Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

domingo, 16 de agosto de 2015

Boletim Paroquial nº 162

Semana de 16 a 23 de Agosto de 2015
20º Domingo do Tempo Comum - Ano B


PÃO” DA VIDA PLENA E DEFINITIVA

A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum repete o tema dos últimos domingos: Deus quer oferecer aos homens, em todos os momentos da sua caminhada pela terra, o “pão” da vida plena e definitiva.
Naturalmente, os homens têm de fazer a sua escolha e de acolher esse dom.
  
  
No Evangelho, Jesus reafirma que o objectivo final da sua missão é dar aos homens o “pão da vida”.
Para receber essa vida, os discípulos são convidados a “comer a carne” e a “beber o sangue” de Jesus – isto é, a aderir à sua pessoa, a assimilar o seu projecto, a interiorizar a sua proposta.
A Eucaristia cristã (o “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus) é um momento privilegiado de encontro com essa vida que Jesus veio oferecer.

A primeira leitura oferece-nos uma parábola sobre um banquete preparado pela “senhora sabedoria” para os “simples” e para os que querem vencer a insensatez.
Convida-nos à abertura aos dons de Deus e à disponibilidade para acolher a vida de Deus (o “pão de Deus que desce do céu”).

A segunda leitura lembra aos cristãos a sua opção por Cristo (aquele Cristo que o Evangelho de hoje chama “o pão de Deus que desceu do céu para a vida do mundo”).
Convida-os a não adormecerem, a repensarem continuamente as suas opções e os seus compromissos, a não se deixarem escorregar pelo caminho da facilidade e do comodismo, a viverem com empenho e entusiasmo o seguimento de Cristo, a empenharem-se no testemunho dos valores em que acreditam.


BISPO DE LEIRIA-FÁTIMA APELA UMA ATITUDE MAIS SOLIDÁRIA DA EUROPA

Fátima, Santarém, 13 ago 2015 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima e a directora da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM) dizem que a Igreja em Portugal está disponível para acolher refugiados nas suas infraestruturas.

No tempo dos regressados de África, que foram 600 mil, abriram-se casas, seminários que acolheram os retornados durante muito tempo até poderem sistematizar a sua vida. Penso que a Igreja estará aberta para isso e fará todo o esforço”, disse D. António Marto, numa conferência de imprensa integrada na peregrinação internacional do 13 de Agosto.

A directora da OCPM, Eugénia Quaresma, revelou que existem casas de ordens religiosas que “precisam de novos rumos” e se tiverem esta capacidade de acolhimento podem ser uma mais-valia.

Por isso, a responsável destacou a importância de “sensibilizar as comunidades cristãs” que pode não estar “unida” na questão do acolhimento de refugiados porque estas casas poderão precisar de voluntários.

É preciso criar unidade de pensamento na hospitalidade”, comentou Eugénia Quaresma, que deu conta de email enviados à OCPM de pessoas “preocupadas” com a reinstalação de 1500 refugiados "porque vêm viver à conta do Estado".

A peregrinação dos dias 12 e 13 de Agosto ao Santuário de Fátima tem este ano como tema “Formamos um só corpo” e coincide anualmente com a peregrinação do Migrante e Refugiado, integrada na 43.ª Semana Nacional das Migrações até este domingo.

D. António Marto destacou a experiência “viva e bela” de uma Igreja Católica sem fronteiras, da “cultura do encontro entre povos, etnias e culturas”.

Na conferência de imprensa de apresentação da peregrinação anual do migrante e refugiado ao Santuário mariano da Cova da Iria, o bispo da Diocese de Leiria-Fátima alertou também que a Europa “não pode ficar a olhar para o lado” e ignorar a tragédia humanitária que se não tem uma resposta “destrói os fundamentos” que estão na base do “humanismo europeu e da própria União Europeia”.

Neste contexto, o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa disse ainda que a Europa deve “aprender” com o exemplo de países “muito mais pobres” que estão a acolher os imigrantes e refugiados como a Jordânia e o Curdistão Iraquiano.

Na sua pobreza acolheu dois milhões e meio de refugiados têm muitos menos recursos económicos e financeiros que a Europa mas tem um coração maior, mais acolhedor e mais aberto capaz de repartir com quem é pobre”, contextualizou.

Eugénia Quaresma destacou que os refugiados e migrantes são “porta-vozes e denunciam” a desigualdade social, os conflitos, as perseguições, a pobreza”.

A Igreja nas diferentes parte do mundo, nas suas diferentes estruturas e carismas está a socorrer, alimentar, vestir, a dar a primeira assistência”, observou pedindo que os “migrantes e refugiados” como pessoas “protagonista de fé”.

O Bispo das Forças Armadas e Segurança, que preside à Peregrinação Internacional de Agosto, agradeceu aos missionários que juntos dos emigrantes mantêm “acesa a vela baptismal” e as “ligações às origens”.

A Igreja, antes do Estado e de outros organismos, ajuda os migrantes e partilha a grande paróquia de cristãos no mundo”, afirmou D. Manuel Linda, que agradeceu ainda aos meios de comunicação social o trabalho de sensibilização das comunidades portuguesas no mundo e transmitir aos jovens a “ideia da missionação”.


Papa: «OBSESSÃO PELO LUCRO» ESTÁ A TORNAR AS PESSOAS «ESCRAVAS DO TRABALHO»
Um «vírus cruel» que ameaça os tempos de descanso e em família, diz Francisco

Cidade do Vaticano, 12 ago 2015 (Ecclesia) – O Papa lembrou hoje no Vaticano os “milhões de homens, mulheres e também crianças” que são neste tempo “escravos do trabalho”, durante a habitual audiência pública com peregrinos de todo o mundo.

Durante a sua intervenção, na Ala Paulo VI, Francisco abordou em especial a situação das famílias, cujos tempos de festa, de descanso e convívio são postos em causa pela “ideologia do lucro e do consumo”.

A obsessão pelo lucro económico e pela eficiência da técnica metem em risco o ritmo humano da vida”, apontou o Papa argentino, lembrando que o descanso e a festa “são momentos em família, no meio da engrenagem produtiva”.

E por isso “fazem muito bem”, acrescentou.

No que diz respeito ao domingo, e ao facto de ele hoje estar cada vez transformado em mais um dia de trabalho, Francisco frisou que se trata de um tempo “sagrado porque recorda aos homens e mulheres que foram feitos à imagem e semelhança de Deus, o qual não é escravo do trabalho, mas antes Senhor”.

O tempo de repouso, sobretudo o dominical, destina-se a podermos apreciar aquilo que não se produz nem se consome, que não se compra nem se vende”, recordou.

O Papa criticou uma mentalidade economicista que “quer devorar também o descanso”, actualmente “tantas vezes reduzido a um negócio, a um modo de ganhar e de gastar dinheiro”.

Mas é por isto que trabalhamos? A ganância do consumismo, que leva ao desperdício, é um vírus cruel que, entre outras coisas, faz-nos chegar ao fim mais cansados do que antes. Prejudica o verdadeiro trabalho e consome a vida. Estes ritmos desregulados do descanso fazem vítimas, sobretudo entre os jovens”, alertou.

Durante as próximas audiências públicas com os peregrinos, Francisco vai continuar a abordar as dimensões que marcam o quotidiano das famílias, como a festa, o trabalho e a oração.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 18 de Agosto, às 19:00 – 1º Anivº José Carlos da Costa Pereira
Sábado, dia 22 de Agosto, às 17:00
Domingo, dia 23 de Agosto, às 09:15

Terça-feira, dia 25 de Agosto, às 19:00
Sábado, dia 29 de Agosto, às 17:00
Domingo, dia 30 de Agosto, às 09:15

Terça-feira, dia 1 de Setembro, às 19:00
Sábado, dia 5 de Setembro, às 17:00
Domingo, dia 6 de Setembro, às 09:15

NOTAS
As paróquias da Vigararia Trofa/Vila do Conde estão a organizar um passeio dedicado às Famílias para o próximo dia 13 de Setembro, com destino ao Sameiro – Braga.
Este dia está programado da seguinte forma:
08H30 – Saída de lugar a designar
10H00 – Chegada a Braga
12H30 - Almoço partilhado
14H30 - Tarde recreativa
17H00 – Eucaristia, com Consagração e Bênção das Famílias
18H30 - Regresso
O Custo por pessoa será de 6,00€.
Todos os que estiverem interessados devem fazer a sua inscrição no final das Eucaristias na Sacristia até ao dia 23 de Agosto, junto da Dª Isabel, contudo agradecia que o fizessem o mais breve possível, no sentido de poder reservar os autocarros com a devida antecedência.
Seria bom que a nossa Comunidade, uma vez mais, estivesse bem representada nesta iniciativa.

De 18 de Agosto a 4 de Setembro estarei ausente.
Qualquer assunto urgente a tratar é favor contactar o Sr. Padre Manuel.



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