O
fim dos meninos-soldados
Redescobrir
o Evangelho na Europa
-
as intenções de oração do Papa para o mês de Dezembro
A
intenção universal:
O
fim dos meninos-soldados
Para que
seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninos-soldados.
A
intenção pela evangelização: Redescobrir
o Evangelho na Europa
Para que os
povos europeus redescubram a beleza, a bondade e a verdade do
Evangelho, que dá alegria e esperança à vida.
Para
que seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninos‐soldados.
[...]
O
Menino Jesus, nascido em Belém, é o sinal dado por Deus a
quem esperava a salvação, e permanece para sempre o sinal da
ternura de Deus e da sua presença no mundo.
O
Anjo disse aos pastores: «Isto vos servirá de sinal: encontrareis
um menino…».
Também
hoje as crianças são um sinal.
Sinal
de esperança, sinal de vida, mas também sinal de «diagnóstico»
para compreender o estado de saúde duma família, duma sociedade, do
mundo inteiro.
Quando
as crianças são acolhidas, amadas, protegidas, tuteladas, a família
é sadia, a sociedade melhora, o mundo é mais humano.
Pensemos
na obra que realiza o Instituto Effathá Paulo VI a favor das
crianças surdas-mudas palestinenses: é um sinal concreto da bondade
de Deus.
É
um sinal concreto de que a sociedade melhora.
Hoje
Deus repete também a nós, homens e mulheres do século XXI: «Isto
vos servirá de sinal», procurai o menino…
O
Menino de Belém é frágil, como todos os recém-nascidos.
Não
sabe falar e, no entanto, é a Palavra que Se fez carne e veio para
mudar o coração e a vida dos homens.
Aquele
Menino, como qualquer criança, é frágil e precisa de ser ajudado e
protegido.
Também
hoje as crianças precisam de ser acolhidas e defendidas, desde o
ventre materno.
Infelizmente,
neste mundo que desenvolveu as tecnologias mais sofisticadas, ainda
há tantas crianças em condições desumanas, que vivem à margem da
sociedade, nas periferias das grandes cidades ou nas zonas rurais.
Ainda
hoje há tantas crianças exploradas, maltratadas, escravizadas,
vítimas de violência e de tráficos ilícitos.
Demasiadas
são hoje as crianças exiladas, refugiadas, por vezes afundadas nos
mares, especialmente nas águas do Mediterrâneo.
De
tudo isto nos envergonhamos hoje diante de Deus, Deus que Se fez
Menino.
E
interrogamo-nos:
Quem
somos nós diante de Jesus Menino?
Quem
somos nós diante das crianças de hoje?
Somos
como Maria e José que acolhem Jesus e cuidam d’Ele com amor
maternal e paternal?
Ou
somos como Herodes, que quer eliminá-Lo?
Somos
como os pastores, que se apressam a adorá-Lo prostrando-se diante
d’Ele e oferecendo-Lhe os seus presentes humildes?
Ou
então ficamos indiferentes?
Por
acaso limitamo-nos à retórica e ao pietismo, sendo pessoas que
exploram as imagens das crianças pobres para fins de lucro?
Somos
capazes de permanecer junto delas, de «perder tempo» com elas?
Sabemos
ouvi-las, defendê-las, rezar por elas e com elas?
Ou
negligenciamo-las, preferindo ocupar-nos dos nossos interesses?
«Isto
nos servirá de sinal: encontrareis um menino…».
Talvez
aquela criança chore!
Chora
porque tem fome, porque tem frio, porque quer colo…
Também
hoje as crianças choram (e choram muito!), e o seu choro
interpela-nos.
Num
mundo que descarta diariamente toneladas de alimentos e remédios, há
crianças que choram, sem ser preciso, por fome e doenças facilmente
curáveis. Num tempo que proclama a tutela dos menores,
comercializam-se armas que acabam nas mãos de crianças-soldado;
comercializam-se produtos confeccionados por pequenos
trabalhadores-escravos.
O
seu choro é sufocado: o choro destes meninos é sufocado!
Têm
que combater, têm que trabalhar, não podem chorar!
Mas
choram por elas as mães, as Raquéis de hoje: choram os seus filhos,
e não querem ser consoladas (cf. Mt 2, 18).
«Isto
vos servirá de sinal»: encontrareis um menino.
O
Menino Jesus nasceu em Belém, cada criança que nasce e cresce em
qualquer parte do mundo é sinal de diagnóstico, que nos permite
verificar o estado de saúde da nossa família, da nossa comunidade,
da nossa nação.
Deste
diagnóstico franco e honesto, pode brotar um novo estilo de vida,
onde as relações deixem de ser de conflito, de opressão, de
consumismo, para serem relações de fraternidade, de perdão e
reconciliação, de partilha e de amor.
PEREGRINAÇÃO
DE SUA SANTIDADE À TERRA SANTA
PAPA
FRANCISCO
25
de Maio de 2014
Para
que os povos europeus redescubram a beleza, a bondade e a verdade do
Evangelho, que dá alegria e esperança à vida.
Dirijo
a minha cordial saudação a Vossa Eminência, aos Bispos, aos
responsáveis nacionais e aos jovens congregados nestes dias em Roma
por ocasião do IV Congresso europeu de pastoral juvenil, promovido
pelo Pontifício Conselho para os Leigos, em colaboração com o
Conselho das Conferências Episcopais da Europa, sobre o tema: Uma
Igreja jovem, testemunha da alegria do Evangelho.
Depois
dos três encontros dos anos 90, vós recomeçais a «caminhar juntos
pelas sendas da Europa».
Convido-vos
a perceber que, ao longo do caminho, enquanto discorremos e debatemos
unidos, Jesus aproxima-se pessoalmente e começa a caminhar ao nosso
lado (cf. Lc 24, 15).
Como
os discípulos de Emaús, deixemos que Ele nos abra os olhos para o
reconhecer, ajudando-nos a encontrar nele mesmo o sentido deste
difícil mas encantador percurso de história que nos é concedido
viver juntos.
Vós
que trabalhais no campo da pastoral juvenil prestais um serviço
inestimável à Igreja.
Os
jovens têm necessidade deste trabalho: de adultos e de coetâneos
maduros na fé, que os acompanhem no seu caminho, ajudando-os a
encontrar a vereda que conduz para Cristo.
Mais
do que a promoção de uma série de actividades para os jovens, esta
pastoral consiste em caminhar com os jovens, acompanhando-os
pessoalmente nos contextos complexos e às vezes difíceis em que se
encontram imersos.
A
pastoral juvenil está chamada a ouvir as interrogações dos jovens
de hoje e, a partir delas, a dar início a um diálogo verdadeiro e
honesto para anunciar Cristo na sua vida.
E
neste sentido, um diálogo autêntico só o pode promover quem vive
uma relação pessoal com o Senhor Jesus, que transborda no
relacionamento com os irmãos.
Foi
por este motivo que vos reunistes, para criar uma «rede» de
conhecimentos e amizades a nível europeu, graças à qual os
responsáveis da pastoral juvenil do continente possam compartilhar
as experiências vividas «concretamente» e as interrogações que
delas surgem.
Bem
sabemos que ainda há muito para fazer.
Peço-vos
que nunca vos canseis de anunciar o Evangelho, com a vida e com a
palavra: a Europa de hoje tem necessidade de o redescobrir!
Por
conseguinte, desejo encorajar-vos a considerar a realidade
contemporânea dos jovens europeus com o olhar de Cristo.
Ele
ensina-nos a ver não só os desafios e os problemas, mas a
reconhecer as numerosas sementes de amor e de esperança espalhados
pelo terreno deste continente, que deu à Igreja um grande número de
santos e santas, e muitos deles são jovens!
Não
esqueçamos que nos compete a tarefa de semear, mas é Deus quem faz
crescer as sementes por nós disseminadas (cf. 1 Cor 3, 7).
Enquanto
semeais a Palavra do Senhor neste vasto campo que é a juventude
europeia, tendes a ocasião de dar testemunho das razões da vossa
esperança, com docilidade e respeito (cf. 1 Pd 3, 15).
Podeis
ajudar os jovens a dar-se conta de que a fé não se opõe à razão,
e deste modo acompanhá-los para que se tornem protagonistas
jubilosos da evangelização dos seus próprios coetâneos.
[...]
DISCURSO
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
AOS
PARTICIPANTES NO CONGRESSO EUROPEU DA PASTORAL DA JUVENTUDE
PAPA
FRANCISCO
11
de Dezembro de 2014
ORAÇÃO
Deus
nosso Pai,
os
pequeninos são aqueles que acolhem o teu Reino de coração aberto e
cheio de alegria.
Em
tantos lugares, a infância é destruída pela guerra,
e
a inocência das crianças é trocada pela violência das armas.
Faz
com que os governantes do mundo ponham fim a este drama.
Também
Te peço que os povos da Europa redescubram a beleza e a verdade do
Evangelho, e se fundamentem assim nas raízes da sua identidade.
Pai
Nosso; Avé Maria; Glória…
DESAFIOS
PARA ESTE MÊS
- Ajudar a criar a sensibilidade para este drama terrível dos meninos-soldados, através das minhas relações.
- Informar-me sobre as raízes cristãs da Europa e dar-me conta de como estas raízes estão a ser negadas e destruídas.
- Promover o anúncio do Evangelho junto daqueles que não acreditam, fazendo-os descobri-lo como fonte de vida e alegria, em especial neste tempo de Natal.
O
VÍDEO DO PAPA - O fim dos meninos‐soldados
Para
que seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninos‐soldados.
Papa
Francisco
Dezembro
2016
Fontes:
Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa
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