Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 24 de abril de 2019

É PRECISO PERDOAR



Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
foi o tema da catequese de hoje
   
   
Jesus insere nas relações humanas a força do perdão.
Na vida, nem tudo se resolve com a justiça.
É preciso amar além do devido, pois o mal conhece as suas vinganças e se não for interrompido, corre o risco de se expandir sufocando o mundo inteiro.

Todo cristão sabe que existe para ele o perdão dos pecados, nada no Evangelho faz pensar o contrário.

Todavia, a graça de Deus assim tão abundante, é sempre empenhativa.
Quem recebeu deve aprender a dar, e não prender para si o que recebeu.
No Evangelho de Mateus se dá destaque justamente a esta frase do perdão fraterno: Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.”

Perdoar é uma graça”, concluindo o Papa Francisco:

Deus doa a cada cristão a graça de escrever uma história de bem na vida dos seus irmãos, especialmente daqueles que realizaram coisas ruins.

Com uma palavra, um abraço e um sorriso podemos transmitir aos outros aquilo que recebemos de mais precioso: o perdão.”






Resumo da catequese do Santo Padre:

A quinta petição do Pai-Nosso - “perdoai-nos as nossas ofensas” – completa-se com a frase: “assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.
Sabemos que somos devedores de Deus: d’Ele recebemos tudo, a existência, a graça, o perdão.
De facto, por mais que nos esforcemos, sempre haverá algo de que pedimos perdão.
Jesus, porém, ensina-nos que a graça concedida do perdão supõe também um compromisso da nossa parte: perdoar aos demais.
A parábola do servo que devia uma fortuna incalculável e, que apesar de ver a sua dívida anulada pelo seu senhor, é incapaz de perdoar um irmão que lhe devia uma pequena soma de dinheiro, mostra-nos que, para experimentar o perdão divino, é preciso saber perdoar.
A lei de talião – aquilo que fizeres a mim eu o farei a ti - é substituída pela lei do amor: aquilo que Deus fez por mim eu faço a ti, ou seja, transmito aquilo que recebi de mais precioso: o perdão.


Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano



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