Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 13 de junho de 2018

NÃO SE CONTENTAR COM A MEDIOCRIDADE





O Papa Francisco iniciou hoje um ciclo de reflexões sobre os mandamentos

   
   
Com uma exortação dirigida sobretudo aos jovens a não se contentarem com a mediocridade, o Papa deu início a um novo ciclo de catequeses sobre os mandamentos na audiência geral de hoje, 13 de Junho.

O Pontífice começou a sua reflexão inspirando-se no episódio evangélico (Marcos 10, 17-21) do encontro de Jesus com o jovem rico.
À pergunta deste último sobre «como poder herdar a vida eterna» o Papa Francisco indicou «o desafio de cada existência: o desejo de uma vida plena, infinita, nobre».
Contudo, um objectivo, advertiu, que com frequência gera equívocos.

"Quantos jovens procuram “viver” e depois destroem-se indo atrás de coisas efémeras."

O Santo Padre propôs um modelo: o beato Pier Giorgio Frassati, que era um jovem e dizia que é preciso viver, não ir vivendo, porque «os medíocres vão vivendo» e para tal motivo «é necessário pedir ao Pai celeste o dom da sadia inquietação para os jovens de hoje».

O Papa frisou as responsabilidades dos adultos, muitas vezes incapazes de oferecer aos jovens modelos maduros de comportamento.
Como poderão os jovens – perguntou-se – seguir-nos na fé, se não nos virem escolher o original, se nos virem habituados às meias-medidas?

"Se os jovens não forem famintos de vida autêntica, para onde irá a humanidade?"




Resumo da catequese do Santo Padre disponibilizado pela Santa Sé:

Começamos hoje um novo ciclo de catequeses sobre os Mandamentos.
Repassaremos as duas Tábuas de Moisés, guiados por Jesus e seguindo os seus passos.
Em cada um dos dez Mandamentos, descobriremos a porta aberta pelo Pai do Céu para que o Senhor Jesus, que a cruzou, nos conduza à vida dos filhos de Deus.
Faremos como aquele homem do Evangelho, o qual, sedento de vida verdadeira, foi ter com Jesus e perguntou: «Que devo fazer para alcançar a vida eterna?» Jesus respondeu, citando uma parte do Decálogo que, aliás, o homem conhecia e já praticava.

E contudo a pergunta feita por aquele homem denota que ele não possuía a vida plena.
Aquele homem tomara consciência dos seus limites, de que lhe faltava qualquer coisa.
Jesus sabe-o e, com a sua resposta, inicia um processo pedagógico procurando guiá-lo até àquilo que lhe falta.
Entretanto a estrada até àquilo que lhe falta passa por aquilo que já tem; é preciso perscrutar o ordinário para nos abrirmos ao extraordinário.
De facto, o próprio Jesus nos avisa: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição».
Veio para isso.
Deve-se partir da realidade para dar um salto para «aquilo que falta»; na realidade, está o trampolim para dar um salto para a vida perfeita: deixar de viver para si mesmo, para as próprias obras, para os próprios bens e – precisamente porque lhe falta a vida plena – deixar tudo para seguir o Senhor.
Se observarmos bem, no convite final de Jesus, a proposta não é pobreza mas riqueza: «terás um tesouro nos Céus; vem e segue-Me».
O Senhor Jesus é a perfeição, o pleno cumprimento dos Mandamentos.


Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano; L’Osservatore Romano



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