Semana
de 12 a 19 de Outubro de 2014
XXVIIII
Domingo do Tempo Comum - Ano A
“O
BANQUETE DE DEUS”
A
liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum utiliza a imagem do
“banquete” para descrever esse mundo de felicidade, de amor e de
alegria sem fim que Deus quer oferecer a todos os seus filhos.
Na
primeira leitura, Isaías anuncia o “banquete” que um dia
Deus, na sua própria casa, vai oferecer a todos os Povos.
Acolher
o convite de Deus e participar nesse “banquete” é aceitar viver
em comunhão com Deus.
Dessa
comunhão resultará, para o homem, a felicidade total, a vida em
abundância.
O
Evangelho sugere que é preciso “agarrar” o convite de Deus.
Os
interesses e as conquistas deste mundo não podem distrair-nos dos
desafios de Deus.
A
opção que fizemos no dia do nosso baptismo não é “conversa
fiada”; mas é um compromisso sério, que deve ser vivido de forma
coerente.
Na
segunda leitura, Paulo apresenta-nos um exemplo concreto de uma
comunidade que aceitou o convite do Senhor e vive na dinâmica do
Reino: a comunidade cristã de Filipos.
É
uma comunidade generosa e solidária, verdadeiramente empenhada na
vivência do amor e em testemunhar o Evangelho diante de todos os
homens.
A
comunidade de Filipos constitui, verdadeiramente, um exemplo que as
comunidades do Reino devem ter presente.
ONU:
VATICANO
DEFENDE POLÍTICAS DE PROTECÇÃO AOS MIGRANTES E SUAS FAMÍLIAS
Igreja
Católica sublinha drama dos que são obrigados a deixar a pátria e
os seus entes queridos «para trás»
Genebra,
09 out 2014 (Ecclesia) – O representante permanente da Santa
Sé nas Nações Unidas defendeu esta quarta-feira, em Genebra, a
urgência de acompanhar os crescentes fluxos migratórios com medidas
que ajudem a proteger os migrantes e as suas famílias.
Num
encontro internacional dedicado a esta matéria, na sede na ONU, D.
Silvano M. Tomasi recordou que “através do seu trabalho, dos
impostos que pagam, dos novos negócios que criam e da variedade de
serviços que providenciam”, estas pessoas “dão um contributo
económico e social positivo nos países de acolhimento”.
No
entanto, nem sempre colhem os “benefícios” devidos desse esforço
e, ao mesmo tempo, vêem na sua pátria as suas próprias famílias,
“os seus filhos e parentes ficarem na sombra privados da sua
presença e afecto”.
“Embora
a parte financeira seja importante para os migrantes melhorarem a
saúde e educação das famílias”, o arcebispo italiano alerta que
“ela não compensa outro tipo de necessidades”, que só um pai ou
uma mãe por exemplo podem dar, como “amor, formação para os
valores, para a integridade e responsabilidade”.
Para
aquele responsável católico, “o vazio que um pai ou uma mãe
sentem ao terem de sair do seu país mostra a ambivalência da
emigração e do direito fundamental que deveria ser poder permanecer
na pátria com dignidade”.
Daí
que também “as crianças, bem como os idosos e os cônjuges
deixados para trás devam constituir prioridades em qualquer política
migratória”, sustentou.
“Como
o Papa Francisco recentemente disse”, prosseguiu D. Silvano M.
Tomasi, “é necessário responder à globalização da migração
com uma globalização da caridade e cooperação, de modo a tornar
mais humanas as condições dos migrantes”.
“Ao
mesmo tempo, é fundamental redobrar esforços na resposta às
circunstâncias que levam essas pessoas a terem de abandonar as suas
casas, muitas vezes devido à guerra ou à fome”, citou ainda.
Segundo
o representante permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, são
essenciais ainda medidas que ajudem as famílias tocadas pela
necessidade de emigrar “a permanecerem juntas”.
Nesse
âmbito, falta "um enquadramento transnacional que garanta maior
flexibilidade à movimentação das pessoas, especialmente nos países
onde hoje a entrada das famílias dos migrantes esteja legalmente
barrada”, complementou.
“Os
Estados e a sociedade civil devem sentir-se impelidos, a bem do seu
próprio futuro, a cuidarem das famílias para assim tornarem a
experiência migratória mais positiva para todos”, concluiu o
arcebispo italiano.
Sínodo:
BISPOS
ABREM CAMINHO PARA SIMPLIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE NULIDADE
MATRIMONIAL
Assembleia
extraordinária sobre a família quer ajudar casais a definir
situação, mas rejeita ideia de «divórcio católico»
Cidade
do Vaticano, 08 out 2014 (Ecclesia) - O porta-voz do Vaticano
revelou hoje que estão em debate na assembleia extraordinária do
Sínodo dos Bispos vários propostas que visam a simplificação de
procedimentos de nulidade matrimonial, como a criação de “tribunais
diocesanos”.
O
padre Federico Lombardi falava em conferência de imprensa, a
respeito das sexta e sétima sessões de trabalho que decorreram
entre a tarde de quarta-feira e esta manhã.
O
encontro com os jornalistas contou com a presença do cardeal
Francesco Coccopalmerio, presidente do Conselho Pontifício para os
Textos Legislativos, para quem é necessário dar “atenção às
exigências da verdade e da justiça”, a fim de não criar uma
“espécie de divórcio católico”.
Vários
participantes têm proposto o recurso à ‘via administrativa’
para resolver os processo de nulidade matrimonial, como forma de
complementar a vida judicial, deixando a decisão a cargo dos bispos
diocesanos.
Segundo
o cardeal Coccopalmerio, não se trata de “anular o vínculo
matrimonial”, mas de declarar a “nulidade”, ou seja, “de um
vínculo que nunca nasceu”.
O
Papa Francisco já mostrou a sua atenção por esta matéria, tendo
criado uma comissão para rever estes processos.
O
presidente do Conselho Pontifício para os Textos Legislativos (Santa
Sé) precisou que uma das hipóteses é eliminar a dupla sentença
conforme, dado que actualmente após a primeira decisão do tribunal
há um apelo feito ‘ex officio’ (sem a necessidade de iniciativa
ou participação de terceiros).
Este
responsável realçou, no entanto, que a insistência do debate tem
sido na “linha administrativa”, dando como exemplo um caso em que
se decide a partir do “testemunho de um ou dois dos contraentes,
sem prova testemunhal, documental, apenas a palavra”, quando as
pessoas são julgadas “credíveis”.
“Em
certos casos, é verdadeiramente importante” uma solução deste
tipo, sustentou o cardeal italiano, mas deixou claro que “não
poderá nunca ser uma norma geral”.
D.
Francesco Coccopalmerio adiantou também que o Sínodo tem tomado em
consideração a prática de determinadas Igrejas ortodoxas que
permitem uma segunda ou terceira união, após o primeiro casamento,
com carácter penitencial, algo que considera ser pouco compatível
com a doutrina católica da “indissolubilidade”.
“O
caminho é muito difícil”, mas “o estudo pode ser feito”,
disse à imprensa.
O
cardeal da Cúria Romana afirmou que os trabalhos têm decorrido com
“total abertura, sinceridade, espontaneidade” e que “estão a
surgir confissões, testemunhos, cada um diz o que pensa, com
paixão”.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 14 de Outubro, às 18:30 – 7º dia Clarisse Gonçalves dos
Santos Pinheiro
Sábado,
dia 18 de Outubro, às 17:00
Domingo,
dia 19 de Outubro, às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira das 17:00 às 18:15.
NOTA
Na
próxima Quinta-feira, dia 16, há reunião para os pais de todas as
crianças da catequese, pelas 21H00, no Salão Paroquial.
Este
encontro destina-se à apresentação do programa de catequese para o
próximo ano Pastoral 2014/2015.
CRISMA
O
Crisma Vicarial celebra-se no próximo dia 30 de Novembro, pelas
15H00, em São Martinho de Bougado.
Aqueles
que vão receber o Sacramento do Crisma (jovens que concluíram os 10
anos de catequese e os adultos que se prepararam para receber o
Sacramento do Crisma comigo), devem
estar presentes, obrigatoriamente,
nos seguintes encontros:
- 1º Encontro de preparação – 24 de Outubro, pelas 21H30, no Salão Paroquial de São Cristóvão;
- 2º Encontro de preparação – 7 de Novembro, pelas 21H30, em São Cristóvão;
- 3º Encontro de preparação – 21 de Novembro, pelas 21H30, no Salão Paroquial de São Romão;
No
dia 27 de Novembro, pelas 21H00, na Capela da Senhora da Livração,
em Lantemil, Santiago de Bougado, há confissões para os crismandos,
bem como para pais e padrinhos e na Sexta-feira, dia 28 de Novembro,
pelas 21H00, há encontro com o Senhor Bispo na Igreja Nova de São
Martinho de Bougado.
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