O
Santo Padre dedicou a sua catequese de hoje aos sinais do Jubileu
A
Porta Santa, o perdão e a confissão
Segundo
o Santo Padre este Ano Santo é celebrado em todo o mundo para marcar
a comunhão eclesial na Igreja para que esta se torne cada vez mais
intensa:
“Possa
esta comunhão eclesial tornar-se sempre mais intensa, para que a
Igreja seja no mundo o sinal vivo do amor e da misericórdia do Pai.”
No
entanto, a misericórdia e o perdão não podem ficar reduzidos a
belas palavras; são vida e dão vida neste Jubileu, se aderirmos de
coração aos sinais que o caracterizam: cruzar a Porta Santa, amar a
todos e tudo perdoar, aproximarmo-nos do sacramento da Confissão –
afirmou o Papa Francisco.
“Assim
como a Porta Santa permanece aberta, porque é o sinal do acolhimento
que Deus nos reserva, assim também há-de estar sempre aberta de par
em par a nossa porta, sem excluir ninguém.“
O
Papa Francisco chamou a atenção para eventuais enganos com
pagamentos de indulgências:
“Estejam
atentos!
Não
é que algum mais esperto vos diga que se tem que pagar.
A
salvação não se paga!
A
salvação não se compra!
A
Porta é Jesus e Jesus é grátis…. a salvação é grátis!”
“Por
vezes ouvimos pessoas lamentarem-se de que não conseguem perdoar”
–
afirmou
o Papa, concordando que não é fácil perdoar, porque o nosso
coração é pobre e, só com as nossas forças, não conseguimos
perdoar.
Mas
tornamo-nos capazes de perdão, se nos abrirmos a Deus e acolhermos a
sua misericórdia em nós.
“Desta
forma, amar e perdoar são o sinal concreto de que a fé transformou
o nosso coração, manifestando-se em nós a própria vida de Deus:
amar e perdoar, como Deus ama e perdoa.”
Um
sinal fundamental do Jubileu é o Sacramento da Confissão – disse
ainda o Santo Padre – que nos reconcilia com Deus.
O
Papa Francisco concluiu a sua catequese encorajando os fiéis neste
Ano Santo:
“Portanto,
coragem!
Vivamos
o Jubileu iniciando com estes sinais que comportam uma grande força
de amor.
O
Senhor acompanhar-nos-á para conduzir-nos a fazer experiência de
outros sinais importantes para a nossa vida.”
Resumo
da catequese de hoje do Papa Francisco:
A
misericórdia e o perdão não podem ficar reduzidos a belas
palavras; são vida e dão vida neste Jubileu, se aderirmos de
coração aos sinais que o caracterizam: cruzar a Porta Santa,
abeirar-se do sacramento da Confissão, amar a todos e tudo perdoar.
O
primeiro sinal é a Porta Santa, que eu quis aberta em todas as
dioceses do mundo, para todos os fiéis poderem experimentar a graça
do Jubileu.
Aquela
Porta indica o próprio Jesus, que nos convida a entrar e repousar
n’Ele, mas também nos impele a sair ao encontro dos outros,
levando-lhes o seu abraço de amor e perdão.
Por
isso, não teria grande eficácia o Jubileu, se a porta do nosso
coração não se abrisse para deixar Cristo passar para os outros.
Assim
como a Porta Santa permanece aberta, porque é o sinal do acolhimento
que Deus nos reserva, assim também há-de estar sempre aberta de par
em par a nossa porta, sem excluir ninguém.
Amar
e perdoar são o sinal concreto de que a fé transformou o nosso
coração, manifestando-se em nós a própria vida de Deus: amar e
perdoar, como Deus ama e perdoa.
Por
vezes ouvimos pessoas lamentar-se de que não conseguem perdoar.
É
verdade que não é fácil perdoar, porque o nosso coração é pobre
e, só com as nossas forças, não conseguimos perdoar; mas
tornamo-nos capazes de perdão, se nos abrirmos a Deus e acolhermos a
sua misericórdia em nós.
E
como podemos acolher e sentir a misericórdia de Deus em nós?
Abeirando-nos
do sacramento da Confissão, que nos reconcilia com Deus: vendo o
estado miserável em que nos deixaram os nossos pecados, que
reconhecemos e Lhe confessamos, Ele enche-Se de compaixão ficando
Ele com os nossos pecados e regenerando-nos como seus filhos;
acolhe-nos no seu seio e encoraja-nos a seguir pela estrada do bem.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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