Semana
de 25 de Maio a 1 de Junho de 2014
VI
Domingo da Páscoa - ANO A
“A
PRESENÇA DE DEUS”
A
liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a descobrir a presença
– discreta, mas eficaz e tranquilizadora – de Deus na caminhada
histórica da Igreja.
A
promessa de Jesus – “não vos deixarei órfãos” – pode ser
uma boa síntese do tema.
O
Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus, na
ceia de despedida, em Quinta-feira Santa.
Aos
discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Paráclito”:
Ele conduzirá a comunidade cristã em direcção à verdade; e
levá-la-á a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o
Pai.
Dessa
forma, a comunidade será a “morada de Deus” no mundo e dará
testemunho da salvação que Deus quer oferecer aos homens.
A
primeira leitura mostra exactamente a comunidade cristã a dar
testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora e
salvadora na vida dos homens.
Avisa,
no entanto, que o Espírito só se manifestará e só actuará quando
a comunidade aceitar viver a sua fé integrada numa família
universal de irmãos, reunidos à volta do Pai e de Jesus.
A
segunda leitura exorta os crentes – confrontados com a
hostilidade do mundo – a terem confiança, a darem um testemunho
sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo
aos perseguidores.
Cristo,
que fez da sua vida um dom de amor a todos, deve ser o modelo que os
cristãos têm sempre diante dos olhos.
Vaticano:
PAPA ENFRENTA TESTE DA TERRA SANTA EM VIAGEM QUE QUER EVITAR
INSTRUMENTALIZAÇÕES POLÍTICAS
Elisabetta
Piqué, jornalista e amiga de Francisco, projeta visita papal e
possíveis consequências na região
Lisboa,
22 mai 2014 (Ecclesia) - A jornalista argentina Elisabetta
Piqué, autora do livro ‘Francisco - Vida e Revolução’,
considera que a primeira viagem do Papa à Terra Santa vai ser um
teste numa região em que os seus gestos estão sujeitos a
instrumentalizações políticas e religiosas.
“O
Papa tem a consciência de ir a um lugar do mundo que é um barril de
pólvora, onde as partes vão procurar instrumentalizar qualquer
gesto que faça. Nesse sentido, ele mostra que não quer ser usado,
desde logo com o formato da viagem”, explica à Agência ECCLESIA a
antiga correspondente de guerra no Médio Oriente.
O
programa oficial da primeira visita do Papa Francisco à Terra Santa,
entre sábado e segunda-feira, tem passagens por Amã, Belém,
Telavive e Jerusalém.
A
agenda prevê 14 intervenções, entre homilias e discursos, e a
assinatura de uma declaração conjunta com o patriarca ecuménico
(Igreja Ortodoxa) de Constantinopla, Bartolomeu, assinalando os 50
anos do encontro entre o Papa Paulo VI e o patriarca Atenágoras, em
Jerusalém.
Na
Terra Santa, o Papa vai visitar, entre outros locais, o Santo
Sepulcro, o memorial do Holocausto ‘Yad Vashem’, o Muro das
Lamentações e a Esplanada das Mesquitas.
Francisco
leva na sua comitiva rabino Abraham Skorka, de Buenos Aires, e um
dignatário muçulmano, Omar Ahmed Abboud, secretário-geral do
Instituto de Diálogo Inter-religioso da República da Argentina.
Elisabetta
Piqué recorda que já como arcebispo eram famosas “as amizades, as
cerimónias que realizou, os encontros inter-religiosos” do então
cardeal Bergoglio, que agora leva essa experiência para a Jordânia,
Palestina e Israel.
Francisco
telefonou-lhe menos de 24 horas após a eleição pontifícia, a 13
de Março de 2013, um exemplo do que a autora apresenta como o
“escândalo da normalidade” de um homem de Igreja que privilegia
o contacto directo.
“[O
Papa] vai procurar exportar para uma terra – onde estive várias
vezes – em que há muito ódio, exportar esse modelo argentino de
convivência entre diversas religiões monoteístas. Penso que, nesse
sentido, essa vai ser uma mensagem muito forte”, precisa a
jornalista.
O
itinerário sublinha a posição favorável à solução de dois
Estados, Israel e Palestina, defendida pela Santa Sé e apresenta uma
novidade histórica: pela primeira vez, um Papa vai entrar em
território palestino sem ter passado previamente por solo israelita.
“Apesar
de ser uma viagem, uma peregrinação eminentemente religiosa, vai
ser uma visita com grande conteúdo político e na qual o Papa vai
deixar de novo uma mensagem muito forte de paz”, conclui Elisabetta
Piqué.
Esta
será a segunda viagem fora da Itália de Francisco, após a visita
ao Brasil em Julho de 2013, e a quarta visita de um Papa à Terra
Santa, após Paulo VI (1964), João Paulo II (2000) e Bento XVI
(2009).
Francisco
disse na audiência geral desta quarta-feira que a visita à Terra
Santa será uma viagem “estreitamente religiosa”, para “rezar
pela paz naquela terra que tanto sofre”.
A
peregrinação evoca oficialmente o encontro entre o Papa Paulo VI e
o patriarca ecuménico Atenágoras, de Constantinopla (Igreja
Ortodoxa), que teve lugar a 5 e 6 de Janeiro de 1964 no Monte das
Oliveiras em Jerusalém.
Este
foi o primeiro encontro em mais de 500 anos entre os máximos
representantes da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa, divididas há
mais de nove séculos.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 27
de Maio, às 19:00
Sábado,
dia 31 de Maio, às 21:00 – Encerramento do mês
de Maria.
O
Andor de Nossa Senhora sairá da casa do Sr. Armando Pais, pelas
21H00, donde sairemos em Procissão em direcção ao Fontanário de
Gueidãos, onde celebraremos a Eucaristia.
Domingo,
dia 1 de Junho, às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30
PEREGRINAÇÃO
VICARIAL A FÁTIMA no dia 14 de JUNHO
Esta
semana acaba-se o período de inscrições para a Peregrinação
Vicarial a Fátima.
ENCONTROS
DE PREPARAÇÃO PARA A PEREGRINAÇÃO VICARIAL A FÁTIMA
4
Junho – Quarta-feira – Encontro geral para todos os leitores,
acólitos e coros em Vairão, Vila do Conde.
11
de Junho – Quarta-feira – Encontro geral para todos os leitores,
acólitos e coros na Igreja Nova de São Martinho de Bougado.
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