Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

FUTURO DA ÁSIA NÃO É DOS QUE CONSTROEM ARMAS MAS FRATERNIDADE



Nesta Quarta-feira o Papa interrompeu a sua catequese sobre a Eucaristia
Falou da sua viagem apostólica ao Mianmar e ao Bangladesh
   
   
Na Audiência geral que teve lugar na Aula Paulo VI, o Papa Francisco disse que a viagem à Ásia foi um grande dom de Deus e agradeceu ao Senhor por tudo, especialmente pelos encontros que pôde ter.

Sublinhou que era a primeira vez que um sucessor de Pedro visitava o Mianmar e isto pouco depois de a Santa Sé e o país terem estabelecido relações diplomáticas.

Quis, também neste caso, exprimir a proximidade de Cristo e da Igreja a um povo que sofreu por causa de conflitos e repressões, e que agora está lentamente a caminhar em direcção a uma nova condição de liberdade e de paz.
Um povo em que a religião budista está fortemente enraizada, com os seus princípios espirituais e éticos, e onde os cristãos estão presentes como pequeno rebanho e fermento do Reino de Deus.”

O Papa mencionou depois alguns encontros através dos quais teve a alegria de confirmar na fé e na comunhão essa Igreja viva; com os bispos, as duas celebrações litúrgicas, a missa com os jovens - sinal de esperança:

No rosto daqueles jovens , cheios de alegria, vi o futuro da Ásia: um futuro que não será de quem constrói armas, mas de quem semeia fraternidade.”

Recordou o encontro com o Conselho Supremo dos Monges Budistas, manifestando apreço pela sua antiga tradição e confiança de que “cristãos e budistas possam ajudar as pessoas a amar Deus e o próximo, recusando a violência e opondo-se ao mal com o bem”.


No que toca ao Bangladesh, em grande parte muçulmano, o Santo Padre quis, nas pegadas do Papa Paulo VI e de João Paulo II, dar mais um passo em frente “em favor do respeito e do diálogo entre o cristianismo e o islão”.

O Papa recordou que a Santa Sé apoiou desde a primeira hora a vontade de povo bengalês de se tornar independente, à condição de que fosse sempre tutelada a liberdade religiosa.

Em particular, quis exprimir solidariedade ao Bangladesh no seu empenho de socorrer os fugitivos Rohingya afluídos em massa para o seu território, onde a densidade da população é já das mais altas do mundo”.

Recordou a ordenação dos dezasseis sacerdotes, o encontro com sacerdotes e consagrados e não deixou de lado a visita à “Casa Madre Teresa” que acolhe muitos órfãos e pessoas com deficiência física, e onde as irmãs “vivem dia por dia a oração de adorações e os serviços a Cristo pobre e sofredor”.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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