XXVI Domingo do Tempo Comum - ANO C
OS
BENS DO MUNDO
A
liturgia deste domingo propõe-nos, de novo, a reflexão sobre a
nossa relação com os bens deste mundo…
Convida-nos
a vê-los, não como algo que nos pertence de forma exclusiva, mas
como dons que Deus colocou nas nossas mãos, para que os
administremos e partilhemos, com gratuidade e amor.
Na
primeira leitura, o
profeta Amós denuncia violentamente uma classe dirigente ociosa, que
vive no luxo à custa da exploração dos pobres e que não se
preocupa minimamente com o sofrimento e a miséria dos humildes.
O
profeta anuncia que Deus não vai pactuar com esta situação, pois
este sistema de egoísmo e injustiça não tem nada a ver com o
projecto que Deus sonhou para os homens e para o mundo.
O
Evangelho apresenta-nos,
através da parábola do rico e do pobre Lázaro, uma catequese sobre
a posse dos bens…
Na
perspectiva de Lucas, a riqueza é sempre um pecado, pois supõe a
apropriação, em benefício próprio, de dons de Deus que se
destinam a todos os homens…
Por
isso, o rico é condenado e Lázaro recompensado.
A
segunda leitura não
apresenta uma relação directa com o tema deste domingo…
Traça
o perfil do “homem de Deus”:
deve
ser alguém que ama os irmãos, que é paciente, que é brando, que é
justo e que transmite fielmente a proposta de Jesus.
Poderíamos,
também, acrescentar que é alguém que não vive para si, mas que
vive para partilhar tudo o que é e que tem com os irmãos?
Vaticano:
PAPA DIZ QUE CONHECER JESUS IMPLICA ACEITAR
«PROBLEMAS»
O
Papa Francisco propõe aproximação à figura de Cristo através do
estudo, da acção e da oração
Cidade
do Vaticano, 26 set 2013 (Ecclesia) – O Papa disse hoje no
Vaticano que só pode conhecer Jesus quem aceitar os “problemas”
que daí derivam, propondo uma abordagem à figura de Cristo através
do estudo, da acção e da oração.
“Não
se pode conhecer Jesus sem ter problemas e eu ousaria dizer: se
queres ter um problema, vai pela estrada que leva a conhecer Jesus.
Não um, terás muitos”, declarou Francisco, na homilia
da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.
Segundo
o Papa, este conhecimento não se faz em “primeira classe”
ou na “biblioteca”, mas implica “o
caminhar quotidiano, de todos os dias”.
A
homilia partiu de passagens dos evangelhos, nas quais algumas pessoas
começam a manifestar “medo” de Jesus, por causa do
“conflito político” com os romanos que poderia provocar.
Esta
figura que provoca “tantos problemas” é dada a conhecer
hoje em dia através do estudo da sua vida, mas para Francisco isso
não é suficiente.
“Sim,
deve conhecer-se Jesus no Catecismo, mas não é suficiente
conhecê-lo com a mente: é um passo, contudo, é necessário
conhecer Jesus no diálogo com Ele, falando com Ele, na oração, de
joelhos”, precisou.
O
Papa somou ainda um “terceiro caminho”
ao estudo e à oração, que passa pelo “seguimento”
de Jesus, “caminhar com Ele”.
“Queres
conhecê-lo? Lê o que a Igreja te diz sobre Ele, fala com Ele na
oração e caminha na sua estrada. Assim, tu conhecerás quem é este
homem. Este é o caminho, cada um deve fazer a sua escolha”,
concluiu.
Francisco
deixou também uma mensagem aos seus mais de 9 milhões de seguidores
na rede social Twitter: “O perdão de Deus
é mais forte que todo pecado”.
Catequese:
RECURSOS PEDAGÓGICOS SÃO INSUFICIENTES SEM MUDANÇA PESSOAL
Peregrinação
internacional junta em Roma 1600 catequistasRoma, 27 set 2013 (Ecclesia) – O Secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização afirmou que para uma catequese eficaz não está em causa “novos recursos pedagógicos” mas uma mudança “duradoira e profunda de coração”.
“Não
são apenas as mudanças de catecismos ou a criação de novos
recursos pedagógicos” mas a mudança mais duradoira e profunda
que passa “por mudar o coração de todos de modo a que tenhamos
um coração aberto a Deus”, afirmou o arcebispo Octavio Arenas
esta quinta-feira, aos participantes do Congresso Internacional da
Catequese (CIC) que decorre em Roma.
A
catequese é um dos momentos “mais importantes da vida cristã”
e os catequistas “são a força de toda e qualquer comunidade
cristã”, no entanto, lembrou o responsável, “a
evangelização nunca é um acto isolado”, não dependendo
apenas dos catequistas mas “de toda a comunidade cristã a
começar pelo bispo de cada diocese”.
D.
Octavio Arenas pediu “centros de nova evangelização para que
os leigos possam falar de Cristo de maneira profunda e coerente”.
O
CIC junta em Roma 1600 catequistas, provenientes de cinco
continentes, numa peregrinação por ocasião do Ano da Fé.
Portugal
está representado com 32 pessoas provenientes de todas as dioceses.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 1 de Outubro, às 19:00Sábado, dia 5 de Outubro, às 17:00
Domingo, dia 6 de Outubro, às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30
SACRAMENTO
DO CRISMA
Quem
tiver 18 anos ou mais e pretender receber o Sacramento do Crisma,
deverá fazer a sua inscrição no horário de atendimento.A preparação começará em Janeiro do próximo ano e terminará em Julho do mesmo ano.
A inscrição será feita até final do presente ano civil.
CAMPANHA
“UM DE NÓS”
Irá
decorrer no dia 6 de Outubro, uma recolha de assinaturas para a
Petição Europeia “Um de nós”, uma iniciativa apoiada pelo Papa
Francisco e, em Portugal, pela Conferência Episcopal Portuguesa.Pretende-se pedir à Comissão Europeia que não financie actividades que levem à destruição de bebés na sua fase de vida inicial ou vida embrionária.
Se reunirmos o número suficiente de assinaturas podemos impedir que sejam destruídos embriões, quer em processos experimentais quer em processos industriais, e parar os financiamentos europeus a programas que promovem hoje a prática do aborto dentro e fora da Europa.
Esta petição diz respeito a todos, por isso se chama Um de nós, e a todos recomendamos que a assinem.
Agradecemos que colaborem com as pessoas que se disponibilizaram para esta recolha de assinaturas.
A nossa Comunidade também está convidada a empenhar-se neste desafio, que é um desafio à Protecção da Vida
[Para
Portugal foi estabelecido um número mínimo de 16 500 subscrições;
Hoje,
às 23:30, Portugal tinha 5 525 assinaturas por
via electrónica,
o que representa apenas 33,48% do previsto;
Holanda,
França, Itália, Polónia e Roménia já tinham atingido o
objectivo.
No
entanto, segundo a página UM DE NÓS, que incluirá a recolha em suporte de papel,
a 13Set já tinham sido recolhidas 16
211 assinaturas
em Portugal]
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