Solidariedade
na solidão
e
Seminaristas e noviços
-
as intenções de oração do Papa para o mês de Junho
A
intenção universal:
Solidariedade
na solidão
Para
que os idosos, os marginalizados e as pessoas sós encontrem, mesmo
nas grandes cidades, espaços de convívio e solidariedade.
[…]
Contudo há também a realidade do abandono dos idosos: quantas vezes
se descartam os idosos com atitudes de abandono que são uma
verdadeira e própria eutanásia oculta!
É
o efeito da cultura do descarte que tanto mal faz ao nosso mundo.
Descartam-se
as crianças, descartam-se os jovens porque não têm trabalho e
descartam-se os idosos sob o pretexto de manter um sistema económico
«equilibrado», no centro do qual não está a pessoa humana, mas o
dinheiro.
Todos
nós somos chamados a combater esta venenosa cultura do descarte!
Nós,
cristãos, juntamente com todas as pessoas de boa vontade, somos
chamados a construir, com paciência, uma sociedade diversa, mais
acolhedora, mais humana, mais inclusiva, que não tenha necessidade
de descartar quem é frágil no corpo e na mente; mais, uma sociedade
que mede o próprio «passo» precisamente por estas pessoas.
Como
cristãos e como cidadãos, somos chamados a imaginar, com fantasia e
sapiência, os caminhos para enfrentar este desafio.
Um
povo que não guarda os avós e não os trata bem é um povo que não
tem futuro!
Porque
não tem futuro?
Porque
perde a memória, e se separa das próprias raízes.
Mas
atenção! Vós tendes a responsabilidade de manter vivas estas
raízes em vós mesmos!
Com
a oração, a leitura do Evangelho, as obras de misericórdia.
Assim,
permanecemos como árvores vivas, que, mesmo na velhice, não cessam
de dar fruto.
Uma
das coisas mais belas da vida de família, da nossa vida humana de
família, é acariciar uma criança e deixar-se acariciar por um avô
e por uma avó.
Obrigado!
ENCONTRO
COM OS IDOSOS E AVÓS
PAPA
FRANCISCO, 28 de Setembro de 2014
A
intenção pela evangelização: Seminaristas
e noviços
Para
que os seminaristas, os noviços e as noviças encontrem formadores
que vivam a alegria do Evangelho e os preparem com sabedoria para a
sua missão.
[…]
Para
ser testemunha jubilosa do Evangelho é preciso ser autêntico,
coerente.
E
esta é outra palavra que desejo dizer-vos: autenticidade.
Jesus
insistia tanto contra os hipócritas: hipócritas, os que pensam
sub-repticiamente; aqueles que — falando com clareza — têm duas
caras.
Falar
de autenticidade aos jovens não custa, porque os jovens — todos —
têm esta vontade de ser autênticos, coerentes.
E
todos vós sentis repugnância quando encontrais padres que não são
autênticos, ou freiras que não são autênticas!
Esta
é uma responsabilidade em primeiro lugar dos adultos, dos
formadores.
E
de vós formadores que estais aqui: dar um exemplo de coerência aos
mais jovens.
Queremos
jovens coerentes? Sejamos nós coerentes!
Ao
contrário, o Senhor nos dirá o que dizia dos fariseus ao povo de
Deus: «Fazei o que dizem, mas não o que fazem!».
Coerência
e autenticidade!
Mas
também vós, por vossa vez, procurai seguir este caminho.
Eu
digo sempre o que afirmava são Francisco de Assis: Cristo
convidou-nos a anunciar o Evangelho também com a palavra.
A
frase é assim: «Anunciai o Evangelho sempre.
E,
se for necessário, com as palavras».
O
que significa isto?
Anunciar
o Evangelho com a autenticidade de vida, com a coerência de vida.
Mas
neste mundo ao qual as riquezas fazem tanto mal, é necessário que
nós sacerdotes, que nós freiras, que todos nós, sejamos coerentes
com a nossa pobreza!
Mas
quando se vê que o primeiro interesse de uma instituição educativa
ou paroquial ou de qualquer outra é o dinheiro, isto não é bom.
Não
é bom! É uma incoerência!
Devemos
ser coerentes, autênticos.
Por
este caminho, fazemos o que diz são Francisco: anunciemos o
Evangelho com o exemplo, depois com as palavras!
Mas
antes de tudo é na nossa vida que os outros devem poder ler o
Evangelho!
Também
aqui sem receio, com os nossos defeitos que procuramos corrigir, com
os nossos limites que o Senhor conhece, mas também com a nossa
generosidade, deixando que Ele aja em nós.
[…]
ENCONTRO
COM OS SEMINARISTAS, OS NOVIÇOS E AS NOVIÇAS
PAPA
FRANCISCO, 6 de Julho de 2013
ORAÇÃO
Deus,
nosso Pai,
a
essência do ser humano é ter sido criado para a relação e para o
amor,
fonte
da verdadeira alegria.
Tantos
dos teus filhos vivem em solidão,
os
mais idosos, os marginalizados,
sem
ninguém com quem partilhar as alegrias e dificuldades.
Faz
com que o meu coração se aproxime de quem mais precisa de gestos de
atenção.
Peço-te,
neste mês,
por
todos os que são responsáveis pela formação dos sacerdotes e
religiosos,
para
que sejam um claro exemplo de vida marcada pelo Evangelho.
Pai
Nosso; Avé Maria; Glória…
DESAFIOS
PARA ESTE MÊS
- Aproximar-se de familiares e conhecidos que vivem sós e ajudá-los nas suas necessidades.
- Procurar instituições que possam dar resposta a situações de desamparo que encontro à minha volta.
- Rezar pelos formadores dos seminaristas e noviços, e dar a conhecer a importância desta intenção.
O
VÍDEO DO PAPA - Solidariedade nas cidades
Para
que os idosos, os marginalizados e as pessoas sós encontrem, mesmo
nas grandes cidades, espaços de convívio e solidariedade.
Papa
Francisco
Junho
2016
Fontes:
Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa
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