Instituído
pelo Papa Francisco através da Carta Apostólica “Aperuit
illis” (‘Abriu-lhes o
entendimento’)
A
Carta Apostólica Aperuit illis, publicada
em 30 de Setembro
de 2019, por ocasião dos
1600 anos da morte de São Jerónimo,
grande estudioso da Sagrada Escritura que traduziu para o latim os
textos originais, estabelece que, em cada ano, o III
Domingo do Tempo Comum seja dedicado à celebração, reflexão e
divulgação da Palavra de Deus – O Domingo da Palavra de
Deus.
Com
o Domingo da Palavra de Deus o Papa Francisco confia a toda a Igreja
para que “a comunidade cristã se concentre no grande valor que a
Palavra de Deus ocupa na vida diária" (Aperuit illis,
2).
“Este
Domingo da Palavra de Deus colocar-se-á, assim, num momento propício
daquele período do ano em que somos convidados a reforçar os laços
com os judeus e a rezar pela unidade dos cristãos.
Não
se trata de mera coincidência temporal: a celebração do Domingo da
Palavra de Deus expressa uma valência ecuménica, porque a Sagrada
Escritura indica, a quantos se colocam à sua escuta, o caminho a
seguir para se chegar a uma unidade autêntica e sólida.” (Aperuit
illis, 3)
O
logótipo da iniciativa representa uma cena bíblica muito conhecida:
o caminho dos discípulos ao povoado de Emaus (cf. Lc 24,
13-35) quando num certo momento Jesus Ressuscitado se aproxima.
O
ícone evidencia múltiplos aspectos que convergem sobre o Domingo da
Palavra de Deus.
Pode-se
notar, primeiramente, os personagens.
Junto
com Cristo que tem nas mãos o "rolo do Livro", isto é, a
Sagrada Escritura que se realiza na sua pessoa, há dois discípulos,
um deles Cléofas, como descreve São Lucas.
Os
rosto dos dois discípulos estão dirigidos ao Senhor para afirmar
que Ele é a realização das promessas antigas e a Palavra viva que
deve ser anunciada ao mundo.
No
próximo domingo, às 10 horas, o Papa Francisco presidirá a
Eucaristia na Basílica de São Pedro.
No
final da Celebração Eucarística o Papa Francisco fará um gesto
simbólico: entregará a Bíblia a 40 pessoas representantes de
várias realidades da sociedade: bispos, migrantes, embaixadores,
professores, pobres, jornalistas, catequistas, seminaristas, reclusos
e algumas famílias, assim como representantes das Igrejas Ortodoxas
e das Comunidades Evangélicas.
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano
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