Porque
ontem foi a Solenidade dos Padroeiros de Roma, S. Pedro e S. Paulo, a
habitual catequese das Quartas-feiras realizou-se esta manhã
Na
sua catequese o Santo Padre falou sobre as obras de misericórdia.
Partindo
do Evangelho de S. Mateus (25, 31-46) o Papa Francisco disse que
neste Ano Santo da Misericórdia devemos perguntar se para nós
misericórdia é uma palavra abstracta ou um estilo de vida.
Segundo
o Santo Padre as obras de misericórdia são acima de tudo o
testemunho concreto de quem se sabe objecto do amor misericordioso de
Deus.
O
Papa Francisco foi claro, parafraseando o apóstolo S. Tiago:
“a
misericórdia sem obras está morta em si mesma”.
Referindo-se
à necessidade de ir ao encontro de todo aquele que precisa, a
propósito da multiplicação de novas formas de pobreza material e
espiritual, o Santo Padre voltou a repetir uma sua forte expressão:
“Quem
não vive para servir, não serve para viver.”
Resumo
da catequese do Santo Padre:
Neste
Ano Jubilar somos convidados a perguntar-nos se para nós a
misericórdia é uma palavra abstracta ou um verdadeiro estilo de
vida, ou seja, se mais do que falar, procuramos viver as obras de
misericórdia.
Tais
obras são acima de tudo o testemunho concreto de quem se sabe
objecto do amor misericordioso de Deus.
Por
isso, é preciso estar atentos para não cair na indiferença, pois a
verdadeira misericórdia tem olhos para ver, ouvidos para escutar e
mãos para ajudar àqueles que precisam, sobretudo os mais pequeninos
com quem Jesus quis se identificar.
Hoje,
com o multiplicar-se de novas formas de pobreza material e
espiritual, é preciso dar espaço à criatividade da caridade para
ir ao encontro de todo aquele que precisa.
O
Santo Padre também comentou sobre a sua recente viagem à Arménia,
nação que abraçou o cristianismo já no início do século quarto
e que ao longo da história testemunhou a sua fé em Cristo, mesmo
com o derramamento de sangue.
Esta
viagem quis reforçar a nossa comunhão fraterna para que como
cristãos possamos ser fermento de uma sociedade mais justa e
solidária.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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