Respeito
pelos povos indígenas
e
Missão na América Latina e Caraíbas
-
as intenções de oração do Papa para o mês de Julho
[Inserido o vídeo do Papa em 6JUL2016]
[Inserido o vídeo do Papa em 6JUL2016]
A
intenção universal:
Respeito
pelos povos indígenas
Para
que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência,
sejam respeitados.
[…]
Direitos
e deveres das minorias
4.
Uma das finalidades do Estado de direito é que todos os cidadãos
possam gozar da idêntica dignidade e da igualdade perante a lei.
Não
obstante, a existência de minorias, como grupos identificáveis no
interior dum Estado, levanta a questão dos seus direitos e deveres
específicos.
Muitos
destes direitos e deveres dizem respeito precisamente à relação
que se instaura entre os grupos minoritários e o Estado.
Nalguns
casos, os direitos foram codificados e as minorias gozam de uma
tutela jurídica peculiar.
Contudo,
mesmo onde o Estado assegura semelhante tutela, as minorias
encontram-se não raro na situação de terem de sofrer de facto
discriminações e exclusões.
Nestes
casos, o próprio Estado tem a obrigação de promover e favorecer os
direitos dos grupos minoritários, uma vez que a paz e a segurança
interna poderão ser garantidas somente pelo respeito dos direitos de
todos aqueles que se encontram sob a sua responsabilidade.
5.
O primeiro direito das minorias é o direito a existirem.
Este
direito pode ser desatendido de diversas maneiras, até aos casos
extremos em que é negado, mediante formas manifestas ou indirectas
de genocídio.
O
direito à vida é, como tal, inalienável; e um Estado que ponha em
prática ou tolere actos tendentes a pôr em perigo a vida dos seus
cidadãos, pertencentes a grupos minoritários, viola a lei
fundamental que regula a ordem social.
6.
O direito a existir pode ser insidiado também com formas mais
subtis.
Alguns
povos, nomeadamente aqueles que são qualificados como autóctones ou
aborígenes, têm tido sempre uma relação especial com a própria
terra, que anda ligada com a sua própria identidade, com as suas
tradições tribais, culturais e religiosas.
Quando
as populações indígenas são privadas do seu território perdem um
elemento vital da própria existência e correm o risco de
desaparecer enquanto povo.
7.
Um outro direito a ser salvaguardado é o direito que têm as
minorias a preservar e a desenvolver a própria cultura.
Não
é raro o caso em que grupos minoritários se encontram ameaçados de
extinção cultural.
Nalguns
lugares, de facto, foi adoptada uma legislação que não reconhece o
seu direito a usar a própria língua; algumas vezes, são mesmo
impostas as mudanças dos nomes patronímicos e topográficos.
Há
casos em que as minorias vêem ignoradas as suas expressões
artísticas e literárias e não encontram espaço na vida pública
para as suas festividades e celebrações próprias, o que pode levar
à perda de uma conspícua herança cultural.
Intimamente
unido a este direito está aquele de ter relações com os grupos que
possuem uma herança cultural e histórica comum e vivem em
territórios de outros Estados.
MENSAGEM
PARA A CELEBRAÇÃO DO
XXII
DIA MUNDIAL DA PAZ
1°
DE JANEIRO DE 1989
JOÃO
PAULO II
8
de Dezembro de 1988
A
intenção pela evangelização: Missão
na América Latina e Caraíbas
Para
que a Igreja na América Latina e Caraíbas, através da sua missão
continental, anuncie o Evangelho com renovado vigor e entusiasmo.
«Ide
e fazei discípulos entre todas as nações». Com estas palavras,
Jesus se dirige a cada um de vocês, dizendo: «Foi bom participar
nesta Jornada Mundial da Juventude, vivenciar a fé junto com jovens
vindos dos quatro cantos da terra, mas agora você deve ir e
transmitir esta experiência aos demais». Jesus lhe chama a ser um
discípulo em missão! Hoje, à luz da Palavra de Deus que acabamos
de ouvir, o que nos diz o Senhor? Que nos diz o Senhor? Três
palavras: Ide, sem medo, para servir.
1.
Ide.
Durante estes dias, aqui no Rio, vocês puderam fazer a bela
experiência de encontrar Jesus e de encontrá-lo juntos, sentindo a
alegria da fé. Mas a experiência deste encontro não pode ficar
trancafiada na vida de vocês ou no pequeno grupo da paróquia, do
movimento, da comunidade de vocês. Seria como cortar o oxigénio a
uma chama que arde. A fé é uma chama que se faz tanto mais viva
quanto mais é partilhada, transmitida, para que todos possam
conhecer, amar e professar que Jesus Cristo é o Senhor da vida e da
história (cf. Rm 10,9).
Mas,
atenção! Jesus não disse: se vocês quiserem, se tiverem tempo,
vão; mas disse: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações».
Partilhar a experiência da fé, testemunhar a fé, anunciar o
Evangelho é o mandato que o Senhor confia a toda a Igreja, também a
você. É uma ordem, sim; mas não nasce da vontade de domínio, da
vontade de poder. Nasce da força do amor, do fato que Jesus foi quem
veio primeiro para junto de nós e não nos deu somente um pouco de
Si, mas se deu por inteiro, Ele deu a sua vida para nos salvar e
mostrar o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não nos trata como
escravos, mas como pessoas livres, como amigos, como irmãos; e não
somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós
nesta missão de amor.
Para
onde Jesus nos manda? Não há fronteiras, não há limites:
envia-nos para todas as pessoas. O Evangelho é para todos, e não
apenas para alguns. Não é apenas para aqueles que parecem a nós
mais próximos, mais abertos, mais acolhedores. É para todas as
pessoas. Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os
ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece
mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que
todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor.
De
forma especial, queria que este mandato de Cristo -“Ide” -
ressoasse em vocês, jovens da Igreja na América Latina,
comprometidos com a Missão Continental promovida pelos Bispos. O
Brasil, a América Latina, o mundo precisa de Cristo! Paulo exclama:
«Ai de mim se eu não pregar o evangelho!» (1Co 9,16). Este
Continente recebeu o anúncio do Evangelho, que marcou o seu caminho
e produziu muito fruto. Agora este anúncio é confiado também a
vocês, para que ressoe com uma força renovada. A Igreja precisa de
vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes
caracterizam! Um grande apóstolo do Brasil, o Bem-aventurado José
de Anchieta, partiu em missão quando tinha apenas dezanove anos!
Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro
jovem! Este é o caminho a ser percorrido por vocês!
2.
Sem
medo.
Alguém poderia pensar: «Eu não tenho nenhuma preparação
especial, como é que posso ir e anunciar o Evangelho»? Querido
amigo, esse seu temor não é muito diferente do sentimento que teve
Jeremias – acabamos de ouvi-lo na leitura – quando foi chamado
por Deus para ser profeta: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou
muito novo». Deus responde a vocês com as mesmas palavras dirigidas
a Jeremias: «Não tenhas medo... pois estou contigo para
defender-te» (Jr 1,8). Deus está connosco!
«Não
tenham medo!» Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa
frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus
prometeu: «Eu estou com vocês todos os dias» (Mt 28,20). E isto é
verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre
nos acompanha.
Além
disso, Jesus não disse: «Vai», mas «Ide»: somos enviados em
grupo. Queridos jovens, sintam a companhia de toda a Igreja e também
a comunhão dos Santos nesta missão. Quando enfrentamos juntos os
desafios, então somos fortes, descobrimos recursos que não sabíamos
que tínhamos. Jesus não chamou os Apóstolos para que vivessem
isolados; chamou-lhes para que formassem um grupo, uma comunidade.
Queria dar uma palavra também a vocês, queridos sacerdotes, que
concelebram comigo esta Eucaristia: vocês vieram acompanhando os
seus jovens, e é uma coisa bela partilhar esta experiência de fé!
Certamente isso lhes rejuvenesceu a todos. O jovem contagia-nos com a
sua juventude. Mas esta é apenas uma etapa do caminho. Por favor,
continuem acompanhando os jovens com generosidade e alegria,
ajudem-lhes a se comprometer activamente na Igreja; que eles nunca se
sintam sozinhos! E aqui desejo agradecer cordialmente aos grupos de
pastoral juvenil, aos movimentos e novas comunidades que acompanham
os jovens na sua experiência de serem Igreja, tão criativos e tão
audazes. Sigam em frente e não tenham medo!
3.
A última palavra: para
servir.
No início do salmo proclamado, escutamos estas palavras: «Cantai ao
Senhor Deus um canto novo» (Sl 95, 1). Qual é este canto novo? Não
são palavras, nem uma melodia, mas é o canto da nossa vida, é
deixar que a nossa vida se identifique com a vida de Jesus, é ter os
seus sentimentos, os seus pensamentos, as suas acções. E a vida de
Jesus é uma vida para os demais, a vida de Jesus é uma vida para os
demais. É uma vida de serviço.
São
Paulo, na leitura que ouvimos há pouco, dizia: «Eu me tornei
escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível» (1 Cor
9, 19). Para anunciar Jesus, Paulo fez-se «escravo de todos».
Evangelizar significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus,
significa superar os nossos egoísmos, significa servir,
inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez
Jesus.
Três
palavras: Ide, sem medo, para servir. Ide, sem medo, para servir.
Seguindo estas três palavras, vocês experimentarão que quem
evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe
mais alegria. Queridos jovens, regressando às suas casas, não
tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu
Evangelho. Na primeira leitura, quando Deus envia o profeta Jeremias,
lhe dá o poder de «extirpar e destruir, devastar e derrubar,
construir e plantar» (Jr 1,10). E assim é também para vocês.
Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir
o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do
egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo.
Queridos jovens, Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com
vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa
Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: «Ide e fazei
discípulos entre todas as nações». Amém.
SANTA
MISSA PARA A XXVIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
HOMILIA
PAPA
FRANCISCO
28
de Julho de 2013
ORAÇÃO
Deus
nosso Pai,
o
teu Filho Jesus veio ensinar-nos que devemos amar-nos como irmãos
e
ver em cada pessoa o rosto da tua bondade.
Muitas
vezes, os povos não respeitam as tradições dos outros,
oprimem
e desprezam a sua identidade, por ser diferente.
Peço-te
que toques os corações dos governantes,
para
que respeitem os povos indígenas.
Neste
mês, peço-te pela missão continental da América Latina e
Caraíbas,
para
que seja motivo de um renovado fervor no teu seguimento.
Pai
Nosso; Avé Maria; Glória…
DESAFIOS
PARA ESTE MÊS
- Criar uma atitude de curiosidade e respeito pelas tradições do próprio país e de outros países que conheço.
- Procurar não ter comentários depreciativos para com culturas diferentes, em especial a dos povos indígenas.
- Rezar pelos missão continental da América Latina e Caraíbas, pelo seu entusiasmo no anúncio de Jesus.
O
VÍDEO DO PAPA-
Respeito pelos povos indígenas
Para que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência, sejam respeitados.
Papa
Francisco
Julho
2016
Fontes:
Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa
Sem comentários:
Enviar um comentário