Os
Decretos Presbyterorum Ordinis
e Optatam Totius,
dois documentos
conciliares do Papa Paulo VI dedicados ao ministério e à formação
dos sacerdotes
No
passado dia 20 de Novembro, o Papa Francisco referiu-se a estes
decretos ao
receber os participantes do encontro promovido pela Congregação
para o Clero nos 50 anos destes documentos conciliares.
Relativamente
ao Decreto Optatam Totius sobre a formação sacerdotal,
datado de de 28 de Outubro de 1965, o Papa Francisco considerou como
sendo uma semente que “o Concílio lançou no campo da vida da
Igreja”, a semente da formação inicial e permanente dos
sacerdotes.
Posteriormente,
o Papa Bento XVI, com o Motu Próprio Ministrorum Institutio,
de 16 de Janeiro de 2013, deu uma forma concreta jurídica à
realidade da formação, atribuindo à Congregação para o Clero
também uma competência sobre os seminários.
A
propósito, o Papa Francisco afirmou que “o caminho de santidade de
um padre começa no seminário”.
Precisamente
hoje completam-se 50 anos sobre a publicação do Decreto Presbyterorum Ordinis sobre o ministério e a vida dos sacerdotes.
Relativamente
aos sacerdotes, o Papa Francisco referiu que são anunciadores da
alegria do Evangelho e que, não perdendo as suas próprias raízes e
a cultura do povo onde nasceram, não devem ser “profissionais da
pastoral e da evangelização” que trabalham como se desenvolvessem
uma profissão:
“Faz-se
padre para estar no meio da gente.
O
bem que os padres possam fazer nasce sobretudo da sua proximidade e
de um terno amor pelas pessoas.
Não
são filantropos ou funcionários, mas padres e irmãos.”
E
deixou uma simples pergunta:
“se
o Senhor voltasse hoje, onde me encontraria?”
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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