Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

EM FAMÍLIA APRENDE-SE A REZAR A DEUS COM AMOR




O Papa Francisco, depois de anteriormente ter dissertado sobre duas dimensões do ritmo de vida familiar: a festa e o trabalho, abordou hoje o tempo da oração
  
  
O Papa Francisco concedeu esta manhã a sua centésima audiência geral no Vaticano.
Desde 10 de Dezembro de 2014 tem vindo a desenvolver as suas catequeses sobre o tema do próximo Sínodo, a Família.


O resumo da catequese de hoje:

Na vida da família, além das horas de trabalho e dos momentos de festa, há também o tempo da oração.
Sabemos como o tempo é sempre pouco; nunca chega para tudo.
É frequente ouvir este lamento: «Devia rezar mais…, mas não tenho tempo».

Quem tem uma família, aprende a resolver uma equação que nem os grandes matemáticos conseguem: dentro das vinte e quatro horas do dia, fazem entrar o dobro.
Há pais e mães que merecem o Prémio Nobel por isso!
O segredo está no afecto que provam pelos seus.

Daí a pergunta: Pensamos em Deus apenas como um Ser imenso, o Omnipotente que tudo criou, o Juiz que tudo vê e controla? Ou vemos Deus como uma carícia que nos dá e mantém a vida, uma carícia da qual nem a morte nos pode separar.
Só neste caso nos sentimos felizes, senão mesmo confusos, porque Deus pensa em nós e nos ama.

Um coração possuído pelo afecto de Deus é capaz de tornar oração até um pensamento sem palavras, uma invocação diante duma Imagem sacra, um beijo para Jesus na Igreja.
É belo ver as mães ensinando aos filhos pequeninos a mandar um beijo a Jesus ou à sua Mãe bendita.

Está aqui o espírito da oração, que nos leva a arranjar tempo para Deus, fazendo-nos sair da obsessão duma vida onde sempre falta tempo, para encontrar a paz das coisas necessárias.
E a coisa verdadeiramente essencial, a «parte melhor» do tempo é aquela em que se escuta o Senhor, como fez Maria de Betânia.

Na oração da família, em seus momentos mais fortes e nas vicissitudes mais difíceis, entregamos-nos uns aos outros, para que todos sejamos protegidos pelo amor de Deus”.

O Evangelho, lido e meditado na Família, é como um pão bom que nutre o coração de todos de manhã até a noite.
Quando formos para a mesa, aprendamos a rezar juntos, com simplicidade: é Jesus que vem à nós.
Uma coisa que levo no coração e que vi nas cidades: muitas crianças ainda não aprenderam a fazer o sinal da Cruz.
Mães, pais, ensinem suas crianças a rezar e a fazer o sinal da Cruz; é um dever muito bonito dos pais!”.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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