Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 4 de junho de 2016

PARA ONDE APONTA O CORAÇÃO DO SACERDOTE

Na missa da solenidade do Sagrado Coração de Jesus e de encerramento do Jubileu dos Sacerdotes o Santo Padre recordou que Deus e as pessoas são os dois pólos do ministério sacerdotal
   
   
No âmbito do Ano Santo da Misericórdia, os sacerdotes celebraram o seu Jubileu nos passados dias 2 e 3 de Junho.

Foi o Papa Francisco que na quinta-feira, 2 de Junho, conduziu as três meditações em um retiro espiritual nas Basílicas de S. Paulo Fora de Muros, S. Pedro e S. João de Latrão.

Na manhã do dia seguinte, Sexta-feira 3 de Junho, os sacerdotes participaram da missa na Praça S. Pedro.

Na homilia os sacerdotes ouviram o Santo Padre propor três acções para a caridade: procurar, incluir e alegrar-se.

«Uma pergunta que nós sacerdotes deveríamos fazer a nós mesmos muitas vezes: para onde está orientado o meu coração?».

Com efeito, no meio de mil actividades com as quais frequentemente se enche o dia de um sacerdote é essencial manter firmes as «duas direcções» rumo às quais se deve convergir «o coração do pastor»: o Senhor e as pessoas.
O coração do sacerdote não é «um coração volúvel» que «se deixa atrair pela sugestão do momento ou que vai aqui e ali em busca de consensos».
Pelo contrário, é «um coração firme no Senhor, aberto e disponível aos irmãos».

O Papa falou de um coração em busca, que não se deixa «assustar pelos riscos» e «sem temor aventura-se fora do redil e dos horários de trabalho» a fim de «encontrar a «ovelha tresmalhada».
O sacerdote imaginado pelo Papa Francisco «não exige o pagamento de horas extraordinárias» nem «privatiza os tempos e os espaços», nem sequer é «ciumento da sua tranquilidade legítima», e nem sequer «defende as próprias comodidades» e «o seu bom nome».
Sem temer críticas, «está pronto para correr riscos» e não se deixa deter por desilusões e dificuldades.
Mais que a um «contabilista do espírito» ou a um «inspector do rebanho» assemelha-se a um «bom Samaritano» que «deixa as portas abertas» a todos.

E como todo o bom cristão «está sempre em saída de si mesmo».
Não despreza ninguém mas «para todos está pronto a sujar as mãos».
Rejeita «os mexericos, os julgamentos e os venenos» e «com paciência acompanha os passos das pessoas».
Em síntese, é «um homem que sabe incluir» porque «é feliz de ser um canal de misericórdia» entre Deus e os outros.






Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano; L'Osservatore Romano


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