Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

domingo, 27 de julho de 2014

Boletim Paroquial nº 110

Semana de 27 de Julho a 3 de Agosto de 2014
17º Domingo do Tempo Comum - Ano A


AS NOSSAS PRIORIDADES”


A liturgia deste domingo convida-nos a reflectir nas nossas prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência.
Sugere, especialmente, que o cristão deve construir a sua vida sobre os valores propostos por Jesus.

A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de Salomão, rei de Israel.
Ele é o protótipo do homem “sábio”, que consegue perceber e escolher o que é importante e que não se deixa seduzir e alienar por valores efémeros.

No Evangelho, recorrendo à linguagem das parábolas, Jesus recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental.
Todos os outros valores e interesses devem passar para segundo plano, face a esse “tesouro” supremo que é o Reino.

A segunda leitura convida-nos a seguir o caminho e a proposta de Jesus.
Esse é o valor mais alto, que deve sobrepor-se a todos os outros valores e propostas.


Portugal: BISPO DAS FORÇAS ARMADAS ALERTA PARA PERIGO DE «PENSAMENTO ÚNICO» NA DEMOCRACIA
D. Manuel Linda escreve no Semanário Ecclesia sobre a ameaça de não «respeitamos as convicções íntimas»


Lisboa, 25 jul 2014 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança alerta para o esvaziamento da democracia que afirma, estar a acontecer nas sociedades que querem impor um “pensamento único”.

Ou concebemos a pessoa como subjectividade auto-consistente que se manifesta em consciência e liberdade ou a reduzimos a uma peça da máquina social, substituível e intercambiável por um qualquer construtivismo social.
O regime que resulta da primeira chama-se democracia; o fruto da segunda é a ditadura ou tirania”, escreve D. Manuel Linda na última edição do semanário Ecclesia.

Em causa, escreve o responsável, uma “fúria” do presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, “porque um tribunal superior deu razão a dois fortes grupos económicos que se recusaram distribuir aos seus funcionários métodos anticoncepcionais e abortivos”.

Relembra, D. Manuel Linda, que também o governo alemão “há uns anos, planeava obrigar os hospitais católicos à prática do aborto e esterilização.
Por sua vez, o anterior governo espanhol, levou ao extremo esta fúria impositiva do «pensamento único» e fez uma lei que, se fosse cumprida, mandaria para a prisão, pelo menos, cinquenta por cento da população, aquela parte que se recusa a pensar que a homossexualidade e heterossexualidade é apenas uma questão de livre escolha ou que as uniões gay são iguaizinhas ao matrimónio de um homem com uma mulher”.

O bispo das Forças Armadas alerta para a necessidade de estar “de sobreaviso” e “não esconder a cabeça na areia quando os sintomas tornam a doença por demais evidente”.

D. Manuel Linda afirma a importância de “respeitar as convicções íntimas”.

Pessoalmente, eu vou pela irredutibilidade da pessoa a qualquer esquema de pensamento ou sistema de poder e ideologia. Por isso, defendo acerrimamente o respeito pelas convicções íntimas, sem o que a democracia se torna um simulacro de si mesma”.

Finaliza o prelado dizendo que a democracia “já muito que deixou de ser social; se também abdicar de exprimir a dignidade pessoal e colectiva da pessoa, que fica dela?”, questiona o prelado.



Vaticano: PAPA RECEBE SUDANESA QUE FOI CONDENADA À MORTE POR SER CRISTÃ
Pressão da comunidade internacional motivou libertação de Meriam Ishag


Cidade do Vaticano, 24 jul 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco recebeu hoje a sudanesa Meriam Ishag, com a sua família, no Vaticano e agradeceu o “corajoso testemunho de perseverança na fé”, durante o período em que esteve presa com os filhos.

O encontro entre o Papa Francisco e a sudanesa cristã que esteve presa nos últimos meses, aconteceu na Casa de Santa Marta, informa a Sala de Imprensa da Santa Sé.

A reunião, que durou menos de meia hora, decorreu “num ambiente calmo e carinhoso” e o Papa agradeceu a Meriam Ishag e à sua família o “corajoso testemunho de perseverança na fé”.

Por sua vez, a sudanesa retribuiu e “agradeceu o grande apoio e incentivo” recebido pela oração do Papa e de muitos outros crentes e pessoas de boa vontade.

Meriam Ishag, nascida no Sudão, um país de população maioritariamente muçulmano, foi presa e condenada à morte no mês de maio por se ter casado com um homem cristão.
Durante este processo, a acusada nunca deixou de proclamar que era cristã e afirmou sempre a sua inocência uma vez que a mãe, cristã ortodoxa, ensinou-a nos valores do cristianismo.
Meriam Ishag fez-se acompanhar pelo marido Daniel Wani, cidadão do Sudão do Sul e norte-americano, e pelos dois filhos, o Martin com um ano e meio, que também esteve preso com a mãe, e a Maya, de apenas dois meses, que nasceu na prisão.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Lapo Pistelli, também esteve presente nesta reunião, revelou o padre Federico Lombard.
Lapo Pistelli esteve no Sudão (África), esta quarta-feira, a concluir o processo de libertação de Meriam Ishag, após recurso da sentença e pressão da comunidade internacional, e a planear a sua viagem para os Estados Unidos da América.

Ao receber a jovem sudanesa, o Papa quis também mostrar proximidade, preocupação e oração por todos que sofrem por causa da sua fé e, especialmente, pelos “cristãos que sofrem perseguições ou restrições à liberdade religiosa”, acrescentou o sacerdote no comunicado.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 29 de Julho, às 19:00 Joaquim da Silva Arantes
Sábado, dia 2 de Agosto, às 17:00
Domingo, dia 3 de Agosto, às 9:15

ATENDIMENTO
Na próxima Quarta e Quinta-feira, das 16 às 18H30, em São Romão.
Quem tiver situações pendentes, como baptizados, atestados ou outros assuntos, deve fazê-lo esta semana.
Durante o mês de Agosto não há atendimento

NOTAS
Com as obras de conservação da nossa Igreja concluídas, as celebrações passaram a realizar-se na Igreja Paroquial.

As obras de conservação na nossa Igreja estão concluídas.
Tal como já tinha feito referência, os custos foram elevados.
Reforço uma vez mais o apelo para que contribuam, dentro das possibilidades de cada um, para as despesas da obra, que foi e é do interesse de todos!


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