Assim
como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
foi
o tema da catequese de hoje
Jesus
insere nas relações humanas a força do perdão.
Na
vida, nem tudo se resolve com a justiça.
É
preciso amar além do devido, pois o mal conhece as suas vinganças e
se não for interrompido, corre o risco de se expandir sufocando o
mundo inteiro.
Todo
cristão sabe que existe para ele o perdão dos pecados, nada no
Evangelho faz pensar o contrário.
“Todavia,
a graça de Deus assim tão abundante, é sempre empenhativa.
Quem
recebeu deve aprender a dar, e não prender para si o que recebeu.
No
Evangelho de Mateus se dá destaque justamente a esta frase do perdão
fraterno: Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai
celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos
homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as
vossas ofensas.”
“Perdoar
é uma graça”, concluindo o Papa Francisco:
“Deus
doa a cada cristão a graça de escrever uma história de bem na vida
dos seus irmãos, especialmente daqueles que realizaram coisas ruins.
Com
uma palavra, um abraço e um sorriso podemos transmitir aos outros
aquilo que recebemos de mais precioso: o perdão.”
Resumo
da catequese do Santo Padre:
A
quinta petição do Pai-Nosso - “perdoai-nos as nossas ofensas” –
completa-se com a frase: “assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido”.
Sabemos
que somos devedores de Deus: d’Ele recebemos tudo, a existência, a
graça, o perdão.
De
facto, por mais que nos esforcemos, sempre haverá algo de que
pedimos perdão.
Jesus,
porém, ensina-nos que a graça concedida do perdão supõe também
um compromisso da nossa parte: perdoar aos demais.
A
parábola do servo que devia uma fortuna incalculável e, que apesar
de ver a sua dívida anulada pelo seu senhor, é incapaz de perdoar
um irmão que lhe devia uma pequena soma de dinheiro, mostra-nos que,
para experimentar o perdão divino, é preciso saber perdoar.
A
lei de talião – aquilo que fizeres a mim eu o farei a ti - é
substituída pela lei do amor: aquilo que Deus fez por mim eu faço a
ti, ou seja, transmito aquilo que recebi de mais precioso: o perdão.
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano
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