Na
catequese de hoje o Papa Francisco explicou a necessidade de um
Jubileu da Misericórdia
Segundo
o Papa Francisco o Ano Santo da Misericórdia permitirá dirigir o
olhar para o conteúdo essencial do Evangelho: Jesus Cristo.
“Dirigir
o olhar a Deus, Pai misericordioso, e aos irmãos necessitados de
misericórdia, significa concentrar a atenção no conteúdo
essencial do Evangelho: Jesus Cristo, a Misericórdia feita carne,
que torna visível aos nossos olhos o grande mistério do Amor
trinitário de Deus.
Celebrar
um Jubileu da Misericórdia equivale a colocar de novo no centro da
nossa vida pessoal e das nossas comunidades o específico da fé
cristã.”
“A
alegria de Deus é perdoar.
A
essência de Deus é a misericórdia.”
O
resumo da catequese do Santo Padre:
Ontem
abri aqui, na Basílica de São Pedro, a Porta Santa do Jubileu da
Misericórdia.
Este
Jubileu é um tempo favorável para todos nós, fazendo-nos
contemplar a Misericórdia Divina que ultrapassa todo e qualquer
limite humano e consegue brilhar no meio da obscuridade do pecado,
para nos tornarmos suas testemunhas convictas e persuasivas.
Mas
só será um tempo favorável, se aprendermos a escolher aquilo que
mais agrada a Deus.
E
o que é que mais agrada a Deus?
É
perdoar aos seus filhos, usar de misericórdia para com eles, a fim
de que possam por sua vez, como tochas acesas da misericórdia de
Deus, usar de misericórdia e perdoar aos seus irmãos.
Alguém
poderia objectar:
«Padre,
é justo contemplar a misericórdia de Deus, mas não haveria outras
coisas para fazer, há tantas necessidades urgentes!»
É
verdade! Há muito que fazer!
Mas
é preciso ter em conta que, na raiz do esquecimento da misericórdia,
sempre está o amor próprio, o egoísmo.
No
mundo, isso toma a forma de busca exclusiva dos próprios interesses,
prazeres e honras, juntamente com a acumulação de riquezas,
enquanto na vida dos cristãos aparece muitas vezes sob a forma de
hipocrisia e mundanidade.
Estas
investidas do amor próprio, que alienam a misericórdia do mundo,
são tais e tantas que frequentemente nem sequer somos capazes de as
reconhecer como limite e como pecado.
Este
é o motivo pelo qual é preciso reconhecer que somos pecadores para
reforçar em nós a certeza da misericórdia divina, sem nunca ceder
à tentação de pensar que possa haver outra coisa que seja mais
importante e prioritária.
Nada
é mais importante do que escolher aquilo que mais agrada a Deus: a
misericórdia.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
Sem comentários:
Enviar um comentário