Semana
de 29 de Dezembro a 5 de Janeiro de 2014
Festa
da Sagrada Família - ANO A
FESTA
DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ
As
leituras deste domingo complementam-se ao apresentar as duas
coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a
família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a
esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.
O
Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor de Deus: o
projecto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a
exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter.
A
família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projecto que
Deus tem para cada pessoa.
A
segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos
gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo.
Esse
amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco
partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas
atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de
serviço.
A
primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas
atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de
concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.
SOLENIDADE
DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
Dia
Mundial da Paz
1
de Janeiro de 2014
Neste
dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que
todas importantes.
Celebra-se,
em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos
convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o
seu “sim” ao projecto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso
libertador.
Celebra-se,
em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI
propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz
no mundo.
Celebra-se,
finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma
caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em
cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em
plenitude.
As
leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas
diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de
celebrações.
Na
primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua
de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos
proporciona a vida em plenitude.
Na
segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que
enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da
escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”.
É
nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que
podemos dirigir-nos a Deus e chamar-Lhe “abbá” (“papá”).
O
Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus
(que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus)
provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra
possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados.
Convida-nos,
também, a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio
libertador de Deus no meio dos homens.
Maria,
a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do
crente que é sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus
sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração
e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de
salvação para o mundo.
Natal:
«DEUS DIZ-SE NA POBREZA DE CRISTO E ESPERA-NOS NA POBREZA
DOS OUTROS»
D. Manuel
Clemente desafiou a fixar o olhar «no presépio continuado deste
mundo»
Lisboa
– 25 dez 2013 (Ecclesia) - D. Manuel Clemente afirmou hoje que o
dia de Natal é a celebração da “encarnação de Deus”
na pobreza de Cristo e um convite a fixar “o olhar no presépio
continuado deste mundo”.
“Deus
diz-se na pobreza de Cristo e espera-nos na pobreza dos outros”,
disse o patriarca de Lisboa na homilia da Missa do Dia de Natal.
Para
D. Manuel Clemente, o presépio “deste mundo” não perde a
sua “qualidade essencial de verdade humilde, transcendente
proximidade e comunhão realizada”.
“Quando
Jesus nasceu no Presépio de Belém, a única luz veio do céu, pois
as da terra iluminavam as cortes de Herodes em Jerusalém ou de César
Augusto em Roma. Isto mesmo apela à conversão do nosso olhar para o
fixarmos no presépio continuado desde mundo em que Deus nasce e aí
mesmo nos espera”, referiu o Patriarca de Lisboa.
“A
resposta às necessidades dos outros é o lugar legítimo da
celebração do Natal”, disse o também presidente da
Conferência Episcopal Portuguesa, na Sé de Lisboa, sublinhando que
o “Verbo encarnado” espera cada cristão “na carne de
quem sofre”.
“Inclinemo-nos
em serviço constante diante de toda a realidade humana em que a
encarnação continua”, afirmou.
Para
D. Manuel Clemente, as “autossuficiências” e o esquecimento das
“insuficiências dos outros” levam ao esquecimento da encarnação
de Cristo.
“Esquecemo-Lo
facilmente quando nos alienamos em autossuficiências desmentidas;
esquecemo-Lo facilmente quando descuidamos a insuficiência dos
outros, as suas necessidades à espera de solidariedade prática e
convicta, de caridade, digamos”, afirmou.
D.
Manuel Clemente presidiu à missa do Dia de Natal na Sé de Lisboa,
concelebrada pelo patriarca emérito D. José Policarpo, o núncio
apostólico em Portugal, D. Rino Passigato, o bispo auxiliar de
Lisboa, D. Nuno Brás, e outros sacerdotes.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Sábado,
dia 04 de Janeiro, às 17:00
Domingo,
dia 05 de Janeiro,
às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira não há atendimento
NOTA
Curso
para Noivos (CPM) na Cripta da Igreja Nova da Trofa com início a
21 de Fevereiro, para todos os casais que se vão unir em matrimónio
durante o próximo ano.
Para
mais informações junto do Pároco Rui Alves.
NOTA
Bênção
dos Casais que completem durante o ano de 2014, 10 anos de
casados (2004), 25 anos de casados (1989), 50 anos de casados (1964),
60 anos de casados (1954), no dia 15 de Junho no Encontro Diocesano a
realizar em Santa Maria da Feira.
Inscrições
até final do mês de Janeiro, junto do Pároco Rui Alves.
EUCARISTIA
de ANO NOVO
Dia
1 de Janeiro
09H00 - Igreja de São Mamede de Coronado
10H30
- Capela de São Bartolomeu
16H00
- Igreja de São Cristóvão do Muro
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