Na
catequese desta Quarta-feira o Papa explicou o significado dos ritos
introdutórios da Eucaristia
Prosseguindo
o ciclo sobre a Eucaristia, na sua catequese o Pontífice recordou as
duas partes que compõem a missa: a Liturgia da Palavra e a Liturgia
Eucarística.
Para
explicar melhor cada uma delas, referiu-se aos ritos introdutórios:
a entrada, a saudação, o ato penitencial, o Kyrie eleison, o Glória
e a oração chamada Colecta, das intenções de todo o povo de Deus.
“A
finalidade geral destes ritos introdutórios é fazer com que os
fiéis congregados formem comunidade e se disponham a escutar com fé
a Palavra de Deus e a celebrar dignamente a Eucaristia”.
Por
isso, o Papa Francisco frisou,
«Não
é um bom hábito olhar para o relógio e dizer: “Ainda dá tempo,
chego depois da homilia e assim cumpro o preceito”.
A
missa começa com o sinal da cruz e esses ritos introdutórios,
porque desta forma começamos a adorar Deus como comunidade.
Por
isso é importante prever não chegar atrasado, mas com antecedência,
a fim de preparar o coração para este rito, para esta celebração
da comunidade».
No
final da catequese fez uma recomendação:
«ensinai
bem as crianças a fazer o sinal da cruz, por favor!»
Resumo
da catequese do Santo Padre:
A
Santa Missa compõe-se de duas partes: a Liturgia da Palavra e a
Liturgia Eucarística, tão intimamente unidas entre si que formam um
único acto de culto, um único corpo que não se pode separar.
Mas,
para melhor a viver e saborear em toda a sua beleza, vejamos
separadamente os vários momentos e sinais que compõem a Eucaristia,
a começar pelos ritos introdutórios: a entrada, a saudação, o
acto penitencial, o Kyrie eleison, o hino da Glória e a oração
chamada Colecta.
A
finalidade geral destes ritos introdutórios é fazer com que os
fiéis congregados formem comunidade e se disponham a escutar com fé
a Palavra de Deus e a celebrar dignamente a Eucaristia.
No
termo da procissão de entrada, o celebrante chega ao presbitério,
saúda o altar com uma inclinação e, em sinal de veneração,
beija-o e incensa-o, porque o altar é sinal de Cristo, que,
oferecendo o seu corpo na cruz, tornou-Se altar, vítima e sacerdote.
Em
seguida, o sacerdote e restantes membros da assembleia fazem o sinal
da cruz: com este sinal, não só recordamos o nosso Baptismo, mas
afirmamos também que a oração litúrgica se realiza «em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo», desenrola-se no espaço da
Santíssima Trindade, que é espaço de comunhão infinita; toda a
oração tem como origem e fim o amor de Deus Uno e Trino que se
manifestou e nos foi doado na Cruz de Cristo.
Depois
o sacerdote dirige a saudação litúrgica à assembleia: «O Senhor
esteja convosco!».
«E
contigo também»: responde-lhe o povo de Deus.
Assim
se exprime a fé comum e o mútuo desejo de estar com o Senhor e
viver em união com toda a comunidade.
No
final, nas saudações dirigidas aos vários grupos linguísticos
presentes, disse aos de língua portuguesa:
Queridos
peregrinos de língua portuguesa, a todos saúdo, desejando-vos um
encontro pessoal com o Salvador.
Nestes
dias, vemo-Lo deitado na manjedoura, mas é na Eucaristia que Ele Se
deixa encontrar pessoalmente.
Em
cada Missa, prepara-se não só o Natal de Deus no mundo, mas também
o nascimento do ser humano no seio de Deus.
Desejo
um Natal assim a cada um de vós e às vossas famílias, que de
coração abençoo.
Fontes:
Santa Sé; Vatican News; L’Osservatore Romano
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