Na
audiência geral de hoje o Papa Francisco continuou com as suas
catequeses sobre a misericórdia na perspectiva bíblica
O
Papa aprofundou o trecho tirado do livro do Êxodo (2, 23-25) no qual
o Senhor ouve o clamor do seu povo e estabelece uma aliança com ele.
Consequentemente
– recordou – a misericórdia divina «não
pode permanecer indiferente diante do sofrimento dos oprimidos, do
grito de quantos estão submetidos à violência, reduzidos à
escravidão, condenados à morte».
De
resto, explicou o Pontífice, trata-se de «uma
dolorosa realidade que aflige todas as épocas, inclusive a nossa, e
que com frequência faz sentir impotentes, tentados a endurecer o
coração e a pensar noutra coisa».
Mas,
observou o Papa Francisco, «Deus não é
indiferente» e «nunca desvia o olhar
da dor humana», e «cuida dos pobres,
de quantos gritam o seu desespero», «suscitando
homens capazes de ouvir o gemido do sofrimento e de agir em prol dos
oprimidos».
Porque
«muitas coisas boas podem ser feitas»,
o Papa ofereceu também como de costume algumas sugestões práticas,
dirigindo-se por exemplo às famílias nas quais há «irmãos
que estão distantes e não se falam», com os votos de que se
possam «encontrar, abraçar, perdoar e
esquecer as situações desagradáveis».
O
resumo da catequese do Papa Francisco:
Como
ouvimos no texto da Sagrada Escritura lido ao início, Deus escutou
os gemidos dos filhos de Israel na servidão.
Na
sua misericórdia, atende o grito de socorro; não desvia o olhar
para não ver, não é indiferente ao sofrimento humano.
O
Senhor intervém para salvar, suscitando homens capazes de ouvir o
gemido do sofrimento e agir em favor dos oprimidos.
Como
mediador de libertação para o seu povo, envia Moisés, que vai ter
com o Faraó para o convencer a deixar partir Israel e depois guia-o
no caminho para a liberdade.
Moisés,
quando era menino, fora salvo das águas do rio Nilo pela
misericórdia divina; e agora é feito mediador daquela mesma
misericórdia a favor do seu povo, permitindo-lhe nascer para a
liberdade salvo das águas do Mar Vermelho.
É
que a misericórdia de Deus actua sempre para salvar.
Através
do seu servo Moisés, o Senhor guia Israel no deserto como se fosse
um filho, educa-o na fé e faz aliança com ele criando um vínculo
fortíssimo de amor, uma relação semelhante à que existe entre pai
e filho e entre marido e esposa.
É
uma relação particular, exclusiva, privilegiada de amor, fazendo
dos israelitas «um reino de sacerdotes e uma nação santa».
Vede
a que ponto chega a misericórdia divina!
Pois
bem, é isto mesmo que nós próprios nos tornamos para Deus,
deixando-nos salvar por Ele e acolhendo a sua aliança.
A
misericórdia divina torna o homem precioso, como um tesouro pessoal
que pertence ao Senhor, que Ele guarda e no qual Se compraz.
Tornamo-nos
jóias preciosas nas mãos do Pai bom e misericordioso.
Fontes:
Santa Sé; L'Osservatore Romano
Encher de luz o mundo, ser sol e luz - assim definiu o Senhor a missão dos seus discípulos. Levar até aos confins da Terra a boa nova do amor de Deus - a isso devem dedicar a vida, de um modo ou doutro, todos os cristãos.
ResponderEliminarApostolado é levar aos outros a palavra de CRISTO
O B R I G A D O