
tranquilidade, de justiça e de paz sem fim.
O
Evangelho apresenta uma catequese sobre o Reino de Deus – essa
realidade nova que Jesus veio anunciar e propor.
Trata-se
de um projecto que, avaliado à luz da lógica humana, pode parecer
condenado ao fracasso; mas ele encerra em si o dinamismo de Deus e
acabará por chegar a todo o mundo e a todos os corações.
Sem
alarde, sem pressa, sem publicidade, a semente lançada por Jesus
fará com que esta realidade velha que conhecemos vá, aos poucos,
dando lugar ao novo céu e à nova terra que Deus quer oferecer a
todos.
A
segunda leitura recorda-nos que a vida nesta terra, marcada pela
finitude e pela transitoriedade, deve ser vivida como uma
peregrinação ao encontro de Deus, da vida definitiva.
O
cristão deve estar consciente de que o Reino de Deus (de que fala o
Evangelho de hoje), embora já presente na nossa actual caminhada
pela história, só atingirá a sua plena maturação no final dos
tempos, quando todos os homens e mulheres se sentarem à mesa de Deus
e receberem de Deus a vida que não acaba.
É
para aí que devemos tender, é essa a visão que deve animar a nossa
caminhada.
Vaticano:
PAPA DEFENDE ACESSO DE TODOS A ALIMENTAÇÃO DIGNA E
CRITICA «ESPECULAÇÃO» FINANCEIRA
O
Papa Francisco falou aos participantes na 39ª conferência da FAO
Cidade
do Vaticano, 11 jun 2015 (Ecclesia) - O Papa defendeu hoje no
Vaticano a necessidade de aprofundar a luta contra a fome e sublinhou
que a alimentação é um “direito de todos”, condenando a
especulação financeira neste campo.
“Preocupam-nos,
com justiça, as alterações climáticas, mas não podemos
esquecer-nos da especulação financeira: um exemplo são os preços
do trigo, do milho, da soja, que oscilam nas bolsas”, alertou,
perante os participantes na 39ª conferência da FAO, organização
das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura.
Francisco
questionou os presentes sobre o impacto das “regras” do mercado
na “fome do mundo” e apelou a uma mudança de fundo, reconhecendo
o valor “sagrado” dos produtos da terra.
“São
fruto do trabalho diário de pessoas, famílias, comunidades de
agricultores. Um trabalho muitas vezes dominado por incertezas,
preocupações pelas condições climáticas, ansiedade perante a
possível destruição da colheita”, sublinhou.
O
discurso denunciou a “usurpação” das terras de cultivo por
parte de empresas transnacionais e países estrangeiros, o que afecta
“directamente a soberania” de muitas regiões, deixando a
população local duplamente empobrecida, “porque não tem
alimentos nem terra”.
O
Papa lamentou que a “miséria” de muitos homens e mulheres, num
tempo de crise, seja agravada pelas “dificuldades em aceder a
alimentação regular e saudável”.
“Em
vez de actua, no entanto, preferimos delegar, a todos os níveis”,
observou.
Francisco
desafiou a uma nova relação com os recursos naturais, “o uso do
solo, o consumo, eliminando o desperdício”.
“Assim
venceremos a fome”, vaticinou.
A
intervenção aludiu ao desperdício de bens e à utilização de
produtos agrícolas para outros fins, “que não são a necessidade
imediata de quem passa fome”, como a alimentação de animais ou a
produção de biocombustíveis.
O
Papa deixou votos de que seja possível mudar os “estilos de vida”
e desafiou a comunidade internacional a prosseguir a luta contra a
fome “sem segundas intenções”.
“A
sobriedade não se opõe ao desenvolvimento, pelo contrário, hoje
fica claro que se transformou numa condição para o mesmo”,
prosseguiu.
Francisco
falou ainda das consequências das alterações climáticas e das
tragédias humanas por falta de água ou por deslocações forçadas
das populações.
Em
conclusão, o Papa sustentou que os recursos do planeta “são
limitados” e que o seu uso sustentável é “absolutamente urgente
para o desenvolvimento agrícola e alimentar”.
Expo
2015: DIA NACIONAL DA SANTA SÉ COM ALERTAS PARA AJUDA AO
DESENVOLVIMENTO DOS POVOS COM FOME
Milão,
Itália, 11 jun 2015 (Ecclesia) – A Santa Sé celebrou hoje
o seu “dia nacional” na Expo 2015, em Milão, onde o arcebispo
substituto para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado da Santa
Sé alertou para a “necessidade” de combater a fome.
“Uma
acção partilhada cuja prioridade é reduzir o número de pessoas
com fome deve considerar não apenas as intervenções em situações
de emergência mas as actividades de apoio ao desenvolvimento
agrícola e seu financiamento na proporção das diferentes
capacidades dos doadores e as necessidades dos beneficiários”,
explicou o arcebispo Angelo Becciu.
A
intervenção do responsável católico realizou-se no âmbito do Dia
Nacional da Santa Sé que participa na exposição mundial com um
pavilhão bíblico dedicado ao tema ‘Nem só de pão’.
Segundo
o arcebispo, o “dar e receber com a justiça” exige uma “formação
das consciências” para as necessidades do outro mesmo quando o
“problema” está relacionado com o uso da tecnologia, a sua
“transferência para as áreas mais vulneráveis”.
“Sem
limitar os seus poderes, direitos, e não menos importante hábitos e
culturas alimentares”, alertou D. Giovanni Angelo Becciu.
Um
compromisso como o que a Santa Sé sugere “exige” que os
governos, instituições internacionais e organizações da sociedade
civil estejam “envolvidas no trabalho de segurança alimentar”
para preservar a diversidade e use como “ferramenta concreta” o
diálogo.
“As
religiões e as suas tradições estão conscientes que a liberdade
da fome também significa liberdade de conflitos e prevenção da
guerra como recordam as ladainhas dos santos na Igreja Católica,
associando a invocação da libertação da doença e da fome à
guerra”, desenvolveu.
A
presença da Santa Sé na Expo 2015 tem como elementos estruturantes
intervenções e eventos de carácter cultural e artístico, para
além de momentos de celebração religiosa.
‘Alimentando
o Planeta, Energia para a Vida’ é o tema da Exposição Universal
de Milão que conta com a participação de 145 países, até 31 de
Outubro deste ano.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 16 de Junho, às 19:00
Sábado,
dia 20 de Junho, às 17:00
Domingo,
dia 21 de Junho, às 9:15
ATENDIMENTO
Terça-feira,
das 17:00 às 18:30, em São Cristóvão
Quinta-feira,
das 15:00 às 17:00, em São Romão
NOTAS
No
próximo dia 17 de Junho, às 21:00, vai haver um encontro para os
Ministros Extraordinários da Comunhão, em Guilhabreu.
No
dia 26 de Junho vai realizar-se um encontro para os casais novos
(mais ou menos 5 anos de casados), na Cripta da Igreja Nova da Trofa.
Os
moradores que realizaram o encerramento do Mês de Maria, dos lugares
de Matos e da Igreja, ofereceram 95€ para serem aplicados nas
necessidades da nossa Comunidade.
A
eles um muito obrigado.
Nos
dias 18 e 19 de Julho vão-se realizar as Jornadas de Verão, em
Vilar.
É
importante a presença de todos os catequistas.
A
paróquia assegura o custo da inscrição.
A
formação é fundamental para os catequistas.
A
inscrição é feita junto do responsável da catequese.
A
Associação Muro de Abrigo informa que se encontram abertas as
inscrições para formação dirigida a desempregados.
Os
interessados poderão dirigir-se à Muro de Abrigo ou à Junta de
Freguesia do Muro para formalizar a sua inscrição. Para mais
esclarecimentos contacte 229863333 ou 927809571.
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