Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 15 de agosto de 2015

ANGELUS DA ASSUNÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA



Pela primeira vez o Papa Francisco fará a recitação do Angelus da Assunção na Praça de São Pedro
[Actualizado às 18H12]




Em 2013 o Papa Francisco tinha ido a Castel Gandolfo para celebrar a missa e encontrar-se com os funcionários das Vilas pontifícias e em 2014 estava na Coreia em visita pastoral.

Na manhã de hoje, foi desta forma que o Papa Francisco iniciou a recitação do Angelus:

Hoje a Igreja celebra uma das festas mais importantes dedicadas à Virgem Maria: a festa da Assunção.
Ao fim da sua vida terrena, a Mãe de Cristo subiu aos céus em corpo e alma, isto é na glória da vida eterna, em plena comunhão com Deus.

No final, o Papa Francisco pediu à todos para que rezarem juntos a nossa Mãe de Deus, para que enquanto se desenvolve o nosso caminho nesta terra, ela nos dirija o seu olhar misericordioso, ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois do nosso exílio terrestre Jesus, o fruto bendito do seu ventre.
Rezemos todos juntos: Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.


O dogma da Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao céu foi definido pelo Papa Pio XXII, através da Constituição Apostólica MUNIFICENTISSIMUS DEUS de 1 de Novembro de 1950.

Antes da recitação de hoje do Papa Francisco, a última que se realizou na Praça de São Pedro a 15 de Agosto foi a recitada, há 61 anos, pelo Papa Pio XII no ano de 1954.






Precisamente há cinquenta anos o Papa Paulo VI recitava o último Angelus antes do encerramento do Concílio Vaticano II.


O momento é propício para ouvir; as palavras de Paulo VI, no Angelos do Domingo dia 15 de Agosto de 1965:

Gostaríamos que o Nosso convite à oração a Maria Santíssima fosse acolhido não só por vós que estais aqui, mas também por quantos Nos ouvem, na Praça de São Pedro e algures, onde quer que este dia de descanso e de alívio seja desfrutado com serenidade de sentimentos e com cordial intimidade de conversas familiares e amigáveis.

O momento é propício para ouvir.
E parece-Nos que a festa da Assunção faz descer do céu uma mensagem muito importante.
É a mensagem da vida futura à vida presente; uma mensagem cheia de luz e de esperança, mas admoestadora acerca do fim ultraterreno da existência humana.
Nós acolheremos esta mensagem e daremos graças a Nossa Senhora que no-la transmite, e que nos recorda como o destino da vida não se encontra fechado no tempo, mas está «além», e que o sentido, o dever principal do nosso caminho no tempo consiste em merecer-nos o Paraíso, onde Ela, Maria, já se encontra na integridade gloriosa do seu ser, de alma e corpo.
Grande lição para nós, se nos esquecêssemos da sorte que nos espera além-túmulo; grande consolação para quem deseja o bem, para quantos trabalham com espírito forte e elevado, para quem sofre, espera e reza.
Do alto Nossa Senhora olha para nós e fala-nos; quanto a nós, com coração confiante, digamos-lhe: Angelus...

Paulo VI
Angelus
Castel Gandolfo, Domingo, 15 Agosto 1965


Fontes: Santa Sé; L'Osservatore Romano; Rádio Vaticano


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