Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 3 de dezembro de 2016

INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE DEZEMBRO


O fim dos meninos-soldados
Redescobrir o Evangelho na Europa
- as intenções de oração do Papa para o mês de Dezembro
 
 
A intenção universal: O fim dos meninos-soldados
Para que seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninos-soldados.

A intenção pela evangelização: Redescobrir o Evangelho na Europa
Para que os povos europeus redescubram a beleza, a bondade e a verdade do Evangelho, que dá alegria e esperança à vida.


Para que seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninos‐soldados.

[...]
O Menino Jesus, nascido em Belém, é o sinal dado por Deus a quem esperava a salvação, e permanece para sempre o sinal da ternura de Deus e da sua presença no mundo.
O Anjo disse aos pastores: «Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino…».

Também hoje as crianças são um sinal.
Sinal de esperança, sinal de vida, mas também sinal de «diagnóstico» para compreender o estado de saúde duma família, duma sociedade, do mundo inteiro.
Quando as crianças são acolhidas, amadas, protegidas, tuteladas, a família é sadia, a sociedade melhora, o mundo é mais humano.
Pensemos na obra que realiza o Instituto Effathá Paulo VI a favor das crianças surdas-mudas palestinenses: é um sinal concreto da bondade de Deus.
É um sinal concreto de que a sociedade melhora.

Hoje Deus repete também a nós, homens e mulheres do século XXI: «Isto vos servirá de sinal», procurai o menino…

O Menino de Belém é frágil, como todos os recém-nascidos.
Não sabe falar e, no entanto, é a Palavra que Se fez carne e veio para mudar o coração e a vida dos homens.
Aquele Menino, como qualquer criança, é frágil e precisa de ser ajudado e protegido.
Também hoje as crianças precisam de ser acolhidas e defendidas, desde o ventre materno.

Infelizmente, neste mundo que desenvolveu as tecnologias mais sofisticadas, ainda há tantas crianças em condições desumanas, que vivem à margem da sociedade, nas periferias das grandes cidades ou nas zonas rurais.
Ainda hoje há tantas crianças exploradas, maltratadas, escravizadas, vítimas de violência e de tráficos ilícitos.
Demasiadas são hoje as crianças exiladas, refugiadas, por vezes afundadas nos mares, especialmente nas águas do Mediterrâneo.
De tudo isto nos envergonhamos hoje diante de Deus, Deus que Se fez Menino.

E interrogamo-nos:
Quem somos nós diante de Jesus Menino?
Quem somos nós diante das crianças de hoje?
Somos como Maria e José que acolhem Jesus e cuidam d’Ele com amor maternal e paternal?
Ou somos como Herodes, que quer eliminá-Lo?
Somos como os pastores, que se apressam a adorá-Lo prostrando-se diante d’Ele e oferecendo-Lhe os seus presentes humildes?
Ou então ficamos indiferentes?
Por acaso limitamo-nos à retórica e ao pietismo, sendo pessoas que exploram as imagens das crianças pobres para fins de lucro?
Somos capazes de permanecer junto delas, de «perder tempo» com elas?
Sabemos ouvi-las, defendê-las, rezar por elas e com elas?
Ou negligenciamo-las, preferindo ocupar-nos dos nossos interesses?

«Isto nos servirá de sinal: encontrareis um menino…».
Talvez aquela criança chore!
Chora porque tem fome, porque tem frio, porque quer colo…
Também hoje as crianças choram (e choram muito!), e o seu choro interpela-nos.
Num mundo que descarta diariamente toneladas de alimentos e remédios, há crianças que choram, sem ser preciso, por fome e doenças facilmente curáveis. Num tempo que proclama a tutela dos menores, comercializam-se armas que acabam nas mãos de crianças-soldado; comercializam-se produtos confeccionados por pequenos trabalhadores-escravos.
O seu choro é sufocado: o choro destes meninos é sufocado!
Têm que combater, têm que trabalhar, não podem chorar!
Mas choram por elas as mães, as Raquéis de hoje: choram os seus filhos, e não querem ser consoladas (cf. Mt 2, 18).

«Isto vos servirá de sinal»: encontrareis um menino.
O Menino Jesus nasceu em Belém, cada criança que nasce e cresce em qualquer parte do mundo é sinal de diagnóstico, que nos permite verificar o estado de saúde da nossa família, da nossa comunidade, da nossa nação.
Deste diagnóstico franco e honesto, pode brotar um novo estilo de vida, onde as relações deixem de ser de conflito, de opressão, de consumismo, para serem relações de fraternidade, de perdão e reconciliação, de partilha e de amor.

PEREGRINAÇÃO DE SUA SANTIDADE À TERRA SANTA
PAPA FRANCISCO
25 de Maio de 2014


Para que os povos europeus redescubram a beleza, a bondade e a verdade do Evangelho, que dá alegria e esperança à vida.

Dirijo a minha cordial saudação a Vossa Eminência, aos Bispos, aos responsáveis nacionais e aos jovens congregados nestes dias em Roma por ocasião do IV Congresso europeu de pastoral juvenil, promovido pelo Pontifício Conselho para os Leigos, em colaboração com o Conselho das Conferências Episcopais da Europa, sobre o tema: Uma Igreja jovem, testemunha da alegria do Evangelho.

Depois dos três encontros dos anos 90, vós recomeçais a «caminhar juntos pelas sendas da Europa».
Convido-vos a perceber que, ao longo do caminho, enquanto discorremos e debatemos unidos, Jesus aproxima-se pessoalmente e começa a caminhar ao nosso lado (cf. Lc 24, 15).
Como os discípulos de Emaús, deixemos que Ele nos abra os olhos para o reconhecer, ajudando-nos a encontrar nele mesmo o sentido deste difícil mas encantador percurso de história que nos é concedido viver juntos.

Vós que trabalhais no campo da pastoral juvenil prestais um serviço inestimável à Igreja.
Os jovens têm necessidade deste trabalho: de adultos e de coetâneos maduros na fé, que os acompanhem no seu caminho, ajudando-os a encontrar a vereda que conduz para Cristo.
Mais do que a promoção de uma série de actividades para os jovens, esta pastoral consiste em caminhar com os jovens, acompanhando-os pessoalmente nos contextos complexos e às vezes difíceis em que se encontram imersos.

A pastoral juvenil está chamada a ouvir as interrogações dos jovens de hoje e, a partir delas, a dar início a um diálogo verdadeiro e honesto para anunciar Cristo na sua vida.
E neste sentido, um diálogo autêntico só o pode promover quem vive uma relação pessoal com o Senhor Jesus, que transborda no relacionamento com os irmãos.

Foi por este motivo que vos reunistes, para criar uma «rede» de conhecimentos e amizades a nível europeu, graças à qual os responsáveis da pastoral juvenil do continente possam compartilhar as experiências vividas «concretamente» e as interrogações que delas surgem.
Bem sabemos que ainda há muito para fazer.
Peço-vos que nunca vos canseis de anunciar o Evangelho, com a vida e com a palavra: a Europa de hoje tem necessidade de o redescobrir!

Por conseguinte, desejo encorajar-vos a considerar a realidade contemporânea dos jovens europeus com o olhar de Cristo.
Ele ensina-nos a ver não só os desafios e os problemas, mas a reconhecer as numerosas sementes de amor e de esperança espalhados pelo terreno deste continente, que deu à Igreja um grande número de santos e santas, e muitos deles são jovens!
Não esqueçamos que nos compete a tarefa de semear, mas é Deus quem faz crescer as sementes por nós disseminadas (cf. 1 Cor 3, 7).

Enquanto semeais a Palavra do Senhor neste vasto campo que é a juventude europeia, tendes a ocasião de dar testemunho das razões da vossa esperança, com docilidade e respeito (cf. 1 Pd 3, 15).
Podeis ajudar os jovens a dar-se conta de que a fé não se opõe à razão, e deste modo acompanhá-los para que se tornem protagonistas jubilosos da evangelização dos seus próprios coetâneos.
[...]

DISCURSO MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
AOS PARTICIPANTES NO CONGRESSO EUROPEU DA PASTORAL DA JUVENTUDE
PAPA FRANCISCO
11 de Dezembro de 2014


ORAÇÃO

Deus nosso Pai,
os pequeninos são aqueles que acolhem o teu Reino de coração aberto e cheio de alegria.

Em tantos lugares, a infância é destruída pela guerra,
e a inocência das crianças é trocada pela violência das armas.

Faz com que os governantes do mundo ponham fim a este drama.

Também Te peço que os povos da Europa redescubram a beleza e a verdade do Evangelho, e se fundamentem assim nas raízes da sua identidade.

Pai Nosso; Avé Maria; Glória…


DESAFIOS PARA ESTE MÊS

  • Ajudar a criar a sensibilidade para este drama terrível dos meninos-soldados, através das minhas relações.
  • Informar-me sobre as raízes cristãs da Europa e dar-me conta de como estas raízes estão a ser negadas e destruídas.
  • Promover o anúncio do Evangelho junto daqueles que não acreditam, fazendo-os descobri-lo como fonte de vida e alegria, em especial neste tempo de Natal.



O VÍDEO DO PAPA - O fim dos meninos‐soldados



Para que seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninos‐soldados.
Papa Francisco
Dezembro 2016


Fontes: Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa


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