Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 1 de julho de 2016

INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE JULHO

Respeito pelos povos indígenas
e Missão na América Latina e Caraíbas
- as intenções de oração do Papa para o mês de Julho
[Inserido o vídeo do Papa em 6JUL2016]
   
   
A intenção universal: Respeito pelos povos indígenas
Para que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência, sejam respeitados.

[…]
Direitos e deveres das minorias

4. Uma das finalidades do Estado de direito é que todos os cidadãos possam gozar da idêntica dignidade e da igualdade perante a lei.
Não obstante, a existência de minorias, como grupos identificáveis no interior dum Estado, levanta a questão dos seus direitos e deveres específicos.

Muitos destes direitos e deveres dizem respeito precisamente à relação que se instaura entre os grupos minoritários e o Estado.
Nalguns casos, os direitos foram codificados e as minorias gozam de uma tutela jurídica peculiar.
Contudo, mesmo onde o Estado assegura semelhante tutela, as minorias encontram-se não raro na situação de terem de sofrer de facto discriminações e exclusões.
Nestes casos, o próprio Estado tem a obrigação de promover e favorecer os direitos dos grupos minoritários, uma vez que a paz e a segurança interna poderão ser garantidas somente pelo respeito dos direitos de todos aqueles que se encontram sob a sua responsabilidade.

5. O primeiro direito das minorias é o direito a existirem.
Este direito pode ser desatendido de diversas maneiras, até aos casos extremos em que é negado, mediante formas manifestas ou indirectas de genocídio.
O direito à vida é, como tal, inalienável; e um Estado que ponha em prática ou tolere actos tendentes a pôr em perigo a vida dos seus cidadãos, pertencentes a grupos minoritários, viola a lei fundamental que regula a ordem social.

6. O direito a existir pode ser insidiado também com formas mais subtis.
Alguns povos, nomeadamente aqueles que são qualificados como autóctones ou aborígenes, têm tido sempre uma relação especial com a própria terra, que anda ligada com a sua própria identidade, com as suas tradições tribais, culturais e religiosas.
Quando as populações indígenas são privadas do seu território perdem um elemento vital da própria existência e correm o risco de desaparecer enquanto povo.

7. Um outro direito a ser salvaguardado é o direito que têm as minorias a preservar e a desenvolver a própria cultura.
Não é raro o caso em que grupos minoritários se encontram ameaçados de extinção cultural.
Nalguns lugares, de facto, foi adoptada uma legislação que não reconhece o seu direito a usar a própria língua; algumas vezes, são mesmo impostas as mudanças dos nomes patronímicos e topográficos.
Há casos em que as minorias vêem ignoradas as suas expressões artísticas e literárias e não encontram espaço na vida pública para as suas festividades e celebrações próprias, o que pode levar à perda de uma conspícua herança cultural.
Intimamente unido a este direito está aquele de ter relações com os grupos que possuem uma herança cultural e histórica comum e vivem em territórios de outros Estados.

MENSAGEM PARA A CELEBRAÇÃO DO
XXII DIA MUNDIAL DA PAZ
1° DE JANEIRO DE 1989
JOÃO PAULO II
8 de Dezembro de 1988


A intenção pela evangelização: Missão na América Latina e Caraíbas
Para que a Igreja na América Latina e Caraíbas, através da sua missão continental, anuncie o Evangelho com renovado vigor e entusiasmo.


«Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Com estas palavras, Jesus se dirige a cada um de vocês, dizendo: «Foi bom participar nesta Jornada Mundial da Juventude, vivenciar a fé junto com jovens vindos dos quatro cantos da terra, mas agora você deve ir e transmitir esta experiência aos demais». Jesus lhe chama a ser um discípulo em missão! Hoje, à luz da Palavra de Deus que acabamos de ouvir, o que nos diz o Senhor? Que nos diz o Senhor? Três palavras: Ide, sem medo, para servir.

1. Ide. Durante estes dias, aqui no Rio, vocês puderam fazer a bela experiência de encontrar Jesus e de encontrá-lo juntos, sentindo a alegria da fé. Mas a experiência deste encontro não pode ficar trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do movimento, da comunidade de vocês. Seria como cortar o oxigénio a uma chama que arde. A fé é uma chama que se faz tanto mais viva quanto mais é partilhada, transmitida, para que todos possam conhecer, amar e professar que Jesus Cristo é o Senhor da vida e da história (cf. Rm 10,9).

Mas, atenção! Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo, vão; mas disse: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a você. É uma ordem, sim; mas não nasce da vontade de domínio, da vontade de poder. Nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem veio primeiro para junto de nós e não nos deu somente um pouco de Si, mas se deu por inteiro, Ele deu a sua vida para nos salvar e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como escravos, mas como pessoas livres, como amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor.

Para onde Jesus nos manda? Não há fronteiras, não há limites: envia-nos para todas as pessoas. O Evangelho é para todos, e não apenas para alguns. Não é apenas para aqueles que parecem a nós mais próximos, mais abertos, mais acolhedores. É para todas as pessoas. Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor.

De forma especial, queria que este mandato de Cristo -“Ide” - ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina, comprometidos com a Missão Continental promovida pelos Bispos. O Brasil, a América Latina, o mundo precisa de Cristo! Paulo exclama: «Ai de mim se eu não pregar o evangelho!» (1Co 9,16). Este Continente recebeu o anúncio do Evangelho, que marcou o seu caminho e produziu muito fruto. Agora este anúncio é confiado também a vocês, para que ressoe com uma força renovada. A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezanove anos! Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido por vocês!

2. Sem medo. Alguém poderia pensar: «Eu não tenho nenhuma preparação especial, como é que posso ir e anunciar o Evangelho»? Querido amigo, esse seu temor não é muito diferente do sentimento que teve Jeremias – acabamos de ouvi-lo na leitura – quando foi chamado por Deus para ser profeta: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo». Deus responde a vocês com as mesmas palavras dirigidas a Jeremias: «Não tenhas medo... pois estou contigo para defender-te» (Jr 1,8). Deus está connosco!

«Não tenham medo!» Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: «Eu estou com vocês todos os dias» (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre nos acompanha.

Além disso, Jesus não disse: «Vai», mas «Ide»: somos enviados em grupo. Queridos jovens, sintam a companhia de toda a Igreja e também a comunhão dos Santos nesta missão. Quando enfrentamos juntos os desafios, então somos fortes, descobrimos recursos que não sabíamos que tínhamos. Jesus não chamou os Apóstolos para que vivessem isolados; chamou-lhes para que formassem um grupo, uma comunidade. Queria dar uma palavra também a vocês, queridos sacerdotes, que concelebram comigo esta Eucaristia: vocês vieram acompanhando os seus jovens, e é uma coisa bela partilhar esta experiência de fé! Certamente isso lhes rejuvenesceu a todos. O jovem contagia-nos com a sua juventude. Mas esta é apenas uma etapa do caminho. Por favor, continuem acompanhando os jovens com generosidade e alegria, ajudem-lhes a se comprometer activamente na Igreja; que eles nunca se sintam sozinhos! E aqui desejo agradecer cordialmente aos grupos de pastoral juvenil, aos movimentos e novas comunidades que acompanham os jovens na sua experiência de serem Igreja, tão criativos e tão audazes. Sigam em frente e não tenham medo!

3. A última palavra: para servir. No início do salmo proclamado, escutamos estas palavras: «Cantai ao Senhor Deus um canto novo» (Sl 95, 1). Qual é este canto novo? Não são palavras, nem uma melodia, mas é o canto da nossa vida, é deixar que a nossa vida se identifique com a vida de Jesus, é ter os seus sentimentos, os seus pensamentos, as suas acções. E a vida de Jesus é uma vida para os demais, a vida de Jesus é uma vida para os demais. É uma vida de serviço.

São Paulo, na leitura que ouvimos há pouco, dizia: «Eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível» (1 Cor 9, 19). Para anunciar Jesus, Paulo fez-se «escravo de todos». Evangelizar significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus, significa superar os nossos egoísmos, significa servir, inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez Jesus.

Três palavras: Ide, sem medo, para servir. Ide, sem medo, para servir. Seguindo estas três palavras, vocês experimentarão que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe mais alegria. Queridos jovens, regressando às suas casas, não tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho. Na primeira leitura, quando Deus envia o profeta Jeremias, lhe dá o poder de «extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar» (Jr 1,10). E assim é também para vocês. Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Queridos jovens, Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações». Amém.

SANTA MISSA PARA A XXVIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
HOMILIA
PAPA FRANCISCO
28 de Julho de 2013


ORAÇÃO

Deus nosso Pai,
o teu Filho Jesus veio ensinar-nos que devemos amar-nos como irmãos
e ver em cada pessoa o rosto da tua bondade.

Muitas vezes, os povos não respeitam as tradições dos outros,
oprimem e desprezam a sua identidade, por ser diferente.

Peço-te que toques os corações dos governantes,
para que respeitem os povos indígenas.

Neste mês, peço-te pela missão continental da América Latina e Caraíbas,
para que seja motivo de um renovado fervor no teu seguimento.

Pai Nosso; Avé Maria; Glória…


DESAFIOS PARA ESTE MÊS
  • Criar uma atitude de curiosidade e respeito pelas tradições do próprio país e de outros países que conheço.
  • Procurar não ter comentários depreciativos para com culturas diferentes, em especial a dos povos indígenas.
  • Rezar pelos missão continental da América Latina e Caraíbas, pelo seu entusiasmo no anúncio de Jesus.


O VÍDEO DO PAPA- Respeito pelos povos indígenas



Para que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência, sejam respeitados.
Papa Francisco

Julho 2016


Fontes: Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa

Sem comentários:

Enviar um comentário