Na
manhã de hoje o Papa Francisco, depois de dar a volta na Praça de
São Pedro cumprimentando e sorrindo a todos, prosseguiu a sua
catequese sobre a Igreja com o tema: A Igreja, realidade visível
e espiritual
Na
sua catequese de hoje explicou a questão das ‘duas Igrejas’:
aquela que conhecemos – paróquias, comunidades, dioceses,
movimentos – e a institucional, ou seja, as pessoas que a governam.
Transcrevemos
o resumo:
A
Igreja compõe-se de uma realidade espiritual e de uma realidade
visível.
Com
efeito, edificada pelo Espírito Santo como Corpo de Cristo, a Igreja
é visível, por exemplo, nas estruturas e pessoas que guiam as
nossas comunidades.
Ao
citar aqui as pessoas que guiam a Igreja, não quero dizer que a sua
realidade visível se limite ao Papa, aos bispos, aos sacerdotes, às
pessoas consagradas; é formada por todos os baptizados que seguem e
imitam Jesus, indo ao encontro dos que sofrem ou estão abandonados
para lhes dar alívio, conforto e paz.
Todos
formam a realidade visível da Igreja.
E
qual é a sua relação com a realidade espiritual?
Para
compreender isto, temos de olhar para o Filho de Deus encarnado, com
uma natureza humana e uma natureza divina, unidas de modo admirável
e indissolúvel na mesma pessoa.
E
como se relacionam?
Em
Cristo, a natureza humana coloca-se plenamente ao serviço da
natureza divina, para levar a cumprimento a salvação.
De
modo análogo, a realidade visível da Igreja deve colocar-se ao
serviço da sua realidade espiritual: assim como Jesus Se serviu da
sua humanidade para anunciar e realizar o desígnio divino da
redenção, assim também a Igreja, através da sua realidade
visível, dos sacramentos e do seu testemunho, é chamada a
aproximar-se de todo o ser humano começando por quem é pobre, por
quem sofre, por quem vive marginalizado, para continuar a fazer
sentir a todos o olhar compassivo e misericordioso de Jesus.
No
final apelou à comunidade internacional perante o agravar-se da
epidemia do ébola:
“Perante
o agravar-se da epidemia do ébola, desejo exprimir a minha viva
preocupação por esta implacável doença que se está a difundir,
especialmente no continente africano, sobretudo, entre as populações
mais desprotegidas.
Estou
próximo com o afecto e a oração às pessoas atingidas, como também
aos médicos, aos enfermeiros, aos voluntários, aos institutos
religiosos e às associações, que se esforçam heroicamente para
socorrer estes nossos irmãos e irmãs doentes.
Renovo
o meu apelo, por forma a que a Comunidade Internacional coloque em
curso todos os esforços necessários para debelar este vírus,
aliviando concretamente os sofrimentos de todos quantos são assim
duramente atingidos.
Convido-vos
a rezar por eles e por quantos perderam a vida.”
Fontes:
Santa Sé e Rádio Vaticano
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