Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 6 de março de 2021

III DOMINGO DO TEMPO DA QUARESMA – Ano B

 




e expulsou-os a todos do templo

   


A liturgia do 3º Domingo da Quaresma dá-nos conta da eterna preocupação de Deus em conduzir os homens ao encontro da vida nova. Nesse sentido, a Palavra de Deus que nos é proposta apresenta sugestões diversas de conversão e de renovação.

Na primeira leitura, Deus oferece-nos um conjunto de indicações ("mandamentos") que devem balizar a nossa caminhada pela vida. São indicações que dizem respeito às duas dimensões fundamentais da nossa existência: a nossa relação com Deus e a nossa relação com os irmãos.

Na segunda leitura, o apóstolo Paulo sugere-nos uma conversão à lógica de Deus... É preciso que descubramos que a salvação, a vida plena, a felicidade sem fim não está numa lógica de poder, de autoridade, de riqueza, de importância, mas está na lógica da cruz - isto é, no amor total, no dom da vida até às últimas consequências, no serviço simples e humilde aos irmãos.

No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o "Novo Templo" onde Deus Se revela aos homens e lhes oferece o seu amor. Convida-nos a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu "Evangelho" essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar.


LEITURA I - Ex 20,1-17

Leitura do Livro do Êxodo

Naqueles dias, Deus pronunciou todas estas palavras:

«Eu sou o senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, dessa casa da escravidão.

Não terás outros deuses perante Mim.

Não farás para ti qualquer imagem esculpida, nem figura do que já existe lá no alto dos céus ou cá em baixo na terra ou nas águas debaixo da terra.

Não adorarás outros deuses nem lhes prestarás culto.

Eu, o senhor teu Deus, sou um Deus cioso: castigo a ofensa dos pais nos filhos

até à terceira e quarta geração daqueles que Me ofendem; mas uso de misericórdia até à milésima geração para com aqueles que Me amam e guardam os meus mandamentos.

Não invocarás em vão o nome do Senhor teu Deus, porque o Senhor não deixa sem castigo aquele que invoca o seu nome em vão.

Lembrar-te-ás do dia de sábado, para o santificares.

Durante seis dias trabalharás e levarás a cabo todas as tuas tarefas.

Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus.

Não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo nem a tua serva, nem os teus animais domésticos, nem o estrangeiro que vive na tua cidade.

Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que eles contêm; mas no sétimo dia descansou.

Por isso, o Senhor abençoou e consagrou o dia de sábado.

Honra pai e mãe, a fim de prolongares os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te vai dar.

Não matarás.

Não cometerás adultério.

Não furtarás.

Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.

Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a mulher do teu próximo,

nem o seu servo nem a sua serva, o seu boi ou o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença».


LEITURA II - 1 Cor 1, 22-25

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:

Os judeus pedem milagres e os gregos procuram a sabedoria.

Quanto a nós, pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios; mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder e sabedoria de Deus.

Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.


EVANGELHO - Jo 2, 13-25

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém.

Encontrou no templo os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas e os cambistas sentados às bancas.

Fez então um chicote de cordas e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas e os bois; deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam pombas:

«Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio».

Os discípulos recordaram-se do que estava escrito:

«Devora-me o zelo pela tua casa».

Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe:

«Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?»

Jesus respondeu-lhes:

«Destruí este templo e em três dias o levantarei».

Disseram os judeus:

«Foram precisos quarenta e seis anos para se construir este templo e Tu vais levantá-lo em três dias?»

Jesus, porém, falava do templo do seu corpo.

Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e nas palavras que Jesus dissera.

Enquanto Jesus permaneceu em Jerusalém pela festa da Páscoa, muitos, ao verem os milagres que fazia, acreditaram no seu nome.

Mas Jesus não se fiava deles, porque os conhecia a todos e não precisava de que Lhe dessem informações sobre ninguém:

Ele bem sabia o que há no homem.


Reflexão pelo Padre Manuel Barbosa, scj:


Domingo às 9H30 - Transmissão on-line da Eucaristia Dominical a celebrar na Igreja Paroquial.

[Transmissão no facebook do Grupo de Jovens]


Domingo dia 7 de Março:

- 7º dia do falecimento de Maria Emília Maia da Costa.


Proposta Diocesana para a Caminhada da Quaresma à Páscoa de 2021:

«Todos família. Todos irmãos»

3.º Domingo: A Educação

Na 1.ª leitura do 3.º Domingo da Quaresma, temos o Código da Aliança, que se exprime nas Dez Palavras, cujas regras protegem a fidelidade à mesma Aliança. O Salmo Responsorial recorda-nos que “os preceitos do Senhor valem mais do que o ouro mais fino” (Sl 18/19). A família, no meio desta cultura relativista, pode deixar-se guiar pelos mandamentos, como verdadeira bússola e tábua de salvação, que ensinam a viver e a crescer na liberdade do amor. Aqui podemos dizer que a lei do amor é “um tesouro que vale mais do que o ouro”. A partir dos dez Mandamentos, do dom da Lei, e dentro da pedagogia divina, poderíamos reflectir esta semana sobre a necessária formação ética dos filhos e a urgente Aliança educativa ou pacto educativo entre famílias, escolas, sociedade, de que tantas vezes nos fala o Papa (cf. Papa Francisco, Audiência, 20.5.2015; AL 84; 263-267).

Pode acentuar-se aqui o tesouro da educação e a necessidade de reconstruir um verdadeiro pacto educativo global, de modo que o direito à educação seja respeitado em toda a parte.

Em família, esta é uma ocasião oportuna para:

Realizar a Liturgia Familiar proposta e/ou adaptada.

Colocar no cantinho da oração algum objecto escolar, algum diploma, o calendário escolar…

Recordar, homenagear e agradecer aos nossos educadores (pais, avós, educadores de infância, professores, catequistas, padrinhos, pároco e todos os que têm influência na formação humana e cristã).

Enviar mensagem de agradecimento aos educadores (pais, avós, educadores de infância, professores, catequistas, padrinhos, pároco e todos os que têm influência na formação humana e cristã).

Participar na iniciativa 24 horas para o Senhor que ocorre na sexta-feira e no sábado anteriores ao IV Domingo da Quaresma, de acordo com a proposta paroquial.



Aviso à Comunidade Paroquial:

Decorre desde o dia 20 de Fevereiro a recolha dos Direitos Paroquiais.



Fontes: Dehonianos; Agência Ecclesia


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