Semana
de 16 a 23 de Agosto de 2015
20º
Domingo do Tempo Comum - Ano B
“PÃO”
DA VIDA PLENA E DEFINITIVA
A
liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum repete o tema dos últimos
domingos: Deus quer oferecer aos homens, em todos os momentos da sua
caminhada pela terra, o “pão” da vida plena e definitiva.
Naturalmente,
os homens têm de fazer a sua escolha e de acolher esse dom.
No
Evangelho, Jesus reafirma
que o objectivo final da sua missão é dar aos homens o “pão da
vida”.
Para
receber essa vida, os discípulos são convidados a “comer a carne”
e a “beber o sangue” de Jesus – isto é, a aderir à sua
pessoa, a assimilar o seu projecto, a interiorizar a sua proposta.
A
Eucaristia cristã (o “comer a carne” e “beber o sangue” de
Jesus) é um momento privilegiado de encontro com essa vida que Jesus
veio oferecer.
A
primeira leitura
oferece-nos uma parábola sobre um banquete preparado pela “senhora
sabedoria” para os “simples” e para os que querem vencer a
insensatez.
Convida-nos
à abertura aos dons de Deus e à disponibilidade para acolher a vida
de Deus (o “pão de Deus que desce do céu”).
A
segunda leitura lembra
aos cristãos a sua opção por Cristo (aquele Cristo que o Evangelho
de hoje chama “o pão de Deus que desceu do céu para a vida do
mundo”).
Convida-os
a não adormecerem, a repensarem continuamente as suas opções e os
seus compromissos, a não se deixarem escorregar pelo caminho da
facilidade e do comodismo, a viverem com empenho e entusiasmo o
seguimento de Cristo, a empenharem-se no testemunho dos valores em
que acreditam.
BISPO
DE LEIRIA-FÁTIMA APELA UMA ATITUDE MAIS SOLIDÁRIA DA EUROPA
Fátima,
Santarém, 13 ago 2015 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima
e a directora da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM)
dizem que a Igreja em Portugal está disponível para acolher
refugiados nas suas infraestruturas.
“No
tempo dos regressados de África, que foram 600 mil, abriram-se
casas, seminários que acolheram os retornados durante muito tempo
até poderem sistematizar a sua vida. Penso que a Igreja estará
aberta para isso e fará todo o esforço”, disse D. António Marto,
numa conferência de imprensa integrada na peregrinação
internacional do 13 de Agosto.
A
directora da OCPM, Eugénia Quaresma, revelou que existem casas de
ordens religiosas que “precisam de novos rumos” e se tiverem esta
capacidade de acolhimento podem ser uma mais-valia.
Por
isso, a responsável destacou a importância de “sensibilizar as
comunidades cristãs” que pode não estar “unida” na questão
do acolhimento de refugiados porque estas casas poderão precisar de
voluntários.
“É
preciso criar unidade de pensamento na hospitalidade”, comentou
Eugénia Quaresma, que deu conta de email enviados à OCPM de pessoas
“preocupadas” com a reinstalação de 1500 refugiados "porque
vêm viver à conta do Estado".
A
peregrinação dos dias 12 e 13 de Agosto ao Santuário de Fátima
tem este ano como tema “Formamos um só corpo” e coincide
anualmente com a peregrinação do Migrante e Refugiado, integrada na
43.ª Semana Nacional das Migrações até este domingo.
D.
António Marto destacou a experiência “viva e bela” de uma
Igreja Católica sem fronteiras, da “cultura do encontro entre
povos, etnias e culturas”.
Na
conferência de imprensa de apresentação da peregrinação anual do
migrante e refugiado ao Santuário mariano da Cova da Iria, o bispo
da Diocese de Leiria-Fátima alertou também que a Europa “não
pode ficar a olhar para o lado” e ignorar a tragédia humanitária
que se não tem uma resposta “destrói os fundamentos” que estão
na base do “humanismo europeu e da própria União Europeia”.
Neste
contexto, o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa
disse ainda que a Europa deve “aprender” com o exemplo de países
“muito mais pobres” que estão a acolher os imigrantes e
refugiados como a Jordânia e o Curdistão Iraquiano.
“Na
sua pobreza acolheu dois milhões e meio de refugiados têm muitos
menos recursos económicos e financeiros que a Europa mas tem um
coração maior, mais acolhedor e mais aberto capaz de repartir com
quem é pobre”, contextualizou.
Eugénia
Quaresma destacou que os refugiados e migrantes são “porta-vozes e
denunciam” a desigualdade social, os conflitos, as perseguições,
a pobreza”.
“A
Igreja nas diferentes parte do mundo, nas suas diferentes estruturas
e carismas está a socorrer, alimentar, vestir, a dar a primeira
assistência”, observou pedindo que os “migrantes e refugiados”
como pessoas “protagonista de fé”.
O
Bispo das Forças Armadas e Segurança, que preside à Peregrinação
Internacional de Agosto, agradeceu aos missionários que juntos dos
emigrantes mantêm “acesa a vela baptismal” e as “ligações às
origens”.
“A
Igreja, antes do Estado e de outros organismos, ajuda os migrantes e
partilha a grande paróquia de cristãos no mundo”, afirmou D.
Manuel Linda, que agradeceu ainda aos meios de comunicação social o
trabalho de sensibilização das comunidades portuguesas no mundo e
transmitir aos jovens a “ideia da missionação”.
Papa:
«OBSESSÃO PELO
LUCRO» ESTÁ A TORNAR AS PESSOAS «ESCRAVAS DO TRABALHO»
Um
«vírus cruel» que ameaça os tempos de descanso e em família, diz
Francisco
Cidade
do Vaticano, 12 ago 2015 (Ecclesia) – O Papa lembrou hoje no
Vaticano os “milhões de homens, mulheres e também crianças”
que são neste tempo “escravos do trabalho”, durante a habitual
audiência pública com peregrinos de todo o mundo.
Durante
a sua intervenção, na Ala Paulo VI, Francisco abordou em especial a
situação das famílias, cujos tempos de festa, de descanso e
convívio são postos em causa pela “ideologia do lucro e do
consumo”.
“A
obsessão pelo lucro económico e pela eficiência da técnica metem
em risco o ritmo humano da vida”, apontou o Papa argentino,
lembrando que o descanso e a festa “são momentos em família, no
meio da engrenagem produtiva”.
E
por isso “fazem muito bem”, acrescentou.
No
que diz respeito ao domingo, e ao facto de ele hoje estar cada vez
transformado em mais um dia de trabalho, Francisco frisou que se
trata de um tempo “sagrado porque recorda aos homens e mulheres que
foram feitos à imagem e semelhança de Deus, o qual não é escravo
do trabalho, mas antes Senhor”.
“O
tempo de repouso, sobretudo o dominical, destina-se a podermos
apreciar aquilo que não se produz nem se consome, que não se compra
nem se vende”, recordou.
O
Papa criticou uma mentalidade economicista que “quer devorar também
o descanso”, actualmente “tantas vezes reduzido a um negócio, a
um modo de ganhar e de gastar dinheiro”.
“Mas
é por isto que trabalhamos? A ganância do consumismo, que leva ao
desperdício, é um vírus cruel que, entre outras coisas, faz-nos
chegar ao fim mais cansados do que antes. Prejudica o verdadeiro
trabalho e consome a vida. Estes ritmos desregulados do descanso
fazem vítimas, sobretudo entre os jovens”, alertou.
Durante
as próximas audiências públicas com os peregrinos, Francisco vai
continuar a abordar as dimensões que marcam o quotidiano das
famílias, como a festa, o trabalho e a oração.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Sábado,
dia 22 de Agosto, às 17:00
Domingo,
dia 23 de Agosto, às 09:15
Terça-feira,
dia 25 de
Agosto,
às 19:00
Sábado,
dia 29
de Agosto, às 17:00
Domingo,
dia 30 de Agosto, às 09:15
Terça-feira,
dia 1 de Setembro,
às 19:00
Sábado,
dia 5
de Setembro,
às 17:00
Domingo,
dia 6 de Setembro, às 09:15
NOTAS
As
paróquias da Vigararia Trofa/Vila do Conde estão a organizar um
passeio dedicado às Famílias para o próximo dia 13 de Setembro,
com destino ao Sameiro – Braga.
Este
dia está programado da seguinte forma:
08H30
– Saída de lugar a designar
10H00
– Chegada a Braga
12H30
- Almoço partilhado
14H30
- Tarde recreativa
17H00
– Eucaristia, com Consagração e Bênção das Famílias
18H30
- Regresso
O
Custo por pessoa será de 6,00€.
Todos
os que estiverem interessados devem fazer a sua inscrição no final
das Eucaristias na Sacristia até ao dia 23 de Agosto, junto da Dª
Isabel, contudo agradecia que o fizessem o mais breve possível, no
sentido de poder reservar os autocarros com a devida antecedência.
Seria
bom que a nossa Comunidade, uma vez mais, estivesse bem representada
nesta iniciativa.
De
18 de Agosto a 4 de Setembro estarei ausente.
Qualquer
assunto urgente a tratar é favor contactar o Sr. Padre Manuel.
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