XXIV Domingo do Tempo Comum - ANO C
O
AMOR INCONDICIONAL
A liturgia deste domingo centra a nossa reflexão na lógica do amor de Deus.
A
primeira leitura apresenta-nos a atitude misericordiosa de
Jahwéh face à infidelidade do Povo.
Neste
episódio – situado no Sinai, no espaço geográfico da aliança –
Deus assume uma atitude que se vai repetir vezes sem conta ao longo
da história da salvação: deixa que o amor se sobreponha à vontade
de punir o pecador.
Na
segunda leitura, Paulo recorda algo que nunca deixou de o
espantar: o amor de Deus manifestado em Jesus Cristo.
Esse
amor derrama-se incondicionalmente sobre os pecadores, transforma-os
e torna-os pessoas novas.Paulo é um exemplo concreto dessa lógica de Deus; por isso, não deixará de testemunhar o amor de Deus e de Lhe agradecer.
O
Evangelho apresenta-nos o Deus que ama todos os homens e que,
de forma especial, Se preocupa com os pecadores, com os excluídos,
com os marginalizados.
A
parábola do “filho pródigo”, em especial, apresenta Deus como
um pai que espera ansiosamente o regresso do filho rebelde, que o
abraça quando o avista, que o faz reentrar em sua casa e que faz uma
grande festa para celebrar o reencontro.
Papa
Francisco: OS MEXERICOS SÃO CRIMINOSOS, POIS MATAM DEUS E O PRÓXIMO
Quem
fala mal do próximo é um hipócrita, que não tem “a coragem de
olhar para os próprios defeitos”. Foi o que disse o Papa na
homilia desta manhã na Casa Santa Marta.
“Aqueles
que vivem julgando o próximo, falando mal do outro, são hipócritas,
porque não têm a força, a coragem de olhar para os próprios
defeitos.
O
Senhor afirma que quem tem no coração ódio do seu irmão, é um
homicida...
Também
o Apóstolo João, na sua primeira Carta, é claro: quem odeia e
julga o seu irmão caminha nas trevas.”
Para
o Papa, todas as vezes que julgamos os nossos irmãos no nosso
coração e, pior, falamos disso com outras pessoas, somos “cristãos
homicidas”:
“Um
cristão homicida … Não sou eu quem digo, eh?, é o Senhor. E
sobre este ponto, não há meio termo. Quem fala mal do irmão,
mata-o. E nós, todas as vezes que o fazemos, imitamos aquele gesto
de Caim, o primeiro homicida da história”.
O
Papa Francisco acrescenta que neste período em que se fala de
guerras e se pede tanto a paz, “é necessário um gesto nosso de
conversão”. “Os mexericos – advertiu – fazem parte desta
dimensão da criminalidade. Não existe mexerico inocente”.
A
língua, disse ainda citando São Tiago, é para louvar a Deus, “mas
quando a usamos para falar mal do irmão ou da irmã, nós usamos-lha
para matar Deus”, “a imagem de Deus no irmão”. Não vale a
argumentação de que alguém mereça intrigas.
“Reze
por essa pessoa! Faça penitência por ela! E depois, se necessário,
fale com alguém que possa remediar o problema. Sem espalhar a
notícia!’.
Paulo
foi um grande pecador, e disse de si mesmo: ‘Antes eu blasfemava,
perseguia e era violento. Mas tiveram misericórdia’.
Talvez
nenhum de nós blasfeme – talvez.
Mas
se alguém faz intriga, certamente é um perseguidor e um violento.
Peçamos para nós, para toda a Igreja, a graça de nos converter da
criminalidade das intrigas ao amor, à humildade, à mansidão, à
magnanimidade do amor para com o próximo”.
Cidade
do Vaticano, Rádio Vaticano, 13-09-2013
Crise:
A URGÊNCIA DA CARIDADE
D.
Manuel Clemente disse aos participantes do encontro subordinado ao
tema «Testemunhar a Caridade no Ano da Fé»
que a humanidade “está disponível e desperta para uma atitude
verdadeiramente cristã”.
Na
sessão de abertura, o presidente da CEP referiu que a prática da
caridade “é urgente” nos tempos que correm e os cristãos devem
“estar na primeira linha”.
No
encontro a decorrer em Fátima, Centro Pastoral Paulo VI, até
quinta-feira, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social
e Mobilidade Humana, D. Jorge Ortiga, realçou também que na
sociedade hodierna “as coisas confundem-se com relativa facilidade”
e “muitas vezes procura-se camuflar a verdadeira identidade com uma
ambiguidade que às vezes pode ser preocupante”.
Segundo
D. Jorge Ortiga, “o medo impôs-se com os seus variadíssimos
tentáculos” e “nem sempre há uma preocupação por um encontro
com os verdadeiros conteúdos”.
O
28.º encontro da Pastoral Social cruza também experiências e
realidades vividas a partir de um vasto campo de trabalho, que inclui
áreas como a “pastoral penitenciária”, o apoio à procura de
emprego, “o drama do tráfico humano” e a acção da Igreja
Católica junto das minorias étnicas.
A
conferência de encerramento será proferida pelo arcebispo de Boston
(EUA), cardeal Seán O’Malley, que falará sobre «A
caridade é a fé em acção».
Fátima,
Santarém, 11 Set 2013 (Ecclesia)
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 17
de Setembro, às 19:00Sábado, dia 21 de Setembro, às 17:00 – 30º Dia Felismina Martins Coelho
30º Dia Manuel Fernando da Silva Couto
1º Anivº Joaquim Oliveira da Luz
Domingo, dia 22 de Setembro, às 9:15
ATENDIMENTO
Terça-feira
das 17:00 às 18:30
NOTA
Quero
agradecer a resposta pronta – para além da Comunidade Paroquial,
quer do Grupo de Jovens na distribuição do folheto de divulgação,
quer do Coro Paroquial, não obstante estarem de "férias",
a presença na Vigília de Oração pela Paz com o Papa Francisco,
realizada no passado dia 7 de Setembro, na nossa Igreja.
BAPTISMO
PARA ADULTOS
Se
houver alguém que não sendo baptizado pretenda receber o Sacramento
do Baptismo, deve fazer a sua inscrição até final do mês de
Setembro junto do Padre Rui.
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