Paróquia de S. Cristóvão do Muro
Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal
Diocese do Porto - Portugal
domingo, 29 de setembro de 2013
FAZ HOJE 3 ANOS QUE MORREU D. ARMINDO LOPES COELHO, BISPO DO PORTO DE 1997 A 2007
D. Armindo Lopes Coelho
Nasceu a 16 de Fevereiro de 1931 na freguesia de Santa Comba de Regilde, concelho de Felgueiras, diocese do Porto;
Faleceu a 29 de Setembro de 2010, aos 79 anos, em Ermesinde, na Casa da Mão Poderosa, da diocese do Porto.
sábado, 28 de setembro de 2013
Boletim Paroquial nº 68
Semana
de 29 de Setembro a 6 de Outubro 2013
XXVI Domingo do Tempo Comum - ANO C
Roma, 27 set 2013 (Ecclesia) – O Secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização afirmou que para uma catequese eficaz não está em causa “novos recursos pedagógicos” mas uma mudança “duradoira e profunda de coração”.
Sábado, dia 5 de Outubro, às 17:00
Domingo, dia 6 de Outubro, às 9:15
A preparação começará em Janeiro do próximo ano e terminará em Julho do mesmo ano.
A inscrição será feita até final do presente ano civil.
Pretende-se pedir à Comissão Europeia que não financie actividades que levem à destruição de bebés na sua fase de vida inicial ou vida embrionária.
Se reunirmos o número suficiente de assinaturas podemos impedir que sejam destruídos embriões, quer em processos experimentais quer em processos industriais, e parar os financiamentos europeus a programas que promovem hoje a prática do aborto dentro e fora da Europa.
Esta petição diz respeito a todos, por isso se chama Um de nós, e a todos recomendamos que a assinem.
Agradecemos que colaborem com as pessoas que se disponibilizaram para esta recolha de assinaturas.
A nossa Comunidade também está convidada a empenhar-se neste desafio, que é um desafio à Protecção da Vida
XXVI Domingo do Tempo Comum - ANO C
OS
BENS DO MUNDO
A
liturgia deste domingo propõe-nos, de novo, a reflexão sobre a
nossa relação com os bens deste mundo…
Convida-nos
a vê-los, não como algo que nos pertence de forma exclusiva, mas
como dons que Deus colocou nas nossas mãos, para que os
administremos e partilhemos, com gratuidade e amor.
Na
primeira leitura, o
profeta Amós denuncia violentamente uma classe dirigente ociosa, que
vive no luxo à custa da exploração dos pobres e que não se
preocupa minimamente com o sofrimento e a miséria dos humildes.
O
profeta anuncia que Deus não vai pactuar com esta situação, pois
este sistema de egoísmo e injustiça não tem nada a ver com o
projecto que Deus sonhou para os homens e para o mundo.
O
Evangelho apresenta-nos,
através da parábola do rico e do pobre Lázaro, uma catequese sobre
a posse dos bens…
Na
perspectiva de Lucas, a riqueza é sempre um pecado, pois supõe a
apropriação, em benefício próprio, de dons de Deus que se
destinam a todos os homens…
Por
isso, o rico é condenado e Lázaro recompensado.
A
segunda leitura não
apresenta uma relação directa com o tema deste domingo…
Traça
o perfil do “homem de Deus”:
deve
ser alguém que ama os irmãos, que é paciente, que é brando, que é
justo e que transmite fielmente a proposta de Jesus.
Poderíamos,
também, acrescentar que é alguém que não vive para si, mas que
vive para partilhar tudo o que é e que tem com os irmãos?
Vaticano:
PAPA DIZ QUE CONHECER JESUS IMPLICA ACEITAR
«PROBLEMAS»
O
Papa Francisco propõe aproximação à figura de Cristo através do
estudo, da acção e da oração
Cidade
do Vaticano, 26 set 2013 (Ecclesia) – O Papa disse hoje no
Vaticano que só pode conhecer Jesus quem aceitar os “problemas”
que daí derivam, propondo uma abordagem à figura de Cristo através
do estudo, da acção e da oração.
“Não
se pode conhecer Jesus sem ter problemas e eu ousaria dizer: se
queres ter um problema, vai pela estrada que leva a conhecer Jesus.
Não um, terás muitos”, declarou Francisco, na homilia
da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.
Segundo
o Papa, este conhecimento não se faz em “primeira classe”
ou na “biblioteca”, mas implica “o
caminhar quotidiano, de todos os dias”.
A
homilia partiu de passagens dos evangelhos, nas quais algumas pessoas
começam a manifestar “medo” de Jesus, por causa do
“conflito político” com os romanos que poderia provocar.
Esta
figura que provoca “tantos problemas” é dada a conhecer
hoje em dia através do estudo da sua vida, mas para Francisco isso
não é suficiente.
“Sim,
deve conhecer-se Jesus no Catecismo, mas não é suficiente
conhecê-lo com a mente: é um passo, contudo, é necessário
conhecer Jesus no diálogo com Ele, falando com Ele, na oração, de
joelhos”, precisou.
O
Papa somou ainda um “terceiro caminho”
ao estudo e à oração, que passa pelo “seguimento”
de Jesus, “caminhar com Ele”.
“Queres
conhecê-lo? Lê o que a Igreja te diz sobre Ele, fala com Ele na
oração e caminha na sua estrada. Assim, tu conhecerás quem é este
homem. Este é o caminho, cada um deve fazer a sua escolha”,
concluiu.
Francisco
deixou também uma mensagem aos seus mais de 9 milhões de seguidores
na rede social Twitter: “O perdão de Deus
é mais forte que todo pecado”.
Catequese:
RECURSOS PEDAGÓGICOS SÃO INSUFICIENTES SEM MUDANÇA PESSOAL
Peregrinação
internacional junta em Roma 1600 catequistasRoma, 27 set 2013 (Ecclesia) – O Secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização afirmou que para uma catequese eficaz não está em causa “novos recursos pedagógicos” mas uma mudança “duradoira e profunda de coração”.
“Não
são apenas as mudanças de catecismos ou a criação de novos
recursos pedagógicos” mas a mudança mais duradoira e profunda
que passa “por mudar o coração de todos de modo a que tenhamos
um coração aberto a Deus”, afirmou o arcebispo Octavio Arenas
esta quinta-feira, aos participantes do Congresso Internacional da
Catequese (CIC) que decorre em Roma.
A
catequese é um dos momentos “mais importantes da vida cristã”
e os catequistas “são a força de toda e qualquer comunidade
cristã”, no entanto, lembrou o responsável, “a
evangelização nunca é um acto isolado”, não dependendo
apenas dos catequistas mas “de toda a comunidade cristã a
começar pelo bispo de cada diocese”.
D.
Octavio Arenas pediu “centros de nova evangelização para que
os leigos possam falar de Cristo de maneira profunda e coerente”.
O
CIC junta em Roma 1600 catequistas, provenientes de cinco
continentes, numa peregrinação por ocasião do Ano da Fé.
Portugal
está representado com 32 pessoas provenientes de todas as dioceses.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 1 de Outubro, às 19:00Sábado, dia 5 de Outubro, às 17:00
Domingo, dia 6 de Outubro, às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30
SACRAMENTO
DO CRISMA
Quem
tiver 18 anos ou mais e pretender receber o Sacramento do Crisma,
deverá fazer a sua inscrição no horário de atendimento.A preparação começará em Janeiro do próximo ano e terminará em Julho do mesmo ano.
A inscrição será feita até final do presente ano civil.
CAMPANHA
“UM DE NÓS”
Irá
decorrer no dia 6 de Outubro, uma recolha de assinaturas para a
Petição Europeia “Um de nós”, uma iniciativa apoiada pelo Papa
Francisco e, em Portugal, pela Conferência Episcopal Portuguesa.Pretende-se pedir à Comissão Europeia que não financie actividades que levem à destruição de bebés na sua fase de vida inicial ou vida embrionária.
Se reunirmos o número suficiente de assinaturas podemos impedir que sejam destruídos embriões, quer em processos experimentais quer em processos industriais, e parar os financiamentos europeus a programas que promovem hoje a prática do aborto dentro e fora da Europa.
Esta petição diz respeito a todos, por isso se chama Um de nós, e a todos recomendamos que a assinem.
Agradecemos que colaborem com as pessoas que se disponibilizaram para esta recolha de assinaturas.
A nossa Comunidade também está convidada a empenhar-se neste desafio, que é um desafio à Protecção da Vida
[Para
Portugal foi estabelecido um número mínimo de 16 500 subscrições;
Hoje,
às 23:30, Portugal tinha 5 525 assinaturas por
via electrónica,
o que representa apenas 33,48% do previsto;
Holanda,
França, Itália, Polónia e Roménia já tinham atingido o
objectivo.
No
entanto, segundo a página UM DE NÓS, que incluirá a recolha em suporte de papel,
a 13Set já tinham sido recolhidas 16
211 assinaturas
em Portugal]
DISCURSO DO PAPA FRANCISCO AOS CATEQUISTAS – 27 de Setembro de 2013
Conforme
transmitimos em directo na tarde da ontem, 27 de Setembro, o Papa
Francisco encontrou-se, na Sala Paulo VI, com os participantes do
Congresso Internacional de Catequese organizado no âmbito do Ano da
Fé.
Deixamos para reflexão o texto do seu discurso, na Sala Paulo VI, Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013:
Amados
catequistas, boa tarde!
Gosto
de que haja, no Ano da Fé, este encontro para vós: a catequese
constitui uma coluna para a educação da fé, e são precisos bons
catequistas!
Obrigado
por este serviço à Igreja e na Igreja.
Embora
possa às vezes ser difícil – trabalha-se tanto, empenha-se e não
se vêem os resultados desejados –, mas educar na fé é
maravilhoso!
É
talvez a melhor herança que possamos dar a alguém: a fé!Educar na fé, para que essa pessoa cresça.
Ajudar as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos a conhecerem e amarem cada vez mais o Senhor é uma das mais belas aventuras educativas; está-se a construir a Igreja!
«Ser»
catequista!
Não
trabalhar como catequista: isso não adianta! Trabalho como
catequista, porque gosto de ensinar… Se porém tu não és
catequista, não adianta! Não serás fecundo, não serás fecunda!
Catequista
é uma vocação.
«Ser
catequista»: esta é a vocação; não trabalhar como catequista.Atenção que eu não disse «fazer» o catequista, mas «sê-lo», porque compromete a vida: guia-se para o encontro com Cristo, através das palavras e da vida, através do testemunho.
Lembrai-vos
daquilo que nos disse Bento XVI: «A Igreja não cresce por
proselitismo. Cresce por atracção».
E aquilo que atrai é o testemunho.
Ser catequista significa dar testemunho da fé; ser coerente na própria vida. E isto não é fácil.
Não é fácil! Nós ajudamos, guiamos para chegarem ao encontro com Jesus através das palavras e da vida, através do testemunho.
Gosto
de recordar aquilo que São Francisco de Assis dizia aos seus
confrades: «Pregai sempre o Evangelho e, se for necessário, também
com as palavras».
As
palavras têm o seu lugar… mas primeiro o testemunho: que as
pessoas vejam na nossa vida o Evangelho, possam ler o Evangelho.
E
«ser» catequista requer amor: amor cada vez mais forte a Cristo,
amor ao seu povo santo.E este amor não se compra nas lojas, nem se compra sequer aqui em Roma.
Este amor vem de Cristo! É um presente de Cristo! É um presente de Cristo!
E se vem de Cristo, parte de Cristo; e nós devemos recomeçar de Cristo, deste amor que Ele nos dá.
Para um catequista, para vós e para mim, porque também eu sou catequista, que significa este recomeçar de Cristo? Que significa?
Eu
vou falar de três pontos: um, dois e três, como faziam os antigos
jesuítas… um, dois e três!
1.
Antes de tudo, recomeçar de Cristo significa cultivar a
familiaridade com Ele, ter esta familiaridade com Jesus: Jesus
recomenda-o, com insistência, aos discípulos na Última Ceia,
quando Se prepara para viver o dom mais sublime de amor, o sacrifício
da Cruz.
Recorrendo
à imagem da videira e dos ramos, Jesus diz: Permanecei no meu amor,
permanecei ligados a mim, como o ramo está ligado à videira.
Se
estivermos unidos a Ele, podemos dar fruto, e esta é a familiaridade
com Cristo.
É
permanecer em Jesus!Permanecer ligados a Ele, dentro d’Ele, com Ele, falando com Ele: permanecer em Jesus.
A
primeira coisa necessária para um discípulo é estar com o Mestre,
ouvi-Lo, aprender d’Ele.
E
isto é sempre válido, é um caminho que dura a vida inteira!
Recordo
que, na diocese (na outra diocese que tinha antes), via muitas vezes,
no fim dos cursos no seminário catequético, os catequistas saírem
dizendo:
«Tenho
o título de catequista!».Isso não adianta, não tens nada, fizeste apenas um bocado de estrada!
Quem te ajudará? Isto sim, que vale sempre!
Não um título, mas um procedimento: estar com Ele; e dura toda a vida!
É estar na presença do Senhor, deixar-se olhar por Ele.
Pergunto-vos:
Como estais na presença do Senhor?
Quando
ides ter com o Senhor, enquanto olhais o Sacrário, que fazeis?Sem palavras… Mas eu falo, falo, penso, medito, ouço…
Muito bem! Mas tu… deixas-te olhar pelo Senhor?
Sim,
deixar-se olhar pelo Senhor. Ele olha-nos, e esta é uma maneira de
rezar.
Deixas-te
olhar pelo Senhor? Mas, como se faz? Olhas para o Sacrário e
deixas-te olhar… é simples!
É
um pouco maçador, adormeço… Se adormeceres, adormeces! Ele
olhar-te-á igualmente, olhar-te-á igualmente.
Mas,
teres a certeza de que Ele te olha é muito mais importante do que o
título de catequista: faz parte do ser catequista.
Isto
inflama o coração, mantém aceso o fogo da amizade com o Senhor,
faz-te sentir que Ele verdadeiramente olha para ti, está perto de ti
e te ama.
Numa
das saídas que tive, aqui em Roma, por ocasião de uma Missa,
aproximou-se um senhor, relativamente jovem, e disse-me:
«Padre,
prazer em conhecê-lo; mas eu não acredito em nada! Não tenho o dom
da fé!»Ele entendia que a fé era um dom.
«Não tenho o dom da fé! Que me recomenda o senhor?»
«Não desanimes! Deus ama-te. Deixa-te olhar por Ele. E basta».
O
mesmo vos digo a vós: Deixai-vos olhar pelo Senhor!
Compreendo
que, para vós, não é tão simples: especialmente para quem é
casado e tem filhos, é difícil encontrar um tempo longo de
tranquilidade.Mas, graças a Deus, não é necessário que todos façam da mesma maneira; na Igreja, há variedade de vocações e variedade de formas espirituais; o importante é encontrar o modo adequado para estar com o Senhor; e isto pode acontecer, é possível em todos os estados de vida.
Neste
momento, cada um pode interrogar-se: Como é que eu vivo este «estar»
com Jesus?
Esta
é uma pergunta que vos deixo:«Como é que eu vivo este estar com Jesus, este permanecer em Jesus?»
Tenho momentos em que permaneço na sua presença, em silêncio, e me deixo olhar por Ele?
Deixo que o seu fogo inflame o meu coração? Se, no nosso coração, não há o calor de Deus, do seu amor, da sua ternura, como podemos nós, pobres pecadores, inflamar o coração dos outros?
Pensai nisto!
2.
O segundo elemento é este – dois – recomeçar de Cristo
significa imitá-Lo na saída de Si mesmo para ir ao encontro do
outro.
Trata-se
de uma experiência maravilhosa, embora um pouco paradoxal.Porquê? Porque, quem coloca Cristo no centro da sua vida, descentraliza-se!
Quanto mais te unes a Jesus e Ele Se torna o centro da tua vida, tanto mais Ele te faz sair de ti mesmo, te descentraliza e abre aos outros.
Este
é o verdadeiro dinamismo do amor, este é o movimento do próprio
Deus!
Sem
deixar de ser o centro, Deus é sempre dom de Si, relação, vida que
se comunica... E assim nos tornamos também nós, se permanecermos
unidos a Cristo, porque Ele faz-nos entrar neste dinamismo do amor.Onde há verdadeira vida em Cristo, há abertura ao outro, há saída de si mesmo para ir ao encontro do outro no nome de Cristo.
E
o trabalho do catequista é este: por amor, sair continuamente de si
mesmo para testemunhar Jesus e falar de Jesus, anunciar Jesus.
Isto
é importante, porque é obra do Senhor: é precisamente o Senhor que
nos impele a sair.
O
coração do catequista vive sempre este movimento de
«sístole-diástole»: união com Jesus - encontro com o outro.
Existem
as duas coisas: eu uno-me a Jesus e saio ao encontro dos outros.
Se
falta um destes dois movimentos, o coração deixa de bater, não
pode viver.Recebe em dom o querigma e, por sua vez, oferece-o em dom. Importante esta palavrinha: dom!
O catequista está consciente de que recebeu um dom: o dom da fé; e dela faz dom aos outros.
Isto é maravilhoso! E não reserva uma percentagem para si! Tudo aquilo que recebe, dá-o.
Aqui não se trata de um negócio! Não é um negócio! É puro dom: dom recebido e dom transmitido.
E o catequista está ali, nesta encruzilhada de dom. Isto está na própria natureza do querigma: é um dom que gera missão, que impele sempre para além de si mesmo.
São
Paulo dizia: «O amor de Cristo nos impele»; mas esta expressão
«nos impele» também se pode traduzir por «nos possui».
É
assim o amor: atrai-te e envia-te, toma-te e dá-te aos outros. É
nesta tensão que se move o coração do cristão, especialmente o
coração do catequista.
Perguntemo-nos,
todos: É assim que bate o meu coração de catequista: união com
Jesus e encontro com o outro? Com este movimento de «sístole e
diástole»? Alimenta-se na relação com Ele, mas para O levar aos
outros e não para o reter?Eis o que vos digo: Não compreendo como possa um catequista ficar parado, sem este movimento. Não compreendo!
3.
E o terceiro elemento – três – situa-se também nesta linha:
recomeçar de Cristo significa não ter medo de ir com Ele para as
periferias. Isto traz-me à mente a história de Jonas, uma figura
muito interessante, especialmente nos nossos tempos de mudanças e
incerteza.
Jonas
é um homem piedoso, com uma vida tranquila e bem ordenada; isto
leva-o a ter bem claros os seus esquemas e a julgar rigidamente tudo
e todos segundo esses esquemas.
Vê
tudo claro, a verdade é esta. É rígido!Por isso, quando o Senhor o chama e lhe diz para ir pregar à grande cidade pagã de Nínive, Jonas não quer. Ir lá! Mas eu tenho toda a verdade aqui!
Não quer ir… Nínive está fora dos seus esquemas, está na periferia do seu mundo.
Então escapa, vai para Espanha, foge, embarca num navio que vai para aqueles lados. Ide ler o Livro de Jonas! É breve, mas é uma parábola muito instrutiva, especialmente para nós que estamos na Igreja.
Que
nos ensina? Ensina-nos a não ter medo de sair dos nossos esquemas
para seguir a Deus, porque Deus vai sempre mais além.
Sabeis
uma coisa? Deus não tem medo! Sabíeis isto?! Não tem medo!
Ultrapassa sempre os nossos esquemas! Deus não tem medo das
periferias.Se fordes às periferias, encontrá-Lo-eis lá. Deus é sempre fiel, é criativo.
Mas, por favor, não se compreende um catequista que não seja criativo. A criatividade é como que a coluna do ser catequista.
Deus
é criativo, não se fecha, e por isso nunca é rígido. Deus não é
rígido!
Acolhe-nos,
vem ao nosso encontro, compreende-nos.Para sermos fiéis, para sermos criativos, é preciso saber mudar. Saber mudar. E porque devo mudar? É para me adequar às circunstâncias em que devo anunciar o Evangelho. Para permanecermos com Deus, é preciso saber sair, não ter medo de sair.
Se
um catequista se deixa tomar pelo medo, é um covarde; se um
catequista se fecha tranquilo, acaba por ser uma estátua de museu: e
temos muitos! Temos muitos! Por favor, estátuas de museu, não! Se
um catequista é rígido, torna-se encarquilhado e estéril.
Pergunto-vos:
Alguém de vós quer ser covarde, estátua de museu ou estéril?
Algum de vós tem vontade de o ser? [catequistas: Não!] Não? Têm a
certeza? … Está bem!
Aquilo
que vou dizer agora, já o disse muitas vezes; mas sinto no coração
que o devo dizer.
Quando
nós, cristãos, estamos fechados no nosso grupo, no nosso movimento,
na nossa paróquia, no nosso ambiente, permanecemos fechados; e
acontece-nos o que sucede a tudo aquilo que está fechado: quando um
quarto está fechado, começa a cheirar a mofo. E se uma pessoa está
fechada naquele quarto, adoece!
Quando
um cristão está fechado no seu grupo, na sua paróquia, no seu
movimento, está fechado, adoece.
Se
um cristão sai pelas estradas, vai às periferias, pode
acontecer-lhe o mesmo que a qualquer pessoa que anda na estrada: um
acidente.
Quantas
vezes vimos acidentes na estrada!Mas eu digo-vos: prefiro mil vezes uma Igreja acidentada que uma Igreja doente! Prefiro uma Igreja, um catequista que corra corajosamente o risco de sair, que um catequista que estude, saiba tudo, mas sempre fechado: este está doente. E às vezes está doente da cabeça…
Atenção,
porém!
Jesus
não diz: Ide, arranjai-vos. Não, não diz isso! Jesus diz: Ide, Eu
estou convosco!Nisto está o nosso encanto e a nossa força: se formos, se sairmos para levar o seu Evangelho com amor, com verdadeiro espírito apostólico, com franqueza, Ele caminha connosco, precede-nos, - digo-o em espanhol – nos «primerea». O Senhor sempre nos «primerea»!
Decerto
já aprendestes o significado desta palavra!. E isto é a Bíblia que
o diz, não eu.
A
Bíblia diz, ou melhor, o Senhor diz na Bíblia: Eu sou como a flor
da amendoeira.Porquê? Porque é a primeira flor que desabrocha na primavera.
Ele é sempre o «primero»! Ele é o primeiro! Para nós, isto é fundamental: Deus sempre nos precede! Quando pensamos que temos de ir para longe, para uma periferia extrema, talvez nos assalte um pouco de medo; mas, na realidade, Ele já está lá: Jesus espera-nos no coração daquele irmão, na sua carne ferida, na sua vida oprimida, na sua alma sem fé.
Vós
sabeis uma das periferias que me faz tão mal, tão mal que me faz
doer (senti-o na diocese que tinha antes)?
É
a das crianças que não sabem fazer o Sinal da Cruz. Em Buenos
Aires, há muitas crianças que não sabem fazer o Sinal da Cruz.
Esta é uma periferia!É preciso ir lá!
E Jesus está lá, espera por ti para ajudares aquela criança a fazer o Sinal da Cruz. Ele sempre nos precede.
Amados
catequistas, acabaram-se os três pontos.
Recomeçar
sempre de Cristo!Agradeço-vos pelo que fazeis, mas sobretudo porque estais na Igreja, no Povo de Deus em caminho, porque caminhais com o Povo de Deus.
Permaneçamos
com Cristo – permanecer em Cristo –, procuremos cada vez mais ser
um só com Ele; sigamo-Lo, imitemo-Lo no seu movimento de amor, no
seu sair ao encontro do homem; e saiamos, abramos as portas, tenhamos
a audácia de traçar estradas novas para o anúncio do Evangelho.
Que
o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos acompanhe! Obrigado!
Maria é nossa Mãe; Maria, sempre, nos leva a Jesus!
Elevemos uma oração, uns pelos outros, a Nossa Senhora [Ave Maria]. [Bênção]. Muito obrigado!
Fonte:
Santa Sé
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
AS ESTATÍSTICAS II – 10 000 Visualizações
Atingido
mais um número redondo, desta vez o 10 000, damos conta do número
de visualizações ao longo dos meses.
Março
- 192
Abril
- 2 479Maio - 1 432
Junho - 1 697
Julho - 1 970
Agosto - 1 247
Setembro - 983, ao atingir as 10 mil em 27Set2013
Ao
longo destes primeiros seis meses - o blogue foi
colocado no ar cerca das 11H00 do dia de Páscoa, dia 31 de Março de
2013, publicamos os Boletins Paroquiais, procuramos relatar as
actividades desenvolvidas na nossa paróquia e divulgamos textos e
eventos de âmbito diocesano, nacional ou internacional.
Relativamente
a estes últimos, os extra paroquiais, apesar de estarem disponíveis
nos sítios respectivos e ser fastidioso para quem já os leu no
original, temos vindo a inseri-los quando nos parece poderem
interessar a quem nos acompanha.
Continuamos
à espera da vossa opinião para que, de facto, o blogue da Paróquia
de São Cristóvão do Muro corresponda às expectativas de quem o
acompanha.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
QUE FIZEMOS NÓS DA ALEGRIA?
José
Tolentino Mendonça
Mas o que é a alegria?
A alegria é expansão pessoalíssima e profunda.
Não há duas alegrias iguais, como não há duas lágrimas ou dois prantos iguais.
A alegria é uma gramática singular.
Por um lado, tem uma expressão física, mas, por outro, conserva uma natureza evidentemente espiritual.
Não se reduz a uma forma de bem-estar ou a um conforto emocional, embora se possa traduzir também dessas maneiras.
A alegria é uma revelação da vida profunda.
É abrir uma porta, um caminho, um corredor para a passagem do Espírito.
O dever da alegria, estarmos quotidianamente hipotecados à alegria, enviados em nome da alegria, não nos é tantas vezes recordado quanto devia.
As nossas liturgias, pregações, catequeses e pastorais abordam a alegria quase com pudor.
Que fizemos nós do Evangelho da Alegria?
Há um filme de Ingmar Bergman em que uma personagem é uma rapariga anoréxica - e sabemos como a anorexia é uma forma de desistir da própria vida, de desinvestir afectivamente.
A rapariga vai falar com um médico e ele diz-lhe isto, que também vale para todos nós: “Olha há só um remédio para ti, só vejo um caminho: em cada dia deixa-te tocar por alguém ou por alguma coisa”.
A alegria é esta hospitalidade.
Mas o que é a alegria?
A alegria é expansão pessoalíssima e profunda.
Não há duas alegrias iguais, como não há duas lágrimas ou dois prantos iguais.
A alegria é uma gramática singular.
Por um lado, tem uma expressão física, mas, por outro, conserva uma natureza evidentemente espiritual.
Não se reduz a uma forma de bem-estar ou a um conforto emocional, embora se possa traduzir também dessas maneiras.
A alegria é uma revelação da vida profunda.
É abrir uma porta, um caminho, um corredor para a passagem do Espírito.
No
espaço teológico e eclesial, infelizmente, a alegria tornou-se um
motivo tratado com alguma parcimónia.
Falamos
pouco do Evangelho da Alegria e, entre tudo aquilo que assumimos como
dever, como tarefa, raramente ele está.O dever da alegria, estarmos quotidianamente hipotecados à alegria, enviados em nome da alegria, não nos é tantas vezes recordado quanto devia.
As nossas liturgias, pregações, catequeses e pastorais abordam a alegria quase com pudor.
Isto
para dizer que a alegria tornou-se um tópico mais ou menos marginal,
uma espécie de subtema e, por vezes, até uma espécie de interdito.
Nietzsche
dizia que o cristianismo seria mais credível se os cristãos
parecessem alegres.Que fizemos nós do Evangelho da Alegria?
Definimo-nos
culturalmente como homo
faber, homem artesão,
fabricante, aquele que se realiza na própria acção.
E
distanciamos da nossa própria vida o horizonte do
homo festivus, isto é, o
que é capaz de celebrar, aquele que conduz a criação à sua
plenitude.
A
alegria nasce do acolhimento.
Nasce
quando aceitamos construir a vida numa cultura de hospitalidade.Há um filme de Ingmar Bergman em que uma personagem é uma rapariga anoréxica - e sabemos como a anorexia é uma forma de desistir da própria vida, de desinvestir afectivamente.
A rapariga vai falar com um médico e ele diz-lhe isto, que também vale para todos nós: “Olha há só um remédio para ti, só vejo um caminho: em cada dia deixa-te tocar por alguém ou por alguma coisa”.
A alegria é esta hospitalidade.
Editorial
da Agência Ecclesia, 20-09-2013
sábado, 21 de setembro de 2013
Boletim Paroquial nº 67
Semana
de 22 a 29 de Setembro 2013
XXV Domingo do Tempo Comum - ANO C
A liturgia sugere-nos, hoje, uma reflexão sobre o lugar que o dinheiro e os outros bens materiais devem assumir na nossa vida.
A exploração e a injustiça não passam em claro aos olhos de Deus.
Cidade
do Vaticano, 19 set 2013 (Ecclesia) – ‘O catequista,
testemunha da fé’, é o tema de três iniciativas apresentadas
hoje pelo arcebispo Rino Fisichella, presidente do Conselho
Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, que se
realizam no final de Setembro, no Vaticano.
Sábado, dia 28 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 29 de Setembro, às 9:15
A preparação começará em Janeiro do próximo ano e terminará em Julho do mesmo ano.
A inscrição será feita até final do presente ano civil.
XXV Domingo do Tempo Comum - ANO C
OS
VALORES DO REINO
A liturgia sugere-nos, hoje, uma reflexão sobre o lugar que o dinheiro e os outros bens materiais devem assumir na nossa vida.
De
acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, os discípulos de
Jesus devem evitar que a ganância ou o desejo imoderado do lucro
manipulem as suas vidas e condicionem as suas opções; em
contrapartida, são convidados a procurar os valores do “Reino”.
Na
primeira leitura, o profeta Amós denuncia os comerciantes sem
escrúpulos, preocupados em ampliar sempre mais as suas riquezas, que
apenas pensam em explorar a miséria e o sofrimento dos pobres.
Amós
avisa: Deus não está do lado de quem, por causa da obsessão do
lucro, escraviza os irmãos.A exploração e a injustiça não passam em claro aos olhos de Deus.
O
Evangelho apresenta a parábola do administrador astuto.
Nela,
Jesus oferece aos discípulos o exemplo de um homem que percebeu como
os bens deste mundo eram caducos e precários e que os usou para
assegurar valores mais duradouros e consistentes… Jesus avisa os
seus discípulos para fazerem o mesmo.
Na
segunda leitura, o autor da Primeira Carta a Timóteo convida os
crentes a fazerem do seu diálogo com Deus uma oração universal,
onde caibam as preocupações e as angústias de todos os nossos
irmãos, sem excepção.
O tema
não se liga, directamente, com a questão da riqueza (que é o tema
fundamental da liturgia deste domingo); mas o convite a não ficar
fechado em si próprio e a preocupar-se com as dores e esperanças de
todos os irmãos, situa-nos no mesmo campo: o discípulo é convidado
a sair do seu egoísmo para assumir os valores duradouros do amor, da
partilha, da fraternidade.
Portugal:
EMPRESÁRIOS E TRABALHADORES CATÓLICOS DEBATEM CRISE EM CONJUNTO
ACEGE
e LOC/MTC procuram respostas que sirvam interesses comuns
Lisboa,
18 set 2013 (Ecclesia) – A Associação Cristã de
Empresários e Gestores e o Movimento de Trabalhadores Cristãos têm
promovido reuniões e conferências conjuntas para debaterem a
actualidade tendo como base o diálogo social.
“Penso
que são importantes porque mais do que estarmos a defender uns para
cada lado a construção de um mundo justo e fraterno temos de nos
unir e ver onde é que podemos encontrar pontos comuns”, revela
Fátima Almeida, do Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC).
À
Agência ECCLESIA, a responsável explica que a LOC/MTC e a ACEGE
participaram em dois colóquios sobre o diálogo social, promovidos
pela Comissão Nacional Justiça e Paz, que ajudam à construção
conjunta do “bem-estar que as pessoas tanto precisam”.
Nestes
encontros a LOC/MTC e a ACEGE intervêm no mesmo espaço e com a
mesma oportunidade, algo que a responsável considera “fundamental”
porque o conceito de diálogo social hoje, veiculado pela concertação
social, por exemplo, apresenta-se como “imposto”.
“Não
há discussão aberta entre empresários, trabalhadores, sindicatos,
apenas se procuram impor medidas de austeridade que servem para
prejudicar a vida dos trabalhadores”, clarifica Fátima
Almeida.
Já
para o presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores
(ACEGE) estes encontros conjuntos são importantes porque “na
perspectiva cristã as empresas são comunidades humanas e não
pontos de conflito onde os interesses não são todos coincidentes
mas são espaço de consenso, concertação e comunhão”.
António
Pinto Leite reafirma que todas as organizações devem “caminhar
juntas” e que nas reuniões com a LOC/MTC percebem as
reivindicações e os problemas dos trabalhadores.
Neste
sentido, os empresários têm “mais responsabilidades na
comunidade humana”, que é uma empresa, e na promoção da
“união, da escuta e da partilha” porque “condicionam
o modo de viver das empresas e têm uma importância acrescida”,
assinala o presidente da ACEGE.
Depois
de uma pausa, Fátima Almeida revela que os encontros entre a LOC/MTC
e a ACEGE “serão novamente programados e preparados” a
partir deste mês.
Vaticano:
JORNADA DOS CATEQUISTAS NO ANO DA FÉ
Catecismo
da Igreja Católica vai estar disponível para telemóvel e tablet
O
encontro internacional de catequistas tem como objectivo que estes
agentes da pastoral vivam uma peregrinação ao túmulo do apóstolo
São Pedro, primeiro Papa da Igreja Católica, e depois “serem
confirmados na fé” pelo Papa Francisco numa Eucaristia, a 29
de Setembro.
Do
programa constam catequeses sobre o sacramento da reconciliação e
da adoração ao Santíssimo Sacramento: “As catequeses serão
em várias línguas, com 14 bispos, e decorrerão nas igrejas
adjacentes à Praça de São Pedro devido à afluência de pessoas”,
para não causarem transtorno na cidade, explicou o arcebispo Rino
Fisichella, em conferência de imprensa.
Esta
acção, nos dias 28 e 29 de Setembro, é precedida pelo Conselho
Internacional de Catequese, a 25 de Setembro.
“A
missão deste encontro é partilhar experiências e estudar as
questões mais importantes da catequese para fornecer um serviço
comum a todas as conferências episcopais”, explicou D. Rino
Fisichella.
O
Conselho Internacional de Catequese foi instituído pelo Papa Paulo
VI, em 1973, e renovado a 1 de Outubro de 2012 com o objectivo de
“analisar a catequese” à esfera mundial na última década
e “projectar a sua missão evangelizadora”, acrescentou o
presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova
Evangelização.
Depois,
de 26 a 28 de Setembro realiza-se o Congresso Internacional de
Catequese, na Casa de São Paulo VI, que debruçar-se-á sobre a
primeira parte do Catecismo da Igreja Católica, mais propriamente
sobre o tema da fé.
Do
programa, destaca-se a catequese do Papa Francisco, no dia 27 de
Setembro, às 17h00 (18h00 em Portugal), participam neste congresso
104 delegações de 50 países num total de 1600 pessoas.
Na
apresentação da Peregrinação dos Catequistas, iniciativa inserida
no Ano da Fé, o responsável estava acompanhado pelo bispo José
Ruiz Arenas e pelo monsenhor Graham Bell, respectivamente secretário
e subsecretário do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova
Evangelização.
Na
conferência de imprensa, o arcebispo revelou que brevemente estará
disponível uma aplicação gratuita do ‘Catecismo da Igreja
Católica’ para tablets e para telemóveis smartphone, que
“permitirá ter ao alcance da mão o Catecismo e o seu Compêndio
com a possibilidade de consultar os textos, as referências bíblicas,
o glossário e textos de referência que se poderão transferir para
as redes sociais” como o facebook e o twitter.
Os
três encontros realizam-se sob o tema - O catequista,
testemunha da fé – e para o arcebispo, “os que são
chamados assumir a grande responsabilidade da fé sabem que o
testemunho de vida é o elemento privilegiado para a credibilidade da
sua missão”.
O
Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização foi
criado com a missão de “promover o Catecismo da Igreja
Católica” agora, “a sua jurisdição alargou-se a toda a
catequese”, revelou o arcebispo.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 24
de Setembro, às 19:00
– 30º Dia Manuel
Augusto Gonçalves de SáSábado, dia 28 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 29 de Setembro, às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira não há atendimento
NOTAS:
Terça-feira,
24Set, às 21:00 – Oficinas de Oração e Vida no Salão Paroquial
Durante
o presente Ano Pastoral teremos a possibilidade de “aprender a
rezar para aprendermos a viver melhor”, este será o primeiro
encontro. Todos estão convidados a aparecer.
Quinta-feira,
26Set, às 21:00 – Reunião de Catequistas no Salão Paroquial
SACRAMENTO
DO CRISMA
Quem
tiver 18 anos ou mais e pretender receber o Sacramento do Crisma,
deverá fazer a sua inscrição no horário de atendimento.A preparação começará em Janeiro do próximo ano e terminará em Julho do mesmo ano.
A inscrição será feita até final do presente ano civil.
BAPTISMO
PARA ADULTOS
Se
houver alguém que não sendo baptizado pretenda receber o Sacramento
do Baptismo, deve fazer a sua inscrição até final do mês de
Setembro junto do Padre Rui.sexta-feira, 20 de setembro de 2013
VISITA PASTORAL DO PAPA A CAGLIARI - Domingo, 22 de Setembro de 2013
No
próximo domingo, o Papa Francisco realiza uma visita pastoral a
Cagliari, na ilha de Sardenha.
Vai
encontrar-se com grupos específicos de trabalhadores, doentes, pobres, prisioneiros,
representantes do mundo da cultura e jovens.
É
a segunda viagem do Pontífice na Itália; outra ilha depois de
Lampedusa.
O
primeiro encontro é com um grupo de trabalhadores no largo Carlo
Felice, centro histórico da capital.
Segue
para o Santuário de Nossa Senhora de Bonaria, onde se encontra com as
autoridades civis e tem um encontro com doentes; depois celebrará a
Eucaristia e recitará o Angelus.Almoça com os bispos da Sardenha e, da parte da tarde, encontra-se com com os pobres e os prisioneiros.
Na Faculdade de Teologia tem um encontro com o mundo da cultura e, antes de partir, reúne com os jovens no largo Carlo Felice.
Optamos por integrar na presente mensagem o registo das transmissões, efectuadas em directo, desta Visita Pastoral
Domingo, 22 de Setembro de 2013:
07H15 - Chegada e encontro com trabalhadores
O Papa Francisco chega por via aérea ao aeroporto "Mario Mameli" e prossegue para o centro da capital da Sardenha para o encontro com trabalhadores.
08H45 - Celebração Eucarística
O Papa Francisco chega à Praça do Santuário de Nossa Senhora de Bonaria, cumprimenta as autoridades e, em seguida, os doentes, que o esperam na Basílica. Celebra a Santa Missa e recita o Angelus.
14H00 - Reunião com os pobres e os prisioneiros
O Papa Francisco reúne-se com um grupo de pessoas pobres e presos na Catedral.
14H50 - Reunião com o mundo da cultura
Durante a sua visita pastoral a Cagliari, o Papa Francisco reúne-se com representantes do mundo da cultura, no salão da Faculdade Pontífica de Teologia.
16H00 – Encontro com os jovens
O Papa Francisco está com os jovens da capital da Sardenha e de outras cidades da região, no final do evento "Lançar as redes", no Largo Carlo Felice.
17H30 – Partida de Cagliari
O Papa Francisco conclui a visita pastoral a Cagliari, partindo do aeroporto Mario Mameli de Cagliari para o de Ciampino em Roma.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
AMOR PELO POVO E HUMILDADE: AS CARACTERÍSTICAS DE QUEM GOVERNA, segundo Papa Francisco
O
serviço da autoridade foi o tema da homilia pronunciada esta manhã
pelo Papa Francisco na missa presidida na capela da Casa Santa Marta.
Comentando
o trecho do Evangelho em que o centurião pede a Jesus que cure o seu
servo e a carta de São Paulo a Timóteo, com o convite a rezar pelos
governantes, o Papa falou das características indispensáveis que
um político deve ter: humildade e amor pelo povo.
"Um
político que não ama pode, no máximo, colocar um pouco de ordem,
mas não governar”,
disse o Papa Francisco, citando Davi, que amava seu povo a ponto de
pedir que o Senhor o punisse depois do pecado de numerar o seu povo:
Não
se pode governar sem amor ao povo e sem humildade!
E
todo homem e mulher que assume um cargo de governo, deve fazer duas
perguntas:
“Eu
amo o meu povo para servi-lo melhor?Sou humilde e dou ouvidos a todos, ouço várias opiniões para escolher o melhor caminho?”.
Se
estas perguntas não são feitas, não será um bom governo.
O
governante homem ou mulher que ama seu povo é uma pessoa humilde.
Já
São Paulo exorta todos os governados a rezarem por todos aqueles que
estão no poder, para que possamos ter uma vida calma e tranquila.
Os
cidadãos, disse o Papa, não podem
desinteressar-se da política:
Nenhum
de nós pode dizer “não tenho nada a ver com isso, eles
governam...” Pelo contrário, eu sou responsável pelo seu governo
e devo dar o melhor de mim para que eles governem bem e participar da
política dentro das minhas possibilidades.
A
política – afirma a Doutrina Social da Igreja - é uma das
formas mais altas de caridade, porque serve ao bem comum.
Eu
não posso lavar minhas mãos.
Todos
devemos oferecer algo!
Existe
o hábito de somente falar mal dos governantes e criticar o que está
errado.
Assiste-se
ao noticiário na televisão, lê-se o jornal, e as críticas são
contínuas.Fala-se sempre mal e contra.
Talvez,
disse o Pontífice, o “governante seja sim um
pecador, como Davi, mas eu devo colaborar com a minha opinião, com a
minha palavra, e também com a minha correcção”, porque todos
“devemos participar do bem comum!”.
E
quando “muitas vezes ouvimos que um “bom
católico não entra na política”, isso não é verdade:
Um
bom católico empenha-se na política oferecendo o melhor de si, para
que o governante possa governar.
Mas
qual a melhor coisa que podemos oferecer aos governantes?
A
oração!É aquilo que Paulo diz:
“Oremos por todos os homens, pelo rei e por todos os que estão no poder”.
“Mas, Padre, aquela é uma má pessoa, tem que ir para o inferno …”.
Reza por ele, por ela, para que possa governar bem, para que ame o seu povo, para que sirva à população, para que seja humilde!
Um cristão que não reza por seus governantes, disse ainda o Papa Francisco, não é um bom cristão!
Se
uma pessoa é má, “reze para que se
converta!”.
“Rezemos
pelos governantes para que governem bem, para que levem avante nossa
pátria, nossa nação e também o mundo, que exista paz e o bem
comum.”
Rádio
Vaticano, 16-09-2013
domingo, 15 de setembro de 2013
Boletim Paroquial nº 66
Semana
de 15 a 22 de Setembro 2013
XXIV Domingo do Tempo Comum - ANO C
A liturgia deste domingo centra a nossa reflexão na lógica do amor de Deus.
Sugere
que Deus ama o homem, infinita e incondicionalmente; e que nem o
pecado nos afasta desse amor…
Paulo é um exemplo concreto dessa lógica de Deus; por isso, não deixará de testemunhar o amor de Deus e de Lhe agradecer.
“Porque
reparas no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na
trave que está no teu próprio olho?”: O Papa Francisco iniciou
sua homilia com a pergunta feita por Jesus que mexe com a consciência
de todos os homens, de todos os tempos. O Papa observou que Cristo,
após falar da humildade, fala-nos do seu oposto, ou seja, “daquela
atitude odiosa para com o próximo, de ser juiz do irmão”. Para
estes casos, Jesus usa uma palavra dura: hipócrita:
O
presidente da Conferência Episcopal Portuguesa sublinhou, esta
terça-feira, em Fátima, no encontro da pastoral social, que os
tempos actuais são “muito complexos” e que se vive uma
«autêntica mudança de época”.
Sábado, dia 21 de Setembro, às 17:00 – 30º Dia Felismina Martins Coelho
30º Dia Manuel Fernando da Silva Couto
1º Anivº Joaquim Oliveira da Luz
Domingo, dia 22 de Setembro, às 9:15
XXIV Domingo do Tempo Comum - ANO C
O
AMOR INCONDICIONAL
A liturgia deste domingo centra a nossa reflexão na lógica do amor de Deus.
A
primeira leitura apresenta-nos a atitude misericordiosa de
Jahwéh face à infidelidade do Povo.
Neste
episódio – situado no Sinai, no espaço geográfico da aliança –
Deus assume uma atitude que se vai repetir vezes sem conta ao longo
da história da salvação: deixa que o amor se sobreponha à vontade
de punir o pecador.
Na
segunda leitura, Paulo recorda algo que nunca deixou de o
espantar: o amor de Deus manifestado em Jesus Cristo.
Esse
amor derrama-se incondicionalmente sobre os pecadores, transforma-os
e torna-os pessoas novas.Paulo é um exemplo concreto dessa lógica de Deus; por isso, não deixará de testemunhar o amor de Deus e de Lhe agradecer.
O
Evangelho apresenta-nos o Deus que ama todos os homens e que,
de forma especial, Se preocupa com os pecadores, com os excluídos,
com os marginalizados.
A
parábola do “filho pródigo”, em especial, apresenta Deus como
um pai que espera ansiosamente o regresso do filho rebelde, que o
abraça quando o avista, que o faz reentrar em sua casa e que faz uma
grande festa para celebrar o reencontro.
Papa
Francisco: OS MEXERICOS SÃO CRIMINOSOS, POIS MATAM DEUS E O PRÓXIMO
Quem
fala mal do próximo é um hipócrita, que não tem “a coragem de
olhar para os próprios defeitos”. Foi o que disse o Papa na
homilia desta manhã na Casa Santa Marta.
“Aqueles
que vivem julgando o próximo, falando mal do outro, são hipócritas,
porque não têm a força, a coragem de olhar para os próprios
defeitos.
O
Senhor afirma que quem tem no coração ódio do seu irmão, é um
homicida...
Também
o Apóstolo João, na sua primeira Carta, é claro: quem odeia e
julga o seu irmão caminha nas trevas.”
Para
o Papa, todas as vezes que julgamos os nossos irmãos no nosso
coração e, pior, falamos disso com outras pessoas, somos “cristãos
homicidas”:
“Um
cristão homicida … Não sou eu quem digo, eh?, é o Senhor. E
sobre este ponto, não há meio termo. Quem fala mal do irmão,
mata-o. E nós, todas as vezes que o fazemos, imitamos aquele gesto
de Caim, o primeiro homicida da história”.
O
Papa Francisco acrescenta que neste período em que se fala de
guerras e se pede tanto a paz, “é necessário um gesto nosso de
conversão”. “Os mexericos – advertiu – fazem parte desta
dimensão da criminalidade. Não existe mexerico inocente”.
A
língua, disse ainda citando São Tiago, é para louvar a Deus, “mas
quando a usamos para falar mal do irmão ou da irmã, nós usamos-lha
para matar Deus”, “a imagem de Deus no irmão”. Não vale a
argumentação de que alguém mereça intrigas.
“Reze
por essa pessoa! Faça penitência por ela! E depois, se necessário,
fale com alguém que possa remediar o problema. Sem espalhar a
notícia!’.
Paulo
foi um grande pecador, e disse de si mesmo: ‘Antes eu blasfemava,
perseguia e era violento. Mas tiveram misericórdia’.
Talvez
nenhum de nós blasfeme – talvez.
Mas
se alguém faz intriga, certamente é um perseguidor e um violento.
Peçamos para nós, para toda a Igreja, a graça de nos converter da
criminalidade das intrigas ao amor, à humildade, à mansidão, à
magnanimidade do amor para com o próximo”.
Cidade
do Vaticano, Rádio Vaticano, 13-09-2013
Crise:
A URGÊNCIA DA CARIDADE
D.
Manuel Clemente disse aos participantes do encontro subordinado ao
tema «Testemunhar a Caridade no Ano da Fé»
que a humanidade “está disponível e desperta para uma atitude
verdadeiramente cristã”.
Na
sessão de abertura, o presidente da CEP referiu que a prática da
caridade “é urgente” nos tempos que correm e os cristãos devem
“estar na primeira linha”.
No
encontro a decorrer em Fátima, Centro Pastoral Paulo VI, até
quinta-feira, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social
e Mobilidade Humana, D. Jorge Ortiga, realçou também que na
sociedade hodierna “as coisas confundem-se com relativa facilidade”
e “muitas vezes procura-se camuflar a verdadeira identidade com uma
ambiguidade que às vezes pode ser preocupante”.
Segundo
D. Jorge Ortiga, “o medo impôs-se com os seus variadíssimos
tentáculos” e “nem sempre há uma preocupação por um encontro
com os verdadeiros conteúdos”.
O
28.º encontro da Pastoral Social cruza também experiências e
realidades vividas a partir de um vasto campo de trabalho, que inclui
áreas como a “pastoral penitenciária”, o apoio à procura de
emprego, “o drama do tráfico humano” e a acção da Igreja
Católica junto das minorias étnicas.
A
conferência de encerramento será proferida pelo arcebispo de Boston
(EUA), cardeal Seán O’Malley, que falará sobre «A
caridade é a fé em acção».
Fátima,
Santarém, 11 Set 2013 (Ecclesia)
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 17
de Setembro, às 19:00Sábado, dia 21 de Setembro, às 17:00 – 30º Dia Felismina Martins Coelho
30º Dia Manuel Fernando da Silva Couto
1º Anivº Joaquim Oliveira da Luz
Domingo, dia 22 de Setembro, às 9:15
ATENDIMENTO
Terça-feira
das 17:00 às 18:30
NOTA
Quero
agradecer a resposta pronta – para além da Comunidade Paroquial,
quer do Grupo de Jovens na distribuição do folheto de divulgação,
quer do Coro Paroquial, não obstante estarem de "férias",
a presença na Vigília de Oração pela Paz com o Papa Francisco,
realizada no passado dia 7 de Setembro, na nossa Igreja.
BAPTISMO
PARA ADULTOS
Se
houver alguém que não sendo baptizado pretenda receber o Sacramento
do Baptismo, deve fazer a sua inscrição até final do mês de
Setembro junto do Padre Rui.quarta-feira, 11 de setembro de 2013
SOMOS TODOS IGUAIS NA FÉ
Disse
o Papa Francisco na audiência geral, em que afirmou a maternidade da
Igreja
Foi
uma Praça de São Pedro repleta de dezenas de milhares de peregrinos
que acolheu nesta manhã o Papa Francisco para a audiência geral
desta quarta-feira.
Nesta o Santo Padre retomou as catequeses sobre a Igreja neste Ano da Fé.
E deu “uma tarefa” aos fiéis presentes, que, ao voltarem para casa, procurassem saber a data do próprio Baptismo, para recordá-la no coração e festejá-la.
Nesta o Santo Padre retomou as catequeses sobre a Igreja neste Ano da Fé.
Começou
por dizer que de entre as imagens que o Concílio Vaticano II
escolheu para nos fazer perceber melhor a natureza da Igreja está
aquela da Mãe: a Igreja é nossa Mãe na Fé.
É
esta uma das imagens mais usadas pelos Pais da Igreja nos primeiros
séculos e, segundo o Papa Francisco, talvez possa ser útil também
para nós.
E,
assim, o Santo Padre partiu da realidade da maternidade e perguntou:
“o que faz uma mãe?”
"Em
primeiro lugar, uma mãe gera a vida. Assim também faz a Igreja, que
no
baptismo
nos gera como filhos de Deus, nos gera na fé.”
Ensina-nos
a dizer “eu creio”, porque um
cristão não é uma ilha e não é gerado em “laboratório”,
pois a fé é um dom de Deus que nos é dado na Igreja e através da
Igreja. E a Igreja dá-nos a vida na Fé no Baptismo.
Foi
neste momento que o Papa Francisco se dirigiu à multidão,
perguntando quantos cristãos se lembravam da data do Baptismo,
recordando que esta é a data em que a “Igreja
nos gerou”.
E deu “uma tarefa” aos fiéis presentes, que, ao voltarem para casa, procurassem saber a data do próprio Baptismo, para recordá-la no coração e festejá-la.
Além
de dar a vida, uma mãe também nutre os seus filhos, dá-lhes
educação e corrige-os. “Uma boa mãe ajuda
os filhos a saírem de si mesmos, a não permanecerem comodamente sob
as asas maternas, como uma ninhada de pintainhos sob as asas da
galinha.”
“A
Igreja, como boa mãe, faz a mesma coisa: acompanha o nosso
crescimento, transmitindo a Palavra de Deus e administrando os
sacramentos. Nutre-nos com a Eucaristia, oferece-nos o perdão de
Deus e ampara-nos nos momentos de doença.”
Por
último, o Papa Francisco lembrou que, ainda que a Igreja forme os
cristãos, Ela também é formada por eles.
“Ela
não é diferente de nós mesmos, mas é vista como a totalidade dos
fiéis: eu, tu, ele, nós somos parte da Igreja. “Às vezes
– diz o Papa Francisco - , ouço: acredito em
Deus, mas não na Igreja. Não acredito naquele padre. Mas a Igreja
não são só os padres.”
Desta
forma, o Papa Francisco reforçou a ideia da Igreja que somos: Todos
iguais através do baptismo!
Desta forma, alguém que diz acreditar
em Deus mas não acredita na Igreja... não acredita em si próprio,
porque todos somos Igreja.
Rádio
Vaticano, 11-09-2013
sábado, 7 de setembro de 2013
Boletim Paroquial nº 65
Semana
de 8 a 15 de Setembro 2013
XXIII Domingo do Tempo Comum - ANO C
Sábado, dia 14 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 15 de Setembro, às 9:15
É fundamental a presença de todos os movimentos paroquiais, para planificação do próximo ano pastoral.
XXIII Domingo do Tempo Comum - ANO C
O
CAMINHO DO REINO
A
liturgia deste domingo convida-nos a tomar consciência de quanto é
exigente o caminho do “Reino”.
Optar
pelo “Reino” não é escolher um caminho de facilidade, mas sim
aceitar percorrer um caminho de renúncia e de dom da vida.
É,
sobretudo, o Evangelho que traça as coordenadas do “caminho
do discípulo”: é um caminho em que o “Reino” deve ter a
primazia sobre as pessoas que amamos, sobre os nossos bens, sobre os
nossos próprios interesses e esquemas pessoais.
Quem
tomar contacto com esta proposta tem de pensar seriamente se a quer
acolher, se tem forças para a acolher… Jesus não admite
meios-termos: ou se aceita o “Reino” e se embarca nessa aventura
a tempo inteiro e “a fundo perdido”, ou não vale a pena começar
algo que não vai levar a lado nenhum (porque não é um caminho que
se percorra com hesitações e com “meias tintas”).
A
primeira leitura lembra a todos aqueles que não conseguem
decidir-se pelo “Reino” que só em Deus é possível encontrar a
verdadeira felicidade e o sentido da vida.
Há,
portanto, aí, um encorajamento implícito a aderir ao “Reino”:
embora exigente, é um caminho que leva à felicidade plena.
A
segunda leitura recorda que o amor é o valor fundamental,
para todos os que aceitam a dinâmica do “Reino”; só ele permite
descobrir a igualdade de todos os homens, filhos do mesmo Pai e
irmãos em Cristo.
Aceitar
viver na lógica do “Reino” é reconhecer em cada homem um irmão
e agir em consequência.
Síria:
VATICANO EXORTA COMUNIDADE INTERNACIONAL A PROMOVER «SEM
MAIS DEMORAS, INICIATIVAS CLARAS DE PAZ»
Santa
Sé reuniu corpo diplomático presente em Roma
Cidade
do Vaticano, 5Set2013 (Ecclesia) – O secretário do Vaticano
para a Relação com os Estados reuniu-se hoje com o corpo
diplomático acreditado junto da Santa Sé para reiterar a posição
do Papa relativamente ao conflito armado na Síria.
Numa
mensagem publicada pela sala de imprensa da Santa Sé, D. Dominique
Mamberti defendeu como “absolutamente prioritário o fim da
violência, que continua a semear a morte e a destruição, que
ameaça envolver outros países do Médio Oriente e poderá ter
consequências imprevisíveis em diversas partes do mundo”.
“Ao
apelo feito às partes em confronto, para que não se fechem nos seus
próprios interesses mas sigam com coragem e convicção a via do
encontro e do diálogo, junta-se também outro feito à comunidade
internacional, para que promova, sem mais demoras, iniciativas claras
para a paz na Síria”, sublinhou o arcebispo.
O
encontro convocado pela Secretaria de Estado do Vaticano contou com a
presença de 71 embaixadores, aos quais D. Dominique Momberti
explicou o significado da vigília de oração e jejum convocada pelo
Papa para o próximo sábado.
De
acordo com o representante da Santa Sé, “o apelo premente do Papa
dá voz ao desejo de paz emanado de todas as partes da terra, do
coração de cada homem de boa vontade”.
“Num
momento da história marcado pela violência e pela guerra, um pouco
por todo o planeta, Francisco quer chamar atenção para a situação
particularmente grave e delicada do povo sírio, que já viu
demasiada dor, sofrimento e destruição”, sublinhou.
Desde
que a guerra estalou entre as tropas do regime de Bashar al-Assad e
as forças rebeldes, já morreram mais de 110 mil pessoas na Síria e
cerca de seis milhões de homens, mulheres e crianças foram
obrigadas a deixar as suas casas, tanto para fugirem para fora do
país como para buscarem segurança em outras regiões da nação
árabe.
No dia
21 de Agosto, mais de 1400 pessoas perderam a vida depois de um
ataque alegadamente com armas químicas, levado a cabo pelo governo
sírio.
Para
D. Dominique Momberti, “diante desta situação ninguém pode ficar
em silêncio e a Santa Sé espera que as instituições competentes
apurem a verdade dos factos e que os responsáveis prestem contas na
justiça”.
“Tais
actos suscitaram forte reacção no plano internacional” e, da
parte do Papa, ficou o repto de que “o caminho para a paz não pode
ser feito através das armas” e a convicção de que “há uma
justiça de Deus e também uma justiça da história a que ninguém
pode escapar”, sustentou.
Para
que o futuro da Síria seja salvaguardado, o Vaticano defende “a
criação de uma plataforma de entendimento entre Governo e rebeldes,
tendo em vista a reconciliação do povo sírio, a preservação da
unidade do país e a garantia da sua integridade territorial”.
Sublinha
ainda a necessidade dos responsáveis futuros da Síria construírem
um país com “lugar para todos, particularmente para as minorias,
incluindo os cristãos, que respeite os direitos humanos, a liberdade
religiosa” e não compactue com “grupos extremistas” nem com o
“terrorismo”.
Vaticano:
PAPA DESTACA IMPORTÂNCIA DE UM ESFORÇO ECUMÉNICO QUE
«ULTRAPASSE PRECONCEITOS E INTOLERÂNCIAS»
O
Papa Francisco encontrou-se com líder da Igreja Ortodoxa
Siro-Malancar da Índia, nascida da pregação do apóstolo São Tomé
na Ásia
Cidade
do Vaticano, 05Set2013 (Ecclesia) – O Papa
encontrou-se hoje no Vaticano com o líder da Igreja Ortodoxa
Siro-Malancar da Índia e destacou a importância de um esforço
ecuménico que “ultrapasse preconceitos e intolerâncias” e dê
lugar a uma “cultura de encontro”.
“Vamos
trabalhar em conjunto, com confiança, pelo dia em que, com a ajuda
de Deus, consigamos estar unidos em plena comunhão, junto ao altar
do sacrifício de Cristo, na Eucaristia”, disse Francisco a Moran
Baselios Marthoma Paulose II.
De
acordo com a sala de imprensa da Santa Sé, durante a audiência com
a autoridade máxima daquela igreja cristã, nascida da pregação do
apóstolo São Tomé na Ásia, o Papa recordou a importância do
encontro entre João Paulo II e o Patriarca Baselios Marthoma Mathews
I, em 1983.
Nessa
altura foi instituída uma Comissão Mista Internacional para o
Diálogo entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa Siro-Malancar,
que favoreceu a formulação de uma “declaração cristológica
comum, em 1990”.
Desde
então, as conversações decorrem uma vez por ano em Kerala, no sul
da Índia, tanto com membros Igreja Ortodoxa Siro-Malancar como com
representantes da Igreja Siro-Ortodoxa Malancar.
Para
Francisco, “estes encontros deram origem a um caminho de diálogo
que tem produzido frutos significativos”, nomeadamente ao nível da
“partilha de locais de culto”, da “concessão mútua de
recursos espirituais e até litúrgicos” e da “identificação de
novas formas de colaboração diante de desafios sociais e
religiosos”.
“São
Tomé foi convidado a tocar nas chagas de Cristo crucificado e
ressuscitado. E é precisamente esta fé que nos une, mesmo que ainda
não partilhemos a mesa eucarística, e é esta mesma fé que nos
desafia a continuar e a intensificar o esforço ecuménico, rumo à
plena comunhão”, salientou.
A
Igreja Ortodoxa Siro-Malankar, radicada na Índia, conta actualmente
com cerca de 2 milhões e meio de fiéis, 33 bispos e mais de 1700
sacerdotes distribuídos por 30 dioceses.
O
encontro entre o Papa e Moran Baselios Marthoma Paulose II inseriu-se
numa visita que o líder siro-malancar está a realizar às suas
comunidades espalhadas pela Europa.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 10 de Setembro, às 19:00
– 30º Dia Ana Isménia
Correia AlvesSábado, dia 14 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 15 de Setembro, às 9:15
ATENDIMENTO
Terça-feira
das 17:00 às 18:30
AVISO
Na
próxima Terça-feira, dia 10 de Setembro, há reunião para o
Conselho Paroquial de Pastoral.É fundamental a presença de todos os movimentos paroquiais, para planificação do próximo ano pastoral.
Subscrever:
Mensagens (Atom)