XXIII Domingo do Tempo Comum - ANO C
O
CAMINHO DO REINO
A
liturgia deste domingo convida-nos a tomar consciência de quanto é
exigente o caminho do “Reino”.
Optar
pelo “Reino” não é escolher um caminho de facilidade, mas sim
aceitar percorrer um caminho de renúncia e de dom da vida.
É,
sobretudo, o Evangelho que traça as coordenadas do “caminho
do discípulo”: é um caminho em que o “Reino” deve ter a
primazia sobre as pessoas que amamos, sobre os nossos bens, sobre os
nossos próprios interesses e esquemas pessoais.
Quem
tomar contacto com esta proposta tem de pensar seriamente se a quer
acolher, se tem forças para a acolher… Jesus não admite
meios-termos: ou se aceita o “Reino” e se embarca nessa aventura
a tempo inteiro e “a fundo perdido”, ou não vale a pena começar
algo que não vai levar a lado nenhum (porque não é um caminho que
se percorra com hesitações e com “meias tintas”).
A
primeira leitura lembra a todos aqueles que não conseguem
decidir-se pelo “Reino” que só em Deus é possível encontrar a
verdadeira felicidade e o sentido da vida.
Há,
portanto, aí, um encorajamento implícito a aderir ao “Reino”:
embora exigente, é um caminho que leva à felicidade plena.
A
segunda leitura recorda que o amor é o valor fundamental,
para todos os que aceitam a dinâmica do “Reino”; só ele permite
descobrir a igualdade de todos os homens, filhos do mesmo Pai e
irmãos em Cristo.
Aceitar
viver na lógica do “Reino” é reconhecer em cada homem um irmão
e agir em consequência.
Síria:
VATICANO EXORTA COMUNIDADE INTERNACIONAL A PROMOVER «SEM
MAIS DEMORAS, INICIATIVAS CLARAS DE PAZ»
Santa
Sé reuniu corpo diplomático presente em Roma
Cidade
do Vaticano, 5Set2013 (Ecclesia) – O secretário do Vaticano
para a Relação com os Estados reuniu-se hoje com o corpo
diplomático acreditado junto da Santa Sé para reiterar a posição
do Papa relativamente ao conflito armado na Síria.
Numa
mensagem publicada pela sala de imprensa da Santa Sé, D. Dominique
Mamberti defendeu como “absolutamente prioritário o fim da
violência, que continua a semear a morte e a destruição, que
ameaça envolver outros países do Médio Oriente e poderá ter
consequências imprevisíveis em diversas partes do mundo”.
“Ao
apelo feito às partes em confronto, para que não se fechem nos seus
próprios interesses mas sigam com coragem e convicção a via do
encontro e do diálogo, junta-se também outro feito à comunidade
internacional, para que promova, sem mais demoras, iniciativas claras
para a paz na Síria”, sublinhou o arcebispo.
O
encontro convocado pela Secretaria de Estado do Vaticano contou com a
presença de 71 embaixadores, aos quais D. Dominique Momberti
explicou o significado da vigília de oração e jejum convocada pelo
Papa para o próximo sábado.
De
acordo com o representante da Santa Sé, “o apelo premente do Papa
dá voz ao desejo de paz emanado de todas as partes da terra, do
coração de cada homem de boa vontade”.
“Num
momento da história marcado pela violência e pela guerra, um pouco
por todo o planeta, Francisco quer chamar atenção para a situação
particularmente grave e delicada do povo sírio, que já viu
demasiada dor, sofrimento e destruição”, sublinhou.
Desde
que a guerra estalou entre as tropas do regime de Bashar al-Assad e
as forças rebeldes, já morreram mais de 110 mil pessoas na Síria e
cerca de seis milhões de homens, mulheres e crianças foram
obrigadas a deixar as suas casas, tanto para fugirem para fora do
país como para buscarem segurança em outras regiões da nação
árabe.
No dia
21 de Agosto, mais de 1400 pessoas perderam a vida depois de um
ataque alegadamente com armas químicas, levado a cabo pelo governo
sírio.
Para
D. Dominique Momberti, “diante desta situação ninguém pode ficar
em silêncio e a Santa Sé espera que as instituições competentes
apurem a verdade dos factos e que os responsáveis prestem contas na
justiça”.
“Tais
actos suscitaram forte reacção no plano internacional” e, da
parte do Papa, ficou o repto de que “o caminho para a paz não pode
ser feito através das armas” e a convicção de que “há uma
justiça de Deus e também uma justiça da história a que ninguém
pode escapar”, sustentou.
Para
que o futuro da Síria seja salvaguardado, o Vaticano defende “a
criação de uma plataforma de entendimento entre Governo e rebeldes,
tendo em vista a reconciliação do povo sírio, a preservação da
unidade do país e a garantia da sua integridade territorial”.
Sublinha
ainda a necessidade dos responsáveis futuros da Síria construírem
um país com “lugar para todos, particularmente para as minorias,
incluindo os cristãos, que respeite os direitos humanos, a liberdade
religiosa” e não compactue com “grupos extremistas” nem com o
“terrorismo”.
Vaticano:
PAPA DESTACA IMPORTÂNCIA DE UM ESFORÇO ECUMÉNICO QUE
«ULTRAPASSE PRECONCEITOS E INTOLERÂNCIAS»
O
Papa Francisco encontrou-se com líder da Igreja Ortodoxa
Siro-Malancar da Índia, nascida da pregação do apóstolo São Tomé
na Ásia
Cidade
do Vaticano, 05Set2013 (Ecclesia) – O Papa
encontrou-se hoje no Vaticano com o líder da Igreja Ortodoxa
Siro-Malancar da Índia e destacou a importância de um esforço
ecuménico que “ultrapasse preconceitos e intolerâncias” e dê
lugar a uma “cultura de encontro”.
“Vamos
trabalhar em conjunto, com confiança, pelo dia em que, com a ajuda
de Deus, consigamos estar unidos em plena comunhão, junto ao altar
do sacrifício de Cristo, na Eucaristia”, disse Francisco a Moran
Baselios Marthoma Paulose II.
De
acordo com a sala de imprensa da Santa Sé, durante a audiência com
a autoridade máxima daquela igreja cristã, nascida da pregação do
apóstolo São Tomé na Ásia, o Papa recordou a importância do
encontro entre João Paulo II e o Patriarca Baselios Marthoma Mathews
I, em 1983.
Nessa
altura foi instituída uma Comissão Mista Internacional para o
Diálogo entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa Siro-Malancar,
que favoreceu a formulação de uma “declaração cristológica
comum, em 1990”.
Desde
então, as conversações decorrem uma vez por ano em Kerala, no sul
da Índia, tanto com membros Igreja Ortodoxa Siro-Malancar como com
representantes da Igreja Siro-Ortodoxa Malancar.
Para
Francisco, “estes encontros deram origem a um caminho de diálogo
que tem produzido frutos significativos”, nomeadamente ao nível da
“partilha de locais de culto”, da “concessão mútua de
recursos espirituais e até litúrgicos” e da “identificação de
novas formas de colaboração diante de desafios sociais e
religiosos”.
“São
Tomé foi convidado a tocar nas chagas de Cristo crucificado e
ressuscitado. E é precisamente esta fé que nos une, mesmo que ainda
não partilhemos a mesa eucarística, e é esta mesma fé que nos
desafia a continuar e a intensificar o esforço ecuménico, rumo à
plena comunhão”, salientou.
A
Igreja Ortodoxa Siro-Malankar, radicada na Índia, conta actualmente
com cerca de 2 milhões e meio de fiéis, 33 bispos e mais de 1700
sacerdotes distribuídos por 30 dioceses.
O
encontro entre o Papa e Moran Baselios Marthoma Paulose II inseriu-se
numa visita que o líder siro-malancar está a realizar às suas
comunidades espalhadas pela Europa.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 10 de Setembro, às 19:00
– 30º Dia Ana Isménia
Correia AlvesSábado, dia 14 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 15 de Setembro, às 9:15
ATENDIMENTO
Terça-feira
das 17:00 às 18:30
AVISO
Na
próxima Terça-feira, dia 10 de Setembro, há reunião para o
Conselho Paroquial de Pastoral.É fundamental a presença de todos os movimentos paroquiais, para planificação do próximo ano pastoral.
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