Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 13 de abril de 2016

NÃO À RELIGIOSIDADE DE FACHADA, MISERICÓRDIA É SALVAÇÃO


Na audiência geral desta manhã, largos milhares de fiéis saudaram o Santo Padre e ouviram a sua catequese sobre a necessidade de misericórdia e não de sacrifícios
   
   
Partindo da passagem do Evangelho que nos conta a vocação de Mateus, o Papa Francisco considerou ser essa uma grande lição que nos recorda que a Igreja não é uma comunidade de seres perfeitos, mas de discípulos que seguem o Senhor porque se reconhecem pecadores e necessitados do seu perdão.

Porque todos somos pecadores”disse o Santo Padre recordando mesmo uma expressão significativa: “Não há santo sem passado e não há pecador sem futuro”.

Porque “todos somos discípulos que têm necessidade de experimentar e viver a palavra consoladora de Jesus.
Todos temos necessidade de nutrirmo-nos da misericórdia de Deus, porque é dessa fonte que brota a nossa salvação” – disse o Papa no final da sua catequese.

No final da audiência o Papa Francisco convidou os fiéis a rezarem pela sua visita aos refugiados na ilha grega de Lesbos no próximo Sábado dia 16 de Abril:

No próximo Sábado irei à Ilha de Lesbos, onde nos passados meses transitaram muitíssimos refugiados.
Irei juntamente com os meus irmãos o Patriarca de Constantinopla Bartolomeu e o Arcebispo de Atenas e de toda a Grécia Hieronymos, para exprimir proximidade e solidariedade seja aos refugiados seja aos cidadãos de Lesbos e a todo o povo grego, tão generoso no acolhimento.
Peço, por favor, que me acompanhem com a oração, invocando a luz e a força do Espírito Santo e a materna intercessão da Virgem Maria.”


Resumo da catequese do Santo Padre:

A vocação de Mateus é uma grande lição que nos recorda que a Igreja não é uma comunidade de seres perfeitos, mas de discípulos que seguem ao Senhor porque se reconhecem pecadores e necessitados do seu perdão.
Mateus era um publicano, colector de impostos, considerado um pecador público.
Ao chamá-lo, Jesus mostra aos pecadores que não olha para o seu passado, condição social ou convencionalismos exteriores.
Ele não quer uma religiosidade de fachada, como a dos fariseus, a quem lembra que Deus quer a misericórdia e não sacrifício.
De facto, para quem aceita o seu convite com um coração humilde e sincero, Jesus oferece um futuro novo, que significa também ser chamado a sentar-se na sua mesa.
E a mesa de Jesus, que nos transforma e salva, é dupla: a mesa da palavra, onde Ele se revela para nós e nos fala como amigos, e a mesa da Eucaristia, onde Ele nos nutre com o seu corpo e renova a graça do Baptismo.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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