A
catequese do Papa Francisco nesta manhã foi sobre a oração como
fonte de misericórdia reflectindo sobre a parábola da viúva e do
juiz iníquo
A
parábola da viúva e do juiz iníquo (capítulo 18 do Evangelho de
S. Lucas) ensina-nos a necessidade de rezar sempre, sem cessar –
disse o Papa.
O
juiz da parábola, que não temia Deus e era uma pessoa sem
escrúpulos, perante a insistência da pobre viúva, que não tinha
mais ninguém no mundo, acaba tendo que fazer justiça – observou o
Santo Padre.
“A
oração não é uma varinha mágica; ela é uma ajuda para conservar
a fé em Deus, confiando n’Ele mesmo quando não compreendemos a
sua vontade”
No
final da Audiência o Santo Padre fez um apelo pelas crianças
desaparecidas cujo Dia Internacional se celebra neste dia 25 de Maio.
O
Papa afirmou ser um “dever de todos proteger as crianças”:
“Desejo
que as autoridades civis e religiosas possam agitar e sensibilizar as
consciências, para evitar a indiferença perante o desconforto das
crianças sozinhas, exploradas e afastadas das suas famílias e do
seu contexto social, crianças que não podem crescer serenamente e
olhar com esperança o futuro.
Convido
todos à oração por forma que a cada uma delas seja restituído o
afecto dos seus entes queridos”
Antes
da bênção final o Papa Francisco recordou os recentes atentados
terroristas na Síria.
O
Santo Padre exortou todos à oração:
“Exorto
todos a rezar ao Pai Misericordioso, a rezar a Nossa Senhora por
forma a que dê o repouso eterno às vítimas, a consolação aos
familiares e converta o coração dos que semeiam morte e
destruição.”
O
resumo da catequese de hoje:
A
parábola da viúva e do juiz iníquo ensina-nos a necessidade de
rezar sempre, sem cessar.
O
juiz da parábola, que não temia Deus e era uma pessoa sem
escrúpulos, dada a insistência da pobre viúva, que não tinha mais
ninguém no mundo, acaba tendo que fazer justiça.
Com
essa imagem, Jesus ensina que, se até um juiz não escrupuloso se
dobrou à insistência da viúva, muito mais fará Deus que não
deixará de escutar prontamente as nossas orações.
Contudo,
o facto de que sempre nos escute na oração, não significa que Deus
faça tudo no tempo e no modo que nós gostaríamos.
A
oração não é uma varinha mágica; ela é uma ajuda para conservar
a fé em Deus, confiando n’Ele mesmo quando não compreendemos a
sua vontade.
De
facto, a oração transforma o nosso desejo e modela-o segundo a
vontade de Deus, seja ela qual for, pois, rezando, aspiramos em
primeiro lugar à união com Deus, que é o Amor misericordioso.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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