Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 28 de janeiro de 2017

GANHEMOS TEMPO A DISCUTIR A VIDA



Pede o mandatário da petição em defesa da dignidade humana Toda A Vida Tem Dignidade entregue na passada Quarta-feira ao Presidente da Assembleia da República
 
 
José Maria Seabra Duque, um dos mandatários da iniciativa, disse à Agência Ecclesia que “em vez de perder tempo a discutir a morte ganhemos tempos a discutir a vida. Achamos triste que num país que tem tantos idosos abandonados estejamos a discutir a eutanásia em vez de discutir como é que devemos apoiar essas pessoas”.
É inadmissível que num país com tantos idosos, com tantas pessoas em final de vida não haja uma rede capaz de responder a estas necessidades”, observa o responsável.

Com mais de 14 mil assinaturas, a petição “Toda a Vida tem Dignidade”, entregue esta Quarta-feira, dia 25, ao Presidente da Assembleia da República, foi impulsionada pela Federação Portuguesa pela Vida.

Esta petição solicita que se “legisle no sentido de reforçar e proteger o valor objectivo da Vida Humana”, de forma a garantir “a sua inviolabilidade, independentemente das circunstâncias em que se encontre”; que se recomende “ao Governo a extensão a toda a população e território português dos Cuidados Continuados e Paliativos”; e pede ainda ao Parlamento que “rejeite toda e qualquer proposta que vá no sentido de conferir ao Estado o direito a dispor ou apoiar a eliminação de Vidas Humanas, ainda que com o alegado consentimento da pessoa”.

Após a audiência, a petição vai ser enviada para as Comissões de Direitos, Liberdades e Garantias, e da Saúde para ser debatida em plenário após as audições e apreciações e emitidos os relatórios.


Outra petição, de sentido contrário e subscrita por mais de oito mil pessoas, será discutida na próxima quarta-feira dia 2 de Fevereiro de 2017.
Esta, solicita a despenalização da eutanásia em Portugal e antecede a apresentação, discussão e votação de projetos-lei do BE e do PAN no sentido de legalizar a morte medicamente assistida em Portugal.


Fontes: Agência Ecclesia; Semanário Expresso


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