Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

JESUS SALVA-NOS DO GELO DA INDIFERENÇA E DA DESUMANIDADE

Na primeira Audiência Geral do ano o Papa Francisco deu continuidade ao seu ciclo de catequeses sobre os Actos dos Apóstolos

Comentou a experiência do naufrágio vivida por Paulo e a sua chegada a Malta
   
   
Na parte final do livro dos Actos dos Apóstolos, explicou o Santo Padre, o Evangelho continua a sua corrida não só por terra, mas também por mar; agora num barco, que leva Paulo, prisioneiro, de Cesareia para Roma.

As condições da travessia são desfavoráveis e a viagem torna-se perigosa, tendo de atracar em Creta.
Paulo aconselha a esperarem que a situação melhore, mas o centurião não lhe dá ouvidos e saem para o mar alto.

Desencadeou-se, porém, um vento fortíssimo, que faz a tripulação perder o controle do barco e este fica à deriva.
Quando já o desespero se apoderara de todos, Paulo intervém; mesmo na provação e apesar de não lhe terem dado ouvidos, não cessa de ser guardião da vida dos outros e animador da sua esperança.

Homem de fé, sabe que Deus o quer em Roma, como aliás lhe confirma um Anjo: «É necessário que compareças diante de César e, por isso, Deus concedeu-te a vida de todos quantos navegam contigo».

Na verdade, aquela viagem por mar terminaria com o barco encalhado e completamente desfeito, mas os náufragos alcançariam, a nado, a ilha de Malta, onde beneficiaram da hospitalidade dos seus habitantes.
Os malteses são hospitaleiros desde aquele tempo”, elogiou o Papa.

O naufrágio, de uma situação de desgraça, se transforma em oportunidade providencial: é uma imersão nas águas que evoca a experiência baptismal de morte e ressurreição e que faz experimentar o cuidado de Deus e a sua poderosa salvação.”

Peçamos hoje ao Senhor que nos ajude a viver todas as provas amparados pela energia da fé; a ser sensíveis aos muitos náufragos da história que desembarcam exaustos nas nossas costas, para que também nós saibamos acolhê-los com aquele amor fraterno que vem do encontro com Jesus.

É isto que salva do gelo da indiferença e da desumanidade.”






Resumo da catequese do Santo Padre:

Na parte final do livro dos Actos dos Apóstolos, vemos que o Evangelho continua a sua corrida não só por terra, mas também por mar; agora num barco, que leva Paulo, prisioneiro, de Cesareia para Roma.
As condições da travessia são desfavoráveis e a viagem torna-se perigosa, tendo de atracar em Creta.
Paulo aconselha a esperarem que a situação melhore, mas o centurião não lhe dá ouvidos e saem para o mar alto.
Desencadeou-se, porém, um vento fortíssimo, que faz a tripulação perder o controle do barco e este fica à deriva.
Quando já o desespero se apoderara de todos, Paulo intervém; mesmo na provação e apesar de não lhe terem dado ouvidos, não cessa de ser guardião da vida dos outros e animador da sua esperança.
Homem de fé, sabe que Deus o quer em Roma, como aliás lho confirma um Anjo: «É necessário que compareças diante de César e, por isso, Deus concedeu-te a vida de todos quantos navegam contigo».
Na verdade, aquela viagem por mar terminaria com o barco encalhado e completamente desfeito, mas os náufragos alcançariam, a nado, a ilha de Malta, onde beneficiaram da hospitalidade dos seus habitantes.
Paulo ensina-nos a viver as provações abraçando-nos fortemente a Cristo, certos de que Deus pode actuar em qualquer circunstância, mesmo no meio de aparentes fracassos, e toda a pessoa que se entrega a Deus por amor, seguramente será fecunda.


Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano

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