INTENÇÃO PELA EVANGELIZAÇÃO:
O sacramento da reconciliação
Intenção de oração pela Evangelização:
Rezemos para que vivamos o sacramento da reconciliação com uma profundidade renovada, para saborear a infinita misericórdia de Deus.
REFLEXÃO
“Jesus Cristo é o Rosto da Misericórdia do Pai”. São estas as palavras que iniciam a Bula de Proclamação do Jubileu da Misericórdia que o Papa Francisco convocou e que decorreu em 2016. A misericórdia não é um sentimento, um afecto ligado a bons movimentos do coração em relação aos outros que sofrem ou fizeram mal, mas é a expressão visível do modo como Deus se relaciona com os seus filhos e filhas. Esta visibilidade foi-nos mostrada plenamente em Jesus, vemo-la descrita nos Evangelhos, mas também a podemos ver manifestada nos muitos modos como, ao longo da história, a Igreja foi sendo dela sinal e experiência. Devemos dar-nos conta disto: é na vida de muitos cristãos que a misericórdia é também visível.
À semelhança de Jesus, o Bom Pastor, este será sempre um convite essencial ao nosso estilo de vida, nas nossas relações connosco, com os outros, com Deus, com a criação, um estilo marcado pelas consequências da autêntica misericórdia, que se constitui como perdão, paz, reconciliação, respeito pelo outro e, essencialmente, a busca incansável da vida e do bem dos mais frágeis, os pecadores, os mais vulneráveis.
Neste mês de Março, mês marcado liturgicamente pela Quaresma, o Santo Padre quer que os cristãos olhem para a importância de celebrar de forma profunda e renovada o perdão de Deus. É necessário redescobrir a graça e a alegria do Sacramento da Reconciliação como uma boa notícia, como um encontro com o amor e a ternura de Deus, que não têm limite. Esta experiência pede atitudes muito concretas: da parte do sacerdote, que seja imagem do Bom Pastor, médico, paciente, acolhedor, guia. Da parte de quem se aproxima do sacramento, que não o encare como um tribunal onde vai prestar contas, mas como um momento de verdadeira transformação da vida, a escola da misericórdia. Porque só perdoados, podemos verdadeiramente perdoar.
ORAÇÃO
Santa Mãe de Deus e nossa Mãe, sobre nós permanecem pousados os teus olhos misericordiosos.
Tu és a primeira que abre a procissão e nos acompanha no testemunho do amor.
És a Mãe da Misericórdia que nos reúne a todos sob a protecção do teu manto.
Confiamo-nos à tua ajuda materna e seguimos a indicação perene que nos dás
de olhar para Jesus, o rosto radiante da misericórdia de Deus.
Ave-Maria…
(adaptada da Carta Apostólica Misericordia et Misera, n. 22)
DESAFIOS PARA O MÊS
Reconhecer as infidelidades a Deus, o exemplo que deveria dar como cristão, para, com humildade, me dispor ao perdão e reconhecer a falta que tenho da ternura de Deus.
Acolher e alegrar-me com o perdão, especialmente com a celebração do Sacramento da Reconciliação.
Criar em mim um hábito espiritual mais frequente de pedir perdão e perdoar, para ser mais imagem da Misericórdia de Deus Pai, em especial com as pessoas com quem estou mais ferido.
Misericordiar. Segundo esta palavra do Papa Francisco, que cada atitude, palavra, gesto seja de cura, ajuda, perdão e proximidade de quem peca e quem sofre.
O VÍDEO DO PAPA – O sacramento da reconciliação
Rezemos para que vivamos o sacramento da reconciliação com uma profundidade renovada, para saborear o perdão e a infinita misericórdia de Deus. E rezemos para que Deus dê à sua Igreja padres misericordiosos e não torturadores.
Papa Francisco – Março 2021
"Quando vou me confessar é para me curar, para curar a minha alma. Para sair com mais saúde espiritual. Para passar da miséria à misericórdia. E o centro da confissão não são os pecados que dizemos, mas o amor divino que recebemos e que sempre precisamos. O centro da confissão é Jesus que nos espera, nos escuta e nos perdoa.
Lembrem-se disto: no coração de Deus, nós estamos antes dos nossos erros. Rezemos para que vivamos o sacramento da reconciliação com uma profundidade renovada, para saborear o perdão e a infinita misericórdia de Deus. E rezemos para que Deus dê à sua Igreja padres misericordiosos e não torturadores.”
Fontes: Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa
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