Pela
primeira vez o Papa Francisco fará a recitação do Angelus da
Assunção na Praça de São Pedro
[Actualizado
às 18H12]
Em
2013 o Papa Francisco tinha ido a Castel Gandolfo para celebrar a
missa e encontrar-se com os funcionários das Vilas pontifícias e em
2014 estava na Coreia em visita pastoral.
Na
manhã de hoje, foi desta forma que o Papa Francisco iniciou a
recitação do Angelus:
Hoje
a Igreja celebra uma das festas mais importantes dedicadas à Virgem
Maria: a festa da Assunção.
Ao
fim da sua vida terrena, a Mãe de Cristo subiu aos céus em corpo e
alma, isto é na glória da vida eterna, em plena comunhão com Deus.
No
final, o Papa Francisco pediu à todos para que rezarem juntos a
nossa Mãe de Deus, para que enquanto se desenvolve o nosso caminho
nesta terra, ela nos dirija o seu olhar misericordioso, ilumine o
nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois do nosso
exílio terrestre Jesus, o fruto bendito do seu ventre.
Rezemos
todos juntos: Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.
O
dogma da Assunção de Nossa Senhora em corpo e alma ao céu foi
definido pelo Papa Pio XXII, através da Constituição Apostólica
MUNIFICENTISSIMUS DEUS de 1 de Novembro de 1950.
Antes
da recitação de hoje do Papa Francisco, a última que se realizou
na Praça de São Pedro a 15 de Agosto foi a recitada, há 61 anos,
pelo Papa Pio XII no ano de 1954.
Precisamente
há cinquenta anos o Papa Paulo VI
recitava o último Angelus antes do encerramento do Concílio
Vaticano II.
O
momento é propício para ouvir;
as palavras de Paulo VI, no Angelos do Domingo dia 15 de
Agosto de 1965:
Gostaríamos
que o Nosso convite à oração a Maria Santíssima fosse acolhido
não só por vós que estais aqui, mas também por quantos Nos ouvem,
na Praça de São Pedro e algures, onde quer que este dia de descanso
e de alívio seja desfrutado com serenidade de sentimentos e com
cordial intimidade de conversas familiares e amigáveis.
O
momento é propício para ouvir.
E
parece-Nos que a festa da Assunção faz descer do céu uma mensagem
muito importante.
É
a mensagem da vida futura à vida presente; uma mensagem cheia de luz
e de esperança, mas admoestadora acerca do fim ultraterreno da
existência humana.
Nós
acolheremos esta mensagem e daremos graças a Nossa Senhora que no-la
transmite, e que nos recorda como o destino da vida não se encontra
fechado no tempo, mas está «além», e que o sentido, o dever
principal do nosso caminho no tempo consiste em merecer-nos o
Paraíso, onde Ela, Maria, já se encontra na integridade gloriosa do
seu ser, de alma e corpo.
Grande
lição para nós, se nos esquecêssemos da sorte que nos espera
além-túmulo; grande consolação para quem deseja o bem, para
quantos trabalham com espírito forte e elevado, para quem sofre,
espera e reza.
Do
alto Nossa Senhora olha para nós e fala-nos; quanto a nós, com
coração confiante, digamos-lhe: Angelus...
Paulo
VI
Angelus
Castel Gandolfo, Domingo, 15 Agosto 1965
Angelus
Castel Gandolfo, Domingo, 15 Agosto 1965
Fontes:
Santa Sé; L'Osservatore Romano;
Rádio Vaticano
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