Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A MISERICÓRDIA DE DEUS ACTUA SEMPRE PARA SALVAR




Na audiência geral de hoje o Papa Francisco continuou com as suas catequeses sobre a misericórdia na perspectiva bíblica
   
   
O Papa aprofundou o trecho tirado do livro do Êxodo (2, 23-25) no qual o Senhor ouve o clamor do seu povo e estabelece uma aliança com ele.

Consequentemente – recordou – a misericórdia divina «não pode permanecer indiferente diante do sofrimento dos oprimidos, do grito de quantos estão submetidos à violência, reduzidos à escravidão, condenados à morte».

De resto, explicou o Pontífice, trata-se de «uma dolorosa realidade que aflige todas as épocas, inclusive a nossa, e que com frequência faz sentir impotentes, tentados a endurecer o coração e a pensar noutra coisa».

Mas, observou o Papa Francisco, «Deus não é indiferente» e «nunca desvia o olhar da dor humana», e «cuida dos pobres, de quantos gritam o seu desespero», «suscitando homens capazes de ouvir o gemido do sofrimento e de agir em prol dos oprimidos».

Porque «muitas coisas boas podem ser feitas», o Papa ofereceu também como de costume algumas sugestões práticas, dirigindo-se por exemplo às famílias nas quais há «irmãos que estão distantes e não se falam», com os votos de que se possam «encontrar, abraçar, perdoar e esquecer as situações desagradáveis».


O resumo da catequese do Papa Francisco:

Como ouvimos no texto da Sagrada Escritura lido ao início, Deus escutou os gemidos dos filhos de Israel na servidão.
Na sua misericórdia, atende o grito de socorro; não desvia o olhar para não ver, não é indiferente ao sofrimento humano.
O Senhor intervém para salvar, suscitando homens capazes de ouvir o gemido do sofrimento e agir em favor dos oprimidos.

Como mediador de libertação para o seu povo, envia Moisés, que vai ter com o Faraó para o convencer a deixar partir Israel e depois guia-o no caminho para a liberdade.
Moisés, quando era menino, fora salvo das águas do rio Nilo pela misericórdia divina; e agora é feito mediador daquela mesma misericórdia a favor do seu povo, permitindo-lhe nascer para a liberdade salvo das águas do Mar Vermelho.
É que a misericórdia de Deus actua sempre para salvar.
Através do seu servo Moisés, o Senhor guia Israel no deserto como se fosse um filho, educa-o na fé e faz aliança com ele criando um vínculo fortíssimo de amor, uma relação semelhante à que existe entre pai e filho e entre marido e esposa.

É uma relação particular, exclusiva, privilegiada de amor, fazendo dos israelitas «um reino de sacerdotes e uma nação santa».
Vede a que ponto chega a misericórdia divina!
Pois bem, é isto mesmo que nós próprios nos tornamos para Deus, deixando-nos salvar por Ele e acolhendo a sua aliança.
A misericórdia divina torna o homem precioso, como um tesouro pessoal que pertence ao Senhor, que Ele guarda e no qual Se compraz.
Tornamo-nos jóias preciosas nas mãos do Pai bom e misericordioso.


Fontes: Santa Sé; L'Osservatore Romano


1 comentário:

  1. Encher de luz o mundo, ser sol e luz - assim definiu o Senhor a missão dos seus discípulos. Levar até aos confins da Terra a boa nova do amor de Deus - a isso devem dedicar a vida, de um modo ou doutro, todos os cristãos.
    Apostolado é levar aos outros a palavra de CRISTO
    O B R I G A D O

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