INTENÇÃO
PELA EVANGELIZAÇÃO:
Cristãos ao serviço dos desafios da humanidade
Cristãos ao serviço dos desafios da humanidade
Intenção
pela evangelização:
Cristãos
ao serviço dos desafios da humanidade.
Por todos os
cristãos, para que, fiéis ao ensinamento do Senhor, se empenhem com
a oração e a caridade fraterna no restabelecimento da plena
comunhão eclesial, colaborando para responder aos desafios actuais
da humanidade.
[...]
Em
todos os fiéis deve ser sempre viva a consciência do compromisso,
que comporta a vontade de Jesus expressa na sua oração ao Pai, na
vigília da sua paixão: «Para que todos sejam um só» (Jo 17, 21)
[…]
Tudo
isto permitiu aprofundar os contactos com muitas Igrejas e
Comunidades eclesiais, e desenvolver novas formas de colaboração.
A
este propósito, foram muito importantes as traduções ecuménicas
da Sagrada Escritura. Cristãos de diversas Igrejas e Comunidades
eclesiais trabalham juntos ao serviço da humanidade que sofre e está
em necessidade, pela defesa da vida humana e da sua dignidade
inalienável, pela salvaguarda da criação e contra as injustiças
que afligem numerosos homens e povos.
Como
Bispo da Igreja que preside à caridade universal, desejo manifestar
a minha gratidão a todos aqueles que, durante estes cinquenta anos,
se prodigalizaram de vários modos ao serviço da reconciliação e
da comunhão entre todos os crentes em Cristo, de modo particular a
quantos trabalharam no Secretariado para a União dos Cristãos e no
Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos.
Enquanto
agradecemos, devemos reconhecer que entre nós cristãos ainda
estamos divididos, e que divergências sobre novas temáticas
antropológicas e éticas tornam mais complicado o nosso caminho rumo
à unidade.
No
entanto, não podemos ceder ao desânimo nem à resignação, mas
continuar a confiar em Deus, que põe no coração dos cristãos
sementes de amor e de unidade, para enfrentar com impulso renovado os
desafios ecuménicos de hoje: para cultivar o ecumenismo espiritual,
para valorizar o ecumenismo do sangue, para caminhar juntos pela
senda do Evangelho.
O
ecumenismo espiritual, que encontra o seu momento culminante na
Semana de oração pela unidade dos cristãos, vive e desenvolve-se
através de inúmeros canais, que na verdade somente o Senhor vê,
mas que muitas vezes nós temos a alegria de conhecer: trata-se de
uma rede mundial de momentos de oração que, dos níveis paroquial e
internacional, difundem no corpo da Igreja o oxigénio do autêntico
espírito ecuménico; de uma rede de gestos, que nos encontram
unidos, trabalhando conjuntamente em muitas obras de caridade; e
também de uma partilha de orações, de meditações e de outros
textos, que circulam na web e que podem contribuir para fazer crescer
o conhecimento, o respeito e a estima recíproca.
No
que se refere ao ecumenismo do sangue, precisamente o decreto
Unitatis redintegratio convidava a valorizá-lo reconhecendo,
nos irmãos e nas irmãs das demais Igrejas e Comunidades cristãs, a
capacidade — conferida por Deus — de dar testemunho de Cristo até
ao sacrifício da própria vida (cf. n. 4).
Tais
testemunhos nunca faltaram ao longo destes cinquenta anos, e
continuam inclusive nos dias de hoje.
Assim,
compete a nós acolhê-los com fé e permitir que a sua força nos
leve a converter-nos a uma fraternidade cada vez mais completa.
Aqueles
que perseguem Cristo nos seus fiéis não fazem diferenças de
confissões: perseguem-nos simplesmente porque são cristãos!
Ao
longo destes meses, encontrando-me com tantos cristãos não
católicos, ou lendo as suas cartas, pude observar que, não obstante
questões abertas que ainda nos separam, existe um difundido e forte
desejo de caminhar juntos, de rezar, de conhecer e de amar o Senhor,
de colaborar no serviço e na solidariedade com os mais frágeis e
sofredores.
Estou
persuadido disto: num caminho comum, sob a guia do Espírito Santo e
aprendendo uns dos outros, podemos crescer na comunhão que já nos
une.
Estimados
irmãos e irmãs, a cinquenta anos do decreto Unitatis
redintegratio, a busca da plena unidade dos cristãos permanece
uma prioridade para a Igreja católica e, por conseguinte, é para
mim uma das principais preocupações quotidianas.
A
unidade é antes de tudo um dom de Deus, uma obra do Espírito Santo,
mas todos nós somos chamados a colaborar, sempre e em todas as
circunstâncias.
Portanto,
agradeço-vos todo o vosso trabalho e, enquanto vos confio à
intercessão maternal da Bem-Aventurada Virgem Maria, peço-vos por
favor que rezeis por mim e pelo meu ministério, e abençoo-vos de
coração.
CARTA
AOS PARTICIPANTES NA ASSEMBLEIA PLENÁRIA
DO
PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A PROMOÇÃO
DA
UNIDADE DOS CRISTÃOS
PAPA
FRANCISCO
20
de Novembro de 2014
ORAÇÃO
Senhor
nosso Deus,
ao
longo da história,
a
tua Igreja sofreu e continua a sofrer
a
divisão entre aqueles que acreditam no teu Filho Jesus.
Mas
são já tantos os gestos e as atitudes que falam de união e não de
separação,
através
de tantos homens e mulheres,
de
diversas confissões cristãs,
que
colaboram pelas causas da paz,
da
dignidade da vida humana,
do
cuidado da criação.
Envia,
Senhor, o teu Espírito sobre todos os cristãos,
para
que a oração em comum e os gestos de caridade
sejam
um sinal visível da resposta que a Igreja traz aos desafios da
humanidade.
Que,
num mundo dividido,
sejam
os cristãos a testemunhar a alegria e a força da união.
Pai
Nosso; Avé Maria; Glória…
DESAFIOS
PARA ESTE MÊS
- Rezar pela unidade dos cristãos, em especial no Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos (dias 18 a 25).
- Procurar conhecer e integrar actividades de colaboração entre várias confissões cristãs no serviço aos mais pobres e marginalizados.
- Se, na área de residência, conhecer cristãos de outras confissões, procurar visitá-los e pensar em realizar alguma actividade em comum: uma oração, uma acção de serviço.
O
VÍDEO DO PAPA
(Inserido no dia 10Jan2017)
Fontes:
Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa
Sem comentários:
Enviar um comentário